Webcam, sexo, espetáculo e vigilância: reflexões sobre a campanha Sweetie a partir da cultura visual
DOI:
https://doi.org/10.5216/vis.v16i2.56388Palabras clave:
Visual culture, Surveillance, Spectacle, WebcamsResumen
Para desarrollar reflexiones sobre experiencias visuales contemporáneas relevantes para la Cultura Visual, este artículo utiliza la campaña Sweetie de la ONG holandesa Terre des Hommes que denuncia el fenómeno del turismo sexual por webcam. Discutimos la pornografía por webcam, su relación con el voyeurismo, narcisismo y exhibicionismo analizando como el espectáculo se confunde con vigilancia y vigilancia se confunde con espectáculo en la estructura social global posibilitada en la web. Relaciones de poder, de clase, género y etnia que marcan el turismo sexual por webcam denunciado por Terre des Hommes confrontan las expectativas de veracidad que nutrimos en relación con imágenes de webcam. Por fin, discutimos interacciones con imágenes de cuerpos que menosprecian ética a favor de la estética a explorar el deseo de control y la autoestimulación subjetiva de placeres.
Descargas
Citas
ABREU, C. Imagens que não afetam: questões de gênero no
ensino da arte desde a perspectiva crítica feminista e da
cultura visual. In: ENCONTRO DA ANPAP, 24., 2015, Santa
Maria. Anais... Santa Maria: Anpap, 2015. p. 3927-3942.
ARANTES, P. @rte e mídia: perspectivas da estética digital.
São Paulo: Editora Senac, 2005.
BENNETT, T. The Exhibitionary Complex. New Formations,
Chadwell Heath, n. 4, p. 73–102, spring 1988.
BERGER, J. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
BRUNO, F. Máquinas de ver, modos de ser: visibilidade e
subjetividade nas novas tecnologias de informação e de
comunicação. Revista da FAMECOS, Porto Alegre, v. 24,
p. 110-124, 2004.
CAMPOS, R. M. D. O. Pintando a cidade: uma abordagem
antropológica ao graffiti urbano. 2007. 512 f. Tese (Doutorado
em antropologia) – Universidade Aberta, Lisboa, 2007.
CHARRÉU, L. Imagens globais, cultura visual e educação artística:
impacto, poder e mudança. In: MARTINS, R.; TOURINHO,
I. (Org.). Cultura das imagens: desafios para a arte e
para a educação. Santa Maria: Editora da UFSM, 2012. p. 39-54.
CRARY, J. Spectacle, attention, counter-memory. October,
Cambridge, v. 50, p. 97-107, Outono 1989.
______. Técnicas do observador: visão e modernidade no
século XIX. Rio de Janeiro: Contratempo, 2012.
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo: comentários sobre a
sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DIAS, B. Pré-acoitamentos: os locais da arte/educação e da
cultura visual. In: MARTINS, R. (Org.). Visualidade e
educação. Goiânia: FUNAPE, 2008. p. 37-53.
DIAS, B. Ensinando fora do eixo: cultura visual queer. In:
ENCONTRO DA ANPAP, 21., 2012, Rio de Janeiro. Anais...
Rio de Janeiro: Anpap, 2012. 2111-2125.
DUBOIS, R. Luke. A more perfect union. 2011. Conjunto de 39
gravuras, 38 mapas, 1 título. Pigmento-tinta no photo rag.
de altura x 91,5 cm, cada. Edição de 6.
FLORES, V. A imagem técnica e a sua crença: a confiança
visual na era digital. Lisboa: Editores Nova Vega, 2012.
FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura
filosofia da fotografia. São Paulo: Hucitec, 1985.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: o nascimento da prisão. 32. ed.
Petrópolis: Vozes, 1987.
GATTO, F. G. Pospornografia. Estudios Visuales, Murcia, n. 5,
p. 95-106, jan. 2008.
GUNNING, T. O retrato do corpo humano: a fotografia, os
detetives e os primordios do cinema. In: CHARNEY, L.;
SCHWARTZ, V. R. (Org.). O cinema e a invenção da vida
moderna. 2. ed. São Paulo: Cosac Naif, 2004. p. 33-66.
HAKIM, Catherine. Erotic capital. European Sociological
Review, Oxford, v. 26, p. 499-518, 2010.
HARVEY, Adam. CV Dazzle. 2010. 5 padrões de camuflagem
compostos por maquiagens e cortes de cabelo que impedem
detecção facial computacional.
HERNANDEZ, F. Catadores da cultura visual: proposta para
uma nova narrativa educacional. Porto Alegre: Editora
Mediação, 2007.
HUNT, L. The invention of pornography: obscenity and the
origins of modernity, 1500-1800. New York: Zone Books, 1993.
ILLERIS, H.; ARVEDSEN, K. Fenômenos e eventos visuais:
algumas reflexões sobre currículo e pedagogia da cultura
visual. In: MARTINS, R.; TOURINHO, I. (Org.). Cultura
das imagens: desafios para a arte e para a educação. Santa
Maria: Editora da UFSM, 2012. p. 283-310.
JAGODZINSKY, J. As negociações da diferença. In: GUINSBURG,
J.; BARBOSA, A. M. (orgs.). O pós-modernismo. São
Paulo: Perspectiva, 2005. p. 661-689.
KEEN, A. Vertigem digital: por que as redes sociais estão nos dividindo,
diminuindo e desorientando. São Paulo: Zahar, 2012.
KENDRICK, W. M. The secret museum: pornography in
modern culture. New York: Viking, 1987.
KINCHELOE, J.; MCLAREN. Repensando a teoria crítica e a
pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N.; LINCOLN, Y. (Org.).
O planejamento da psequisa qualitativa: teorias e abordagens.
Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 281-313.
KOSMINSKY, D. C. O olhar inocente é cego: a construção
da cultura visual moderna. Tese (Doutorado em Artes
e Design) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro: Rio de Janeiro, 2008.
LA TAILLE, Y. D. Formação ética: do tédio ao respeito de si.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
LOPES, M. Pornografia amadora em tempo real: observações
preliminares sobre o CAM4. Simpósio em tecnologias digitais
e sociabilidade. Salvador: [s.n.]. 2013. p. 1-14.
MACHADO, A. Máquina e imaginário: o desafio das poéticas
tecnológicas. 3. ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2001.
MANOVICH, L. The Language of New Media. London: MIT
Press, 2001.
MIRZOEFF, N. An introduction to visual culture. London:
Routledge, 1999.
MITCHELL, W. J. T. Showing seeing: a critique of visual
culture. Journal of visual culture, Thousand Oaks, v. 1, n. 2,
p. 165-181, 2002.
MULVEY, L. Prazer visual e cinema narrativo. In: MACEDO,
A. G.; RAYNER, F. (Org.). Género, cultura visual e performance.
Minho: Edições Húmus, 2011. p. 121-132.
POLLOCK, G. A modernidade e os espaços da feminilidade.
In: MACEDO, A. G.; RAYNER, F. (Org.). Género, cultura
visual e performance. Minho: Edições Húmus, 2011. p. 53-68.
RUBIN, Ben; HANSEN, Mark. Listening post. 2003. Instalação
eletrônica audiovisual composta por 231 telas. Encontra-se
exposta no Whitney Museum of American Art, Nova York, EUA.
SIBILIA, P. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
______. Redes ou paredes: a escola em tempos de dispersão.
Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
SILVEIRA, S. A. D. Redes cibernéticas e tecnologias do anonimato.
Comunicação & Sociedade, v. 30, n. 51, p. 113-134, jan./
jun. 2009.
SEVAGGIO, Leo. URME. 2014. Instalação interativa composta
por máscaras protéticas 3D, webcams, telas de computador,
máscaras de papel e um aplicativo de reconhecimento facial.
STEHLI, Jemina. Strip. 2000. Série de 56 fotografias coloridas,
formato 32 x 27 cm.
ULMAN, Amalia. Excellences & Perfections. 2014. Performances
fotográficas com 175 fotografias e legendas postadas na
rede social Instagram. A obra foi lançada como parte do
projeto New York's first look program, de 2014.WEBCAM CHILD SEX TOURISM - Becoming Sweetie: a novel
approach to stopping the global rise of Webcam Child Sex
Tourism. Terre des Hommes, 2013. Disponivel em:
www.terredeshommes.nl/sites/tdh/files/uploads/research_
report.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2017.
WOLFF, F. Por trás do espetáculo: o poder das imagens. In:
NOVAES, A. Muito além do espetáculo. São Paulo: Editora
Senac, 2005. p. 16-45.
YOSHIYUKI, Kohei. The park. 1971-1973. Série de 62 fotografias
em preto e branco de 31,12 cm de altura por 46,51 cm de
comprimento. Coleção SFMOMA. Fotografias publicadas
em várias edições, sendo a mais recente a do livro The Park
-73 pela editora Osiris de Tóquio, em 2011, que conta com
fotografias 30cm de altura x 42 cm de comprimento.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está licenciada bajo una Creative Commons Attribution 4.0 International License .
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution 4.0 que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen permiso para publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después de la publicación inicial en esta revista, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado ( Vea el efecto del acceso libre).
Se hicieron todos los esfuerzos para identificar y acreditar a los titulares de derechos sobre las imágenes publicadas. Si tiene derechos sobre alguna de estas imágenes y no ha sido correctamente identificado, por favor, entre en contacto con la revista visuales y publicaremos la corrección en uno de los próximos números.