EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA MICRORREGIÃO SUDOESTE DE GOIÁS: ANÁLISE ESPACIAL DAS MUDANÇAS DO USO E COBERTURA DO SOLO NOS ANOS DE 2001, 2006 E 2011 - DOI 10.5216/bgg.v34i3.33860

Autores

  • Íria Oliveira Franco Raízen

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v34i3.33860

Resumo

O interesse mundial em diminuir a dependência pelos combustíveis fósseis e diversificar a matriz energética para atenuar o aquecimento global tem despertado a atenção para os biocombustíveis, em especial o etanol de cana-de-açúcar, o que tem promovido a expansão das áreas de cultivo canavieiro e o aumento do número de usinas, notadamente em terras do Cerrado, sobretudo nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. Para atender à demanda crescente de etanol é necessário aumentar a produção de cana-de-açúcar, mediante o incremento tanto da área cultivada quanto da produtividade. O sudoeste de Goiás (SW) é um espaço dominado pelo agronegócio, especialmente por atividades da cadeia carne-grãos, as quais, durante as últimas décadas, foram praticamente absolutas na definição da dinâmica espacial nessa região. O objetivo foi analisar a conversão do uso e ocupação do solo para cana-de-açúcar no SW de Goiás no período 2001-2006 e no ano de 2011. De toda área cultivada com cana na região no ano de 2011, 55%, 28% e 17% ocorreram em áreas onde, em 2006, eram agricultura, pastagem e cerrado, respectivamente. Desse modo, as áreas de agricultura representam mais da metade de todas as áreas substituídas por cana-de-açúcar no SW de Goiás no ano de 2011, comprovando a preferência por elas, em virtude das vantagens agronômicas, se comparadas às áreas de pastagem.

Palavras-chave: cana-de-açúcar, substituição de culturas, sensoriamento remoto, sudoeste de Goiás.

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Publicado

2015-01-10

Como Citar

OLIVEIRA FRANCO, Íria. EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA MICRORREGIÃO SUDOESTE DE GOIÁS: ANÁLISE ESPACIAL DAS MUDANÇAS DO USO E COBERTURA DO SOLO NOS ANOS DE 2001, 2006 E 2011 - DOI 10.5216/bgg.v34i3.33860. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 34, n. 3, p. 481–499, 2015. DOI: 10.5216/bgg.v34i3.33860. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/33860. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos