Capitais Nordestinas do Brasil: análise de indicadores de pobreza a partir de dados censitários de 2010
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v15i1.64538Resumo
Este artigo trata de conhecer as capitais nordestinas do Brasil mediante variáveis que indicam vulnerabilidades, obtidas de dados censitários de 2010, confrontando a dimensão demográfica com o Censo de 2000. O objetivo é estudar variáveis e indicadores que apontam pobreza nas capitais da Região Nordeste. Ademais, foi estudado, primeiramente a cidade como um todo, para, então, contextualizar capitais/cidades. Identificou-se as capitais mais fragilizadas por meio de nove variáveis, porém para encontrar o Índice de Desigualdade Socioespacial – IDSE, destacou-se sete variáveis que indicam pobreza em quatro dimensões: Dimensão Demográfica; Dimensão de Infraestrutura; Dimensão Educacional e Dimensão Econômica. A capital de São Luís é a que detém indicadores e variáveis mais alarmantes, com o Índice de Desigualdade Socioespacial – IDSE de 0,83, ou seja, quanto mais perto de 1, maior a desigualdade socioespacial. As capitais Salvador e Aracaju são as que apontam para melhores indicadores, com IDSE de 0,42 e 0,39, respectivamente, índices mais próximos de 0, que é ausência de desigualdade social.
Palavras-chave: capital. Nordeste. desigualdade socioespacial. indicadores.
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