CERRADO EM ÁREA DISJUNTA EM BREJO DE ALTITUDE NO AGRESTE PERNAMBUCANO, BRASIL - DOI 10.5216/bgg.v34i2.31735

Autores

  • Linaldo Severino dos Santos Universidade Federal de Goiás
  • Helena Paula de Barros Silva
  • Eugenia Cristina Gonçalves Pereira

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v34i2.31735

Resumo

O estudo dos brejos de altitude configura-se como fundamental para a Geografia do semiárido pernambucano, uma vez que permite resolver questões de valor tanto na sua vertente física, quanto na social. Nos estudos biogeográficos, a distribuição das espécies do bioma cerrado, em Pernambuco, ainda é pouco referida na
literatura. O objetivo deste trabalho foi identificar uma possível mancha de cerrado num brejo de altitude entre os municípios de Iatí e Saloá, no Agreste Meridional de Pernambuco. Para tanto, buscou-se identificar as unidades
ambientais existentes na área de estudo e o seu padrão climático. Em campo, foram realizadas coletas para a identificação de espécies vegetais e houve o registro fotográfico para a descrição da fisionomia da área de estudo. As espécies de plantas foram coletadas em área de colinas altas, com floresta subcaducifólia sobre
Neossolos Quartzarênicos, Argissolos Vermelho-amarelos e Vermelho-escuros, afloramentos de quartzito (50-25-25%), sob clima mesotérmico com chuvas de inverno e com verão quente. Das 13 espécies identificadas, 6
são típicas do bioma cerrado, ocorrendo em áreas de fisionomia arbóreo-arbustiva com altura entre 4 e 6 metros. Assim, pode-se concluir que essa área constitui um núcleo de importância para o estudo da biogeografia do bioma em questão, sobretudo no tangente às suas variações ao longo do tempo geológico recente.


Palavras-chave: biogeografia, cerrado, brejo de altitude, inventário florístico, Saloá.
Abstract
Upland

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Publicado

2014-09-01

Como Citar

SEVERINO DOS SANTOS, L.; PAULA DE BARROS SILVA, H.; CRISTINA GONÇALVES PEREIRA, E. CERRADO EM ÁREA DISJUNTA EM BREJO DE ALTITUDE NO AGRESTE PERNAMBUCANO, BRASIL - DOI 10.5216/bgg.v34i2.31735. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 34, n. 2, p. 337–353, 2014. DOI: 10.5216/bgg.v34i2.31735. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/31735. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos