Territorialização do capital e resistência camponesa em Dracena – SP
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v11i2.37072Resumo
Resumo
A territorialização do capital no campo, em Dracena, ocorreu por meio da monocultura canavieira, que se expandiu neste município no início da década de 2000. No município de Dracena, a territorialização da cana-de-açúcar tem se configurado como obstáculo para o desenvolvimento do campesinato. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo analisar a resistência camponesa frente à territorialização do capital, representado, em Dracena, pela monocultura canavieira. A partir da leitura do material bibliográfico selecionado e da análise dos dados de fontes secundárias e dos questionários aplicados junto aos camponeses de Dracena, constatou-se que a territorialização da monocultura canavieira tem provocado diversos impactos socioambientais. Entretanto, apesar do contexto desfavorável, a maior parte dos camponeses pesquisados informou que pretende permanecer no campo, evidenciando a resistência camponesa perante as adversidades impostas pela territorialização do capital.
Palavras-chave: territorialização do capital; cana-de-açúcar; resistência camponesa; Dracena.
Abstract
The territorialization of capital over the field in Dracena has occurred through sugarcane monoculture and its expansion since the 2000s, a process that creates obstacles to the development of peasantry. This paper examines the peasant resistance against the territorialization of capital in Dracena, represented by sugarcane monoculture. Based on theoretical frameworks, analysis of data from secondary sources and questionnaires, we found that the territorialization of sugarcane monoculture has led to several social and environmental impacts. Despite this unfavorable context, most peasants reported that plan to stay in the field, showing their resistance to adversities imposed by the territorialization of capital.
Keywords: territorialization of capital; sugarcane; peasant resistance; Dracena.
Resumen
La territorialización del capital en el campo, en Dracena, ocurrió a través del monocultivo de caña de azúcar que se ha expandido en este municipio en la década de 2000. En Dracena, la territorialización de la caña de azúcar se ha configurado como un obstáculo para el desarrollo del campesinado. En este contexto, este trabajo tiene como objetivo analizar la resistencia campesina delante de la territorialización del capital, representado, en Dracena, por el monocultivo de caña de azúcar. A partir de la lectura de la bibliografía seleccionada y el análisis de datos de fuentes secundarias y de los cuestionarios aplicados junto a los campesinos de Dracena, ha verificado qué la territorialización del monocultivo de caña de azúcar causó varios impactos sociales y ambientales. Sin embargo, aunque del contexto desfavorable, la mayor parte de los campesinos investigados informó que tiene la intención de permanecer en el campo, lo que evidencia la resistencia campesina ante las adversidades impuestas por la territorialización del capital.
Palabras clave: territorialización del capital; caña de azúcar; resistencia campesina; Dracena.
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