Queijo nosso de cada dia: dimensões sociais e culturais na produção queijeira em Alagoas/Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v16i3.73339

Resumo

No Território da Bacia Leiteira – TBL em Alagoas/Brasil, a elaboração dos queijos caseiros e a manutenção do saber-fazer intrínseco ao seu processo produtivo compõem o repertório de territorialidades apropriadas e reproduzidas pela agricultura familiar camponesa. O objetivo desse artigo consiste em analisar as dimensões sociais e culturais desses alimentos, cuja preservação atribui-se às mulheres, referenciadas como guardiãs da arte do fazer dos queijos. A metodologia baseou-se na pesquisa bibliográfica e de campo. Nesta etapa, foi realizado o mapeamento de 51 queijarias caseiras: 50 unidades, que abrigam a produção do queijo de coalho, e um estabelecimento, que realiza o processamento do queijo macururé. Os resultados da pesquisa denotam que a preservação dos saberes inerentes a elaboração dos queijos caseiros configura mecanismos de territorialidade apropriados pelas mulheres. Os desafios que se colocam à manutenção dessas atividades presumem a adoção de estratégias que, embora admitam os processos de ressignificação cultural agroalimentar, devem estar embasadas na valorização da tradição e do modo de produção artesanal. 

Palavras-chave: Queijos caseiros; mulheres; tradição; ressignificação.

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Publicado

2022-12-21

Como Citar

GONÇALVES DA SILVA, J. N.; DE SOUZA MENDONÇA MENEZES, S. Queijo nosso de cada dia: dimensões sociais e culturais na produção queijeira em Alagoas/Brasil. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 16, n. 3, p. 288–304, 2022. DOI: 10.5216/ag.v16i3.73339. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/73339. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos