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DESENVOLVIMENTO RURAL ENDÓGENO EM AMBIENTES DE MONTANHA A PARTIR DO ENVOLVIMENTO DAS REDES RURAIS EM LAÇOS DE RECIPROCIDADE

Autores

  • Nadia Jarouche Aun UFRRJ
  • Renato Embrapa Agrobiologia
  • Orlando Instituto Politécnico de Bragança (IPB)

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v42.65251

Resumo

O objetivo deste artigo é aproximar a teoria da reciprocidade da metodologia de análise das redes rurais, no contexto do desenvolvimento rural endógeno em ambientes de montanha. A principal ideia que sustenta o conceito de redes rurais é dar um novo significado à expressão ‘desenvolvimento rural’. Essa ressignificação surge a partir da constatação da diversidade de territórios e das frequentes movimentações/migrações populacionais, tornando a fronteira entre rural e urbano cada vez mais invisível. E, a partir dessa constatação, surge a necessidade de uma nova metodologia que consiga, ao mesmo tempo, olhar para os espaços por meio do conceito de redes e pensar o desenvolvimento como algo além das trocas mercantis. A proposta de aproximar a teoria da reciprocidade desse contexto tem o objetivo de aprofundar o entendimento acerca das organizações sociais, seu funcionamento e as interconexões que são criadas dentro dos grupos. Ambas as teorias possuem pontos de convergência, um deles é a conexão com o território na formulação, aplicação e análise de políticas públicas. Um segundo ponto é a percepção dos espaços a partir do conceito de redes sociais. Assim, é na junção de pensamentos muito próximos que esse artigo busca analisar novas formas de ocupação dos territórios rurais, especialmente aqueles em regiões montanhosas, de forma a contribuir para a construção de conhecimentos nos cenários das políticas públicas e do desenvolvimento rural endógeno.

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Publicado

2022-05-27

Versões

Como Citar

JAROUCHE AUN, N.; LINHARES DE ASSIS, R.; RODRIGUES, O. DESENVOLVIMENTO RURAL ENDÓGENO EM AMBIENTES DE MONTANHA A PARTIR DO ENVOLVIMENTO DAS REDES RURAIS EM LAÇOS DE RECIPROCIDADE. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 42, n. 01, 2022. DOI: 10.5216/bgg.v42.65251. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/65251. Acesso em: 22 dez. 2024.