CARTOGRAFIA DO TURISMO EM SANTIAGO DE COMPOSTELA, ESPANHA - DOI 10.5216/bgg.v35i3.38831
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v35i3.38831Resumo
Santiago de Compostela, capital da Comunidade Autônoma da Galícia, é um dos principais polos turísticos da Espanha, atraindo milhões de visitantes todos os anos, em função de seu conjunto cultural-arquitetônico e, principalmente, por seu legado religioso, que leva milhares de peregrinos a percorrer os chamados “Caminhosde Santiago”. Como consequência, a cidade de Santiago de Compostela desenvolveu uma estrutura turística considerável. O objetivo deste trabalho é justamente analisar tanto os dados da demanda, quanto da oferta turística em Santiago, com base no emprego dos métodos cartográficos apropriados para a representação de
dados qualitativos, como as tipologias dos atrativos e dos equipamentos turísticos existentes; e dos dados quantitativos, a exemplo da quantidade de visitantes e oferta de hospedagem. Os resultados demonstram que, a representação cartográfica das informações turísticas, permite agregar uma variável geográfica extremamente útil ao planejamento e ordenamento territorial da atividade turística. A análise comparativa da distribuição geográfica da demanda e da oferta turística indica a existência de espaços preferenciais para a prática do turismo, além de uma forte sazonalidade, o que constitui um desafio às políticas e ações governamentais. Por outro lado, os mapas também revelam problemas relacionados à variabilidade espacial de certas informações, como os tipos de hospedagem ou a demanda por certos atrativos turísticos, o que por sua vez permite estabelecer hipóteses para uma investigação específica.
Palavras-chave: cartografia, turismo, análise geográfica, método cartográfico.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2015-12-01
Como Citar
JOSÉ DE OLIVEIRA, I.; TABOADA-DE-ZUÑIGA ROMERO, P. CARTOGRAFIA DO TURISMO EM SANTIAGO DE COMPOSTELA, ESPANHA - DOI 10.5216/bgg.v35i3.38831. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 35, n. 3, p. 397–416, 2015. DOI: 10.5216/bgg.v35i3.38831. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/38831. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos