A lógica do “Elefante Branco”: obsolescência programada do espaço na Copa de 2014 - DOI 10.5216/ag.v7i3.26406
DOI:
https://doi.org/10.5216/ag.v7i3.26406Resumo
Resumo
Este artigo visa compreender a constituição e reprodução da cidade tornada cenário por meio da produção espetacular do espaço destinado à Copa do Mundo de 2014. Buscamos, neste sentido, desvendar a lógica e as partes constitutivas desta produção espacial por um dos seus meios de efetivação: os chamados "elefantes brancos". Esta expressão idiomática, já bastante popularizada e difundida no vocábulo corrente, refere-se às obras, sobretudo de grande porte, que tem uso e validade limitado e que depois caem em desuso e abandono. Tentaremos mostrar – com o imprescindível auxílio dos autores Guy Debord, Henri Lefebvre, Karl Marx e Robert Kurz, entre outros – que a produção espacial do urbano ganha uma importância significativa na reprodução das relações sociais de produção; a obsolescência programada do espaço passa a ser necessária, em giros cada vez mais rápidos, para assegurar a realização do valor de troca na espacialidade. Os chamados "elefantes brancos" cumprem, portanto, um papel nada ocasional de executar a máxima do espaço descartável, posta em curso por intermédio do planejamento fugaz.
Palavras-chave: elefante branco, planejamento fugaz, cidade como cenário.
Abstract
The present article it aims to understand the constitution and reproduction of the city as a scenario by the process that produces a spectacular space for the World Cup 2014. Therefore we seek to reveal the logic and constituent parts of this space production through one of it's realization forms: the so-called "white elephants". This idiom is quite popularized and spread in Brazil, it refers to building projects (especially large ones) that have limited use and validity, falling quickly into disuse. On the attempt to show – with the indispensable aid of authors such as Guy Debord, Henri Lefebvre, Karl Marx and Robert Kurz, among others – that the urban' space production gains significant importance on the reproduction of social relations of production; space' planned obsolescence becomes required to ensure the realization of exchange value in spatiality. Thereby the so-called "white elephants” play the role of performing the maximum of disposable space, put through the current elusive urban planning.
Keywords: white elephant, elusive urban planning, city as a scenario.
Resumen
Este artículo tiene como objetivo comprender la constitución y reproducción la ciudad escenaria rendida por la producción de espacio espectacular para el Mundial de 2014. Buscamos en este texto revela las partes lógicas y constituyente de este espacio de producción de uno de sus medios de realización: los llamados "elefantes blancos". Esta expresión, ya muy popularizado y se extendió la palabra actual se refiere a las obras, especialmente las grandes, tiene el uso y la validez limitada y luego caer en desuso y abandono. Trata de demostrar - con la ayuda indispensable de los autores Guy Debord, Henri Lefebvre, Karl Marx y Robert Kurz, entre otros - que la producción de espacio urbano gana significativa importancia en la reproducción de las relaciones sociales de producción, el espacio se convierte en la obsolescencia programada requerida en giros cada vez más rápido, para asegurar la realización del valor de cambio de la espacialidad. Los llamados "elefantes blancos" produzen el espacio desechable, puesto en curso a través de la planificación fugaz.
Palabras clave: elefante blanco, la planificación efímera, ciudad escenaria.
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