Política de desenvolvimento, produção camponesa e os desafios da agroecologia - DOI 10.5216/ag.v4i12.12784

Autores

  • Juliano Luis Borges UNIC
  • Sandro Benedito Sguarezi UNEMAT

Resumo

O processo de modernização da agricultura intensificou a homogeneização dos padrões de produção em detrimento às características locais dos agricultores tradicionais. Isso levou a uma desagregação de valores simbólicos de reprodução social e cultural baseados no vínculo com a terra. A lógica tradicional de produção considerava que a função da terra era suprir as necessidades básicas de subsistência, em articulação com um excedente comercializável. Para o Estado, comprometido com o avanço do sistema capitalista, esses camponeses não possuíam relevância do ponto de vista econômico e necessitavam do incremento de novas técnicas para se inserirem no circuito mercantil, com o aumento da renda na unidade de produção e o consequente endividamento. Assim, ocorreram conflitos de representações entre duas lógicas distintas, que acarretaram graves consequências para o campesinato brasileiro. Nesse contexto, a agroecologia se apresenta como uma perspectiva teórica e uma estratégia alternativa de resistência do campesinato para continuar produzindo e vivendo no campo.

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Publicado

2011-12-25

Como Citar

BORGES, J. L.; SGUAREZI, S. B. Política de desenvolvimento, produção camponesa e os desafios da agroecologia - DOI 10.5216/ag.v4i12.12784. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 4, n. 4, p. 122–146, 2011. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/16668. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos