Variabilidade espaço-temporal da perda de solos na área periurbana de São Desidério (BA) e suas relações com a estrutura fundiária e a consolidação do agronegócio no Cerrado Setentrional
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v16i3.71510Resumo
No Cerrado Setentrional, o aumento da pressão da Sociedade sobre a Natureza tem intensificado problemas já existentes, como a perda de solo em áreas produtivas. Nesse artigo, avalia-se a variabilidade espacial e temporal da perda de solos na área periurbana de São Desidério (BA), um dos maiores produtores de grãos do país, e suas relações com a estrutura fundiária e a consolidação do agronegócio na região. Para tanto, foi calculada a Equação Universal de Perda de Solo Revisada – RUSLE – para os anos de 1990, 2000, 2010 e 2020, para cada propriedade rural, classificadas por tamanho de módulo rural. As pequenas propriedades apresentam maiores taxas de perda de solo, seguidas dos minifúndios, médias e grandes. As áreas de proteção tiveram os resultados mais baixos. No período, houve uma tendência geral ao aumento da perda de solo em torno de 50%. Os minifúndios e as pequenas propriedades tiveram taxas médias duas vezes mais altas frente às médias e grandes, evidenciando a necessidade de melhorar as práticas de manejo dos solos.
Palavra-chave: perda de solo; modelagem ambiental; Cerrado.
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