Construir Palmas? uma análise da construção da capital do Tocantins - DOI 10.5216/ag.v4i12.12788

Autores

  • Eliseu Pereira de Brito UFT

Resumo

Este trabalho tem por objetivo principal analisar, a partir de uma leitura no nome da Praça do Sol, que posteriormente veio a ser a Praça dos Girassóis, o processo de construção da cidade de Palmas, através de seus símbolos materializados nasconstruções e representações nesta praça. Leituras de Bourdieu (1998), Harvey (1979) e Choay (1979) possibilitaram nortear a pesquisa para entender o significado dos nomes dados a esta praça relacionando-os com a estratégia de implantação da cidade de Palmas. Entendeu-se, no trabalho, que as cidades ‘pós-modernistas’, se é que se pode chamar o plano urbanístico de Palmas, são em si contraditórias, pois sua materialidade é instável, é moldada pelo imitar das imagens da mídia, podendo ser mudadas ao apertar de um botão, serem adaptadas onde e como se quiser. O sol e os girassóis, utilizados para nomear a principal praça da cidade, receberam significados que traduzem a ansiedade dos planejadores e construtores de Palmas. Os objetivos foram mutantes de acordo com as estratégias que possibilitaram Palmas se consolidar como cidade. Neste norte, não é mais plantar girassol que simboliza o nome da praça, antes, é uma singularidade aceita pelos moradores da cidade, induzidos por um conjunto de artífices. Este olhar permitiu que fosse discutido pontos que traduzem o objetivo dos idealizadores de Palmas.

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Publicado

2011-12-27

Como Citar

DE BRITO, E. P. Construir Palmas? uma análise da construção da capital do Tocantins - DOI 10.5216/ag.v4i12.12788. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 4, n. 4, p. 74–90, 2011. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/16696. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos