A construção de uma geografia da alma a partir da contribuição da psicologia arquetípica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v18i2.78159

Resumo

Desde a sistematização da ciência geográfica determinados aspectos da vida humana deixaram de ser incorporados em sua concepção. A alma é um deles. A corrente da geografia humanista utilizando-se de uma filosofia fenomenológica intenciona uma superação de uma lógica cartesiana, para isso apropriou-se de aspectos subjetivos até então desconsiderados. Nesse sentido será exemplificado autores como Dardel e Tuan. Ainda assim, não existe nenhuma conexão entre geografia e alma. Portanto, partindo das contribuições da psicologia arquetípica conceitualizada por James Hillman, tendo como base a psicologia analítica de Jung, será refletido sobre a contribuição deste pensamento para a geografia. Nessa interligação pouco explorada, é possível a construção de uma geografia da alma. Esta seria uma perspectiva sobre a comunicação com um mundo animado. Seu objetivo seria a deformação e construção de imagens, tornando todo o contato com o mundo uma experiência arquetípica imaginativa.

Palavras-chaves: Psicologia arquetípica. Arquétipo. Imaginação. Imagem. James Hillman

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Publicado

2024-08-19

Como Citar

FERRAZ, M. K.; GONÇALVES DA SILVA, R. A construção de uma geografia da alma a partir da contribuição da psicologia arquetípica. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 18, n. 2, p. 301–322, 2024. DOI: 10.5216/ag.v18i2.78159. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/78159. Acesso em: 1 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos