ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E CONFLITOS AMBIENTAIS NO MUNICÍPIO DE BARÃO DE COTEGIPE (RS): UMA ANÁLISE COM AUXÍLIO DAS GEOTECNOLOGIAS - DOI 10.5216/bgg.v32i2.21077
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v32i2.21077Resumo
O espaço geográfico, resultado de contínuas transformações, apresenta seu ambiente natural fragilizado, porcausa, sobretudo, do uso inadequado da terra, da degradação de ecossistemas florestais e da devastação deáreas de vegetação nativa e de preservação permanente. Atualmente, a utilização das geotecnologias temcontribuído significativamente para a identificação e delimitação dessas áreas fragilizadas, para posteriorimplementação de ações de planejamento e gestão ambiental. Deste modo, a presente pesquisa objetivouanalisar o uso da terra, as áreas de preservação permanente (APPs) e as áreas de conflitos com APPs nos anosde 2000 e 2010, no município de Barão de Cotegipe (RS), por meio de técnicas de Sensoriamento Remoto e dosSistemas de Informações Geográficas (SIGs). Para a elaboração dos mapas temáticos utilizaram-se imagensde satélite e a programação em LEGAL no software Spring versão 5.0.6. Como resultado, verificou-se que osprincipais usos da terra são de culturas agrícolas e florestas. As APPs representaram 12,77% da área total domunicípio, no entanto, nos anos de 2000 e 2010, mais da metade dessas áreas, 7,80% e 7,31% respectivamente,estavam em conflitos com áreas agricultáveis e campos. Esses resultados apontam a falta de preservação dasáreas protegidas por lei, bem como a sua degradação. Ações de planejamento e gestão ambiental no municípiopodem minimizar os impactos causados pela dinâmica da ação humana no meio.Downloads
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Publicado
2012-11-16
Como Citar
FRANCISCA MARMENTINI ROVANI, F.; CASSOL, R. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E CONFLITOS AMBIENTAIS NO MUNICÍPIO DE BARÃO DE COTEGIPE (RS): UMA ANÁLISE COM AUXÍLIO DAS GEOTECNOLOGIAS - DOI 10.5216/bgg.v32i2.21077. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 32, n. 2, p. 51–70, 2012. DOI: 10.5216/bgg.v32i2.21077. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/21077. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
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Artigos