Veredas da Chapada do Araripe: subespaços de exceção no semiárido do estado do Ceará, Brasil

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DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v14i2.62824

Resumo

Na região do Cariri cearense, as singularidades naturais, sobretudo nas áreas de influência direta da Chapada do Araripe, reafirmam seu caráter de exceção dentro do semiárido do Nordeste brasileiro e definem as Veredas como subespaços de exceção. Neste artigo, busca-se apresentar as particularidades naturais das Veredas da Chapada do Araripe, que são possuidoras de Gleissolos Melânicos Tb distróficos, ácidos, muito intemperizados, com predomínio de cargas negativas. Esses solos sustentam renques de buritis, entre outras freatófitas, que são heranças de uma complexa evolução paleoclimática e paleoecológica, mantidos atualmente pelas influências das zonas de exsudação. As Veredas da Chapada do Araripe são classificadas do ponto de vista geomorfológico, pertencentes a 4 (quatro) tipos específicos: de Patamar, de Depressão em Chapadão de Sopé e de Encosta, formam-se nessas posições topográficas em função da profundidade do lençol freático, tendo seu processo evolutivo relacionado com o sistema de erosão e recuo de escarpa. As Veredas da Chapada do Araripe, encontram-se atualmente refugiadas e tensionadas pelo clima semiárido.

Palavras-chave: Chapada do Araripe; Espaço de exceção; Veredas; Cariri cearense.

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Publicado

2020-08-07

Como Citar

FREIRE GUERRA, M. D.; MARCOS JOSÉ NOGUEIRA DE SOUZA; EDSON VICENTE DA SILVA. Veredas da Chapada do Araripe: subespaços de exceção no semiárido do estado do Ceará, Brasil. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 14, n. 2, p. 51–66, 2020. DOI: 10.5216/ag.v14i2.62824. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/62824. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos