Matergrafia e patrimônio: Santuários Marianos como espaço simbólico e vetorial da Latinidade

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DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v12i3.47188

Resumo

O artigo aborda a transformação histórica e metodológica dos estudos sobre santuários brasileiros, com base na invocação católica da Conceição Aparecida, em uma reflexão cultural sobre o espaço simbólico na América Latina. Considerando aspectos históricos, semióticos e institucionais muito expressivos para análise do patrimônio cultural no continente, o trabalho reconhece a emergência de uma rede de identificação do espaço religioso. Essa geografia de projeção cultural favorece a interpretação articulada de vetores simbólicos (nas festas, mídias e turismo), facilitando tanto a comparação de outras localidades (municípios-santuários), no Brasil e na América Latina, quanto a caracterização da estética teatral das devoções na construção do patrimônio continental. Sintetizando a verificações qualitativas feitas durante três anos de investigação sobre as estratégias de irradiação da devoção mariana, o estudo alcançou uma avaliação da força estética do patrimônio religioso como um desafio de valorização patrimonial da latinidade. E concluiu que o grande risco ao patrimônio cultural religioso está no crescimento das ideologias fundamentalistas, que buscam descredenciar a legitimidade da tradição Mariana e o sincretismo religioso e cultural na identidade continental.    

Palavras-chave: Símbolo, Devoção Mariana, Santuário, Latinidade, Patrimônio Religioso.

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

OLIVEIRA, C. D. M. de. Matergrafia e patrimônio: Santuários Marianos como espaço simbólico e vetorial da Latinidade. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 12, n. 3, p. 170–194, 2018. DOI: 10.5216/ag.v12i3.47188. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/47188. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

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Artigos