RISCO DA DENGUE NOS MUNICÍPIOS PANTANEIROS DE MATO GROSSO, BRASIL - DOI 10.5216/bgg.v34i1.29317
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v34i1.29317Resumo
Este artigo tem o objetivo de analisar o risco de transmissão da dengue, por meio do modelo tempo-espacial, nos municípios do Pantanal mato-grossense. Foram considerados os casos de dengue confirmados e autóctones registrados no período de 2009 a 2011 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da Vigilância epidemiológica de Cuiabá/MT e na Secretaria Regional de Saúde de Cáceres/MT. Estas três medidas de risco tempo-espacial foram utilizadas: frequência, duração e intensidade, operacionalizadas no software ArcGis 9.2, da Esri. O índice de Moran Global e o índice de Moran Local foram usados para avaliar a autocorrelação espacial dos três índices. No período estudado, os municípios de Cáceres, Poconé, Santo Antônio do Leverger e de Nossa Senhora do Livramento apresentaram os maiores índices de frequência, duração e intensidade; contudo, Cáceres foi o que apresentou maiores riscos da endemia. O índice de Moran Global apresentou baixa correlação e o índice de Moran Local apresentou aglomerados em alguns municípios, de acordo com o índice utilizado. Estes índices podem ser úteis nas tomadas de decisão das autoridades e da saúde pública.
Palavras-chave: geotecnologias, geossaúde, epidemiologia, Bioma Pantanal.