Territorialidades dos malucos de estrada em espaços públicos de João Pessoa/PB
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v13i3.57621Resumo
Popularmente identificados como hippies, os artesãos nômades, que se autodenominam malucos de estrada, expressam uma cultura que se desenvolve inteiramente na rua, mudam constantemente de uma cidade para outra e estabelecem-se como nômades. Em cada cidade que passam, ocupam os espaços públicos e criam a Pedra de Maluco, local onde desenvolvem o trabalho do artesanato juntamente com a construção do habitat. Este artigo objetiva caracterizar a Pedra de Maluco de João Pessoa/PB, localizada na Orla de Tambaú, como apropriação do espaço público pelos malucos de estrada. Através da abordagem etnográfica e da cartografia da ação, observou-se que a Pedra de Maluco configura-se como um território, ou mais especificamente, um nanoterritório (SOUZA, 2013). Ainda que nada tenha de edificado, está preenchida de códigos, rastros e limites invisíveis, o que implica na modificação dos significados e das expressões do espaço bem como na construção da identidade e dos valores dos malucos de estrada, transformando a Pedra de Maluco também em um Lugar.
Palavras-chaves: Malucos de estrada. Apropriação. Espaço público. Território.
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