Medo, violência e fragmentação socioespacial na Região Metropolitana de Fortaleza
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.66641Resumo
Este artigo objetiva analisar os impactos dos conjuntos residenciais murados e protegidos com aparatos de segurança no tecido socioespacial em três níveis analíticos: fragmentação físico-espacial, fragmentação social e fragmentação sócio-territorial, identificando ainda setores de grande concentração de enclaves residenciais na Região Metropolitana de Fortaleza-RMF. Quanto aos procedimentos metodológicos, foram definidas as categorias, os diferentes níveis de análise, as escalas (temporal e geográfica), os tipos de impactos (variáveis e representação) e levantamento de dados secundários. Destaca-se ainda a mudança do modelo de segregação centro-periferia em direção ao padrão de fragmentação socioespacial que vem se desenvolvendo, no presente momento, em trechos dos municípios de Eusébio e Aquiraz e no setor sudeste ou zonas específicas na cidade de Fortaleza. Os resultados mostram que a imposição de barreiras físicas e o redirecionamento de parte das práticas socioespaciais das elites para o interior dos perímetros murados dos enclaves fortificados fragmentam o tecido urbano na escala intraurbana e metropolitana.
Palavras-chave: Fragmentação. Insegurança Urbana. Enclaves Residenciais.
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