DECURSO HISTÓRICO DO TURISMO EM PERNAMBUCO: II PND, DITADURA MILITAR E O RETROCESSO DA ATIVIDADE NO ESTADO - DOI 10.5216/bgg.v33i3.27333

Autores

  • Larissa da Silva Ferreira Alves Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Eustógio Wanderley Correia Dantas Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v33i3.27333

Resumo

O presente trabalho objetiva fazer um estudo a respeito do decurso histórico da atividade turística no Estadode Pernambuco, até o advento do Programa de Desenvolvimento do Turismo - fase I (PRODETUR I). Comoprocedimentos metodológicos, foram consultados documentos, artigos e livros, que abordam o turismopernambucano na perspectiva histórica, além de ser igualmente consultados textos sobre a cultura políticapernambucana, como caminho para o entendimento de como o cenário político local e nacional interferiramdiretamente no desenvolvimento da atividade. Os resultados apontam que o turismo no Estado de Pernambucoiniciou-se, institucionalmente, no governo de Nilo de Souza Coelho, em 1967, governo que proporcionoudeterminada liberdade para os idealizadores da atividade, que fizeram aliança entre o turismo, cultura popular e opatrimônio histórico-cultural-arquitetônico local. Contudo, houve estagnação e retrocesso do desenvolvimentoda atividade no referido Estado durante a égide do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND, 1975-1979), nogoverno ditatorial brasileiro, que via com reserva as manifestações populares enquanto agregadas à propostade turismo do Estado, como uma ameaça à segurança nacional. Apenas no final da década de 1980, juntamentecom o fim da ditadura militar, é que o turismo pernambucano ganhou novos ares de desenvolvimento, a partir doprojeto Costa Dourada e do PRODETUR I.

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Publicado

2013-11-13

Como Citar

DA SILVA FERREIRA ALVES, L.; WANDERLEY CORREIA DANTAS, E. DECURSO HISTÓRICO DO TURISMO EM PERNAMBUCO: II PND, DITADURA MILITAR E O RETROCESSO DA ATIVIDADE NO ESTADO - DOI 10.5216/bgg.v33i3.27333. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 33, n. 3, p. 425–438, 2013. DOI: 10.5216/bgg.v33i3.27333. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/27333. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos