A ESTÉTICA DA AUSÊNCIA NA ESCULTURA CINÉTICA DE HEINER GOEBBELS

REFLEXÕES SOBRE A TEATRALIDADE DAS COISAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v4i2.54771

Resumo

Ao prescindir do drama, da narrativa, dos atores e dos músicos para a execução de sua peça-concerto intitulada Stifters Dinge,o maestro e artista multimídia alemão Heiner Goebbels expande os limites que tradicionalmente cercam a ideia de teatralidade. Essa expansão, entretanto, não é nova e nem tampouco incomum no universo da arte contemporânea, caracterizado por intercontaminações e hibridismos. Na ausência de performers humanos, Stifters Dingeparece ser ao mesmo tempo uma instalação, um concerto e um teatro, porém, tudo o que há são coisas sendo elas mesmas: coisas. A partir desta obra de Goebbels, junto ao seu conceito de “Estética da Ausência”, este artigo propõe uma breve reflexão acerca da teatralidade das coisas, buscando entender como os elementos espaço-visuais da cena, na sua natureza inanimada, podem ser identificados como agente performativos, carregados de uma dimensão humana implícita sem apresentar necessariamente um caráter antropomórfico.

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Biografia do Autor

Eduardo dos Santos Andrade, Universidade Federal de Minas Gerais

Arquiteto e Cenógrafo, Professor Assistente do Departamento de Artes Cênicas da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerials.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

ANDRADE, E. dos S. A ESTÉTICA DA AUSÊNCIA NA ESCULTURA CINÉTICA DE HEINER GOEBBELS: REFLEXÕES SOBRE A TEATRALIDADE DAS COISAS. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 4, n. 2, 2018. DOI: 10.5216/ac.v4i2.54771. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/54771. Acesso em: 26 dez. 2024.