A AUTONOMIA DA PAISAGEM NA OBRA DE PHILIPPE QUESNE
DOI:
https://doi.org/10.5216/ac.v9i1.76525Resumo
Na sua companhia, Vivarium Studio, e depois em Nanterre-Les Amandiers, Philippe Quesne examina a relação entre a arte e o mundo vivo. Ele coloca no palco galhos de árvores, pedras, animais e fenômenos atmosféricos no mesmo nível do ser humano. Seu trabalho acompanha e questiona uma revolução conceitual. O mundo vivo, tanto vegetal como animal, não é para ele um mero objeto. Seu teatro lhe confere o status de sujeito. Neste artigo, veremos como esta revisão cênica da hierarquia dos seres vivos se baseia na teoria da paisagem, desde o Renascimento até aos nossos dias. Nomeadamente através da análise do seu espetáculo Caspar Western Friedrich e da sua “trilogia toupeira” (Swamp Club, Crash Park e La nuit des taupes).
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