DESIGUALDADES SÓCIO-ESPACIAIS, DEMOCRACIA E GESTÃO METROPOLITANA: ANÁLISE DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL EM GOIÂNIA (1997-2007) - DOI 10.5216/bgg.v28i2.5743

Autores

  • Adão Francisco de Oliveira Universidade Federal de Goiás
  • Eguimar Felicio Chaveiro Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v28i2.5743

Resumo

O desenvolvimento urbano de Goiânia e a sua conseqüente formação metropolitana resultou na constituição de uma série de novos problemas sócio-territoriais. Destes, chama a atenção a irradiação das desigualdades, explícitas nesta nova "ordem" (ou caos?) pela descentralização dos investimentos imobiliários de luxo – tais como os condomínios para a classe média-alta – e pelos de mercado em geral. Com isto, os recantos da cidade passaram a reproduzir a relação

isotopia-heterotopia, ou seja, as formas e condições da referência urbana e a sua diferença. Contudo, na diferença destaca-se a segregação sócio-espacial, tornando-se no principal desafio a ser superado pelo esforço metropolitano. Para tanto, a Constituição da República de 1988 muniu a institucionalidade com uma série de dispositivos que causam a descentralização administrativa e a democratização das decisões das políticas públicas. Um dos principais sentidos para isso é absorver a potencialidade das sócio-lógicas (Lefebvre, 1999) na resolução dos problemas e, conseqüentemente, dos conflitos sociais. Diante disso, este trabalho pretende responder como que as gestões municipais de Goiânia, entre os anos de 1997 e 2006, se utilizaram da poliarquia (Dahl, 1997), ou seja, da ampliação da condição democrática para resolverem os problemas advindos das desigualdades sócio-espaciais na cidade.

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Publicado

2009-03-13

Como Citar

FRANCISCO DE OLIVEIRA, A.; FELICIO CHAVEIRO, E. DESIGUALDADES SÓCIO-ESPACIAIS, DEMOCRACIA E GESTÃO METROPOLITANA: ANÁLISE DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL EM GOIÂNIA (1997-2007) - DOI 10.5216/bgg.v28i2.5743. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 28, n. 2, p. 187–202, 2009. DOI: 10.5216/bgg.v28i2.5743. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/5743. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos