A construção de uma geografia da alma a partir da contribuição da psicologia arquetípica
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v18i2.78159Resumo
Desde a sistematização da ciência geográfica determinados aspectos da vida humana deixaram de ser incorporados em sua concepção. A alma é um deles. A corrente da geografia humanista utilizando-se de uma filosofia fenomenológica intenciona uma superação de uma lógica cartesiana, para isso apropriou-se de aspectos subjetivos até então desconsiderados. Nesse sentido será exemplificado autores como Dardel e Tuan. Ainda assim, não existe nenhuma conexão entre geografia e alma. Portanto, partindo das contribuições da psicologia arquetípica conceitualizada por James Hillman, tendo como base a psicologia analítica de Jung, será refletido sobre a contribuição deste pensamento para a geografia. Nessa interligação pouco explorada, é possível a construção de uma geografia da alma. Esta seria uma perspectiva sobre a comunicação com um mundo animado. Seu objetivo seria a deformação e construção de imagens, tornando todo o contato com o mundo uma experiência arquetípica imaginativa.
Palavras-chaves: Psicologia arquetípica. Arquétipo. Imaginação. Imagem. James Hillman
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