APARATO CONCEITUAL SOBRE ÁREAS ÚMIDAS (WETLANDS) NO BRASIL: DESAFIOS E OPINIÕES DE ESPECIALISTAS

Autores

  • Cecília Siman Gomes Universidade Federal de Goiás
  • Antônio Pereira Magalhães Junior

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v37i3.50767

Resumo

As Áreas úmidas (AUs) são ecossistemas complexos, integradas por variáveis hidrológicas, climáticas, geomorfológicas, pedológicas e bioquímicas, que desempenham funções ambientais relevantes. A complexidade encontrada nos estudos das AUs explica a dificuldade de estabelecer consensos na sua definição, tanto no meio científico quanto jurídico. No Brasil, ainda são poucos os estudos que buscam investigar as AUs sob o ponto de vista conceitual, o que causa problemas na concepção e aplicação da legislação referente à sua proteção. A visão do geógrafo, horizontalizada e multidisciplinar, é potencialmente útil para as pesquisas sobre AUs. Neste contexto, esta pesquisa teve por objetivo desenvolver uma proposta conceitual de referência, visando melhorar a compreensão do conceito e facilitar a sua aplicação. No desenvolvimento dessa proposta, foi realizada uma investigação e análise teórico-reflexiva das definições presentes na literatura científica e nos dispositivos legais, nacionais e internacionais, complementada e articulada com opiniões imprescindíveis de especialistas em AUs. A proposta resultou em uma síntese conceitual que inclui características relativas à formação, identificação e delimitação das AUs, para visar a maiores concordâncias por pesquisadores, analistas, técnicos e gestores de diferentes áreas do conhecimento e sua aplicação na área ambiental.
Palavras-chave: Áreas úmidas, ecossistemas, hidrogeomorfologia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2017-12-19

Como Citar

SIMAN GOMES, C.; PEREIRA MAGALHÃES JUNIOR, A. APARATO CONCEITUAL SOBRE ÁREAS ÚMIDAS (WETLANDS) NO BRASIL: DESAFIOS E OPINIÕES DE ESPECIALISTAS. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 37, n. 3, p. 484–508, 2017. DOI: 10.5216/bgg.v37i3.50767. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/50767. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos