O espaço territorial como referência para a construção da cidadania: uma reflexão geográfica introdutória sobre o problema das demarcações de terras de populações "remanescentes” - DOI 10.5216/ag.v3i1.6253
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v3i1.6253Resumo
Territorialmente, a história brasileira é carregada de conflitos e antagonismos. A modernização rumo às cidades e a ampliação do mercado interno de consumo, alicerces da nova ordem nacional, conflita, não poucas vezes, com interesses de coletividades locais. O projeto deliberado do Estado de alcançar novos níveis produtivos, com a ampliação da produção e da fluidez dentro do território, não foi acompanhado de uma política semelhante de reconhecimento efetivo dos diferentes “povos” que compunham a população nacional. Mais recentemente, vem a tona a discussão sobre os “remanescentes”, novas criações sociais de onde emergem novos sujeitos políticos. O reconhecimento desses sujeitos apresenta uma realidade múltipla em que diferem bastante entre si. No que se refere à territorialidade quilombola, são nítidas as diferenciações de forte cunho sócio-territorial presente tanto no que diz respeito às origens e posse da terra, quanto às manifestações do presente (culturais, religiosas, de localização no território nacional, do tipo de habitação e tamanho da coletividade, uso dos recursos, estágio na luta e reconhecimento, etc.). Diante desta desestruturação, o rearranjo das atividades produtivas e culturais, produz novas relações que podem ser consideradas híbridas. Esta hibridização, no entanto, obedece a uma lógica ao que parece distante da inclusão. Palavras-chave: Territorialidade; Quilombola; Hibridização; Remanescentes; CidadaniaDownloads
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Publicado
2009-05-14
Como Citar
ISOLDI, I. A.; SILVA, C. L. da. O espaço territorial como referência para a construção da cidadania: uma reflexão geográfica introdutória sobre o problema das demarcações de terras de populações "remanescentes” - DOI 10.5216/ag.v3i1.6253. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 3, n. 1, p. 30–43, 2009. DOI: 10.5216/ag.v3i1.6253. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/6253. Acesso em: 28 dez. 2024.
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Artigos
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