ANÁLISE SÓCIO-AMBIENTAL DA REGIÃO DO CORREDOR PARANÃ-PIRENEUS – ESTADO DE GOIÁS - DOI 10.5216/bgg.v27i3.3974

Autores

  • Flávia C. Ribeiro Universidade Federal de Goiás
  • Cristiane da C. Vilela Universidade Federal de Goiás
  • Fátima M. Kowata Universidade Federal de Goiás
  • Manuel Eduardo Ferreira Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v27i3.3974

Resumo

A savana brasileira, localmente conhecida como Cerrado,

tem sido caracterizada como um dos ecossistemas mais

ameaçados do mundo em termos de biodiversidade, com

grande parte da área original convertida em atividades como

a pastagem e a agricultura. Diante deste passivo ambiental,

a criação de corredores ecológicos tem-se mostrado como

uma das alternativas para preservar este ecossistema. Em

Goiás, estado onde o Cerrado possui a sua maior representação,

encontra-se em fase de criação o Corredor Ecológico

Paranã-Pireneus, certamente uma das últimas áreas naturais

com viabilidade ecológica no bioma Cerrado. Assim, neste

trabalho realizamos uma caracterização sócio-ambiental

do Corredor Ecológico Paraná-Pireneus, situado na porção

nordeste do Estado de Goiás, com uma área aproximada

de 66.000 km2. Dentre os resultados principais, apenas 17

municípios no corredor ecológico, de um total de 34, apresentam

mais de 50% de remanescentes de Cerrado. No período

de 2001 a 2006, os municípios de Cavalcante e Formosa

foram os que mais apresentaram alertas de desmatamentos

na área de estudo. Em dissonância com o ainda razoável percentual

de Cerrado no corredor, esta área apresenta o menor

índice de desenvolvimento humano (0,68) quando comparado

com as médias estadual (0,73) e nacional (0,74).

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Publicado

2008-05-28

Como Citar

RIBEIRO, F. C.; VILELA, C. da C.; KOWATA, F. M.; FERREIRA, M. E. ANÁLISE SÓCIO-AMBIENTAL DA REGIÃO DO CORREDOR PARANÃ-PIRENEUS – ESTADO DE GOIÁS - DOI 10.5216/bgg.v27i3.3974. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 27, n. 3, p. 103–124, 2008. DOI: 10.5216/bgg.v27i3.3974. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/3974. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos