El Brasil en la mira de Senghor: la primera exposición de arte africano tras el golpe de 1964
DOI:
https://doi.org/10.5216/v.v21.75858Palabras clave:
Exposiciones, Arte africano, Brasil, Dictadura, PanafricanismoResumen
En este artículo se hace un recorrido a través de la historia de la exposición de arte africano, inaugurada en el Museo Nacional de Bellas Artes, Río de Janeiro, en septiembre de 1964. La exposición contó con cientos de objetos y fotografías del Instituto Francés de África Negra en Dakar; también, en su inauguración, con la presencia del presidente de Senegal, Léopold Senghor. El análisis del corpus documental sugiere que la política cultural oficial de Senegal buscó una mayor aproximación y apoyo de Brasil para la descolonización africana en el complicado contexto pos-golpe de 1964.
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