Da fragilidade do espaço à vulnerabilidade do território: a pirataria fluvial no rio Solimões no estado do Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v18i3.76794Resumo
O vigor das ausências na Amazônia providenciou a emergência de atividades e organizações criminosas desenvolvidas onde o território se realiza de maneira incompleta, tardia e deficiente. Esse artigo visa discutir a vulnerabilidade do território a partir das ações dos piratas do rio Solimões, no Amazonas. A área de pesquisa é o trecho entre os maiores centros urbanos dessa região, as cidades de Tefé e Coari. Inicialmente, discute-se a fragilidade do espaço e a vulnerabilidade do território provenientes da pouca eficiência ou mesmo ausência de elementos espaciais na região. Posteriormente, com o intuito de conhecer os piratas do rio Solimões e suas ações na região propõe-se uma classificação da pirataria fluvial baseada no uso do território, nas escalas e estratégias de atuação, bem como nos equipamentos utilizados em suas investidas. Esse artigo contribui para a compreensão do uso marginal do território em espaços periféricos brasileiros a partir da leitura da dinâmica socioespacial nessa fração do maior rio do mundo.
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