Uso corporativo do território e a nova divisão territorial do trabalho da indústria do vestuário no Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v14i1.60143Resumo
A produção do vestuário no Rio Grande do Norte (RN) caracterizava-se pela concentração de empresas e empregos em Natal. Recentemente houve redução dessas variáveis na capital, enquanto observou-se movimento contrário no interior do estado. O objetivo deste artigo é compreender as transformações na divisão territorial do trabalho da indústria do vestuário no RN. A metodologia contemplou revisão bibliográfica, sistematização de dados secundários e pesquisa empírica. Constatamos uma redefinição da divisão do trabalho, com agentes promovendo um uso corporativo do território. Este provoca a dispersão de unidades produtivas que realizam serviços de costura para municípios do Seridó potiguar. Já as grandes fábricas continuam no comando da produção realizando outras etapas do processo produtivo em Natal e Parnamirim. A terceirização da costura consolidou no Seridó uma divisão interna do trabalho voltada ao setor têxtil e de confecções, com alguns municípios realizando a costura para grandes indústrias, e outros se especializando em produzir acessórios do vestuário e artefatos têxteis para uso doméstico.
Palavras-chave: Rio Grande do Norte; vestuário; divisão territorial do trabalho; terceirização.
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