Utopia, pragmatismo e habitação social. Das “habitações operarias” às “hortas operarias e familiares” em Santiago, 1900 – 1960

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DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v14i3.64386

Resumo

A consolidação de programas habitacionais populares no Chile na primeira metade do século XX deve ser entendida sob a dinâmica da disputa política e da configuração do espaço urbano, que respondem a alianças entre os setores de trabalhadores e o Estado. Neste artigo, analisamos como essa trajetória é mediada pelas perspectivas projetivas utópicas de ambos agentes, até chegarem às hortas dos trabalhadores como materialização concreta dessas utopias abstratas. Documentos oficiais e publicações dos principais gestores das experiências de produção de um espaço urbano específico, Santiago, na primeira metade do século XX, foram revisados. A ênfase foi colocada não apenas naquilo que foi além da mera ação habitacional, mas também, problematizando não apenas o direito à moradia, mas como esse direito deveria ser materializado. A questão utópica, como horizonte de possibilidade, permite argumentar que os projetos habitacionais populares conseguiram ser permeados por formas alternativas de habitar a cidade.

Palavras-chave: habitação operaria – espaço de utopia – geografia urbana – Santiago de Chile.

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Publicado

2020-12-20

Como Citar

OLEA, J. M.; HIDALGO , R. Utopia, pragmatismo e habitação social. Das “habitações operarias” às “hortas operarias e familiares” em Santiago, 1900 – 1960. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 14, n. 3, p. 57–73, 2020. DOI: 10.5216/ag.v14i3.64386. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/64386. Acesso em: 21 nov. 2024.

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Seção

Artigos