Para uma arte afirmativa, o exercício da liberdade: a problemática do espectador conforme Frederico Morais

Autores/as

  • Tamara Silva Chagas Pesquisadora independente

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v15i2.39493

Palabras clave:

Frederico Morais, Espectador, Arte y política

Resumen

El presente artículo se centra en una investigación teórica que tiene el objetivo de esquematizar la manifestación de un espectador actuante, elemento constituyente de la obra, durante la posmodernidad, y destacar el aporte del crítico de arte brasileño Federico Morais para dicho debate. Como referencial teórico, utilizamos textos del mencionado crítico, de Brian O’Doherty (2002) y de Herbert Marcuse (2005). Percibiremos que, para Morais, la experiencia creativa del público, en contacto con las propuestas comprometidas del arte-guerrilla (en plena vigencia de la Dictadura Militar en Brasil - AI-5) podría instigar al espectador a posicionarse ante la coyuntura política del país en aquella la época. Morais, en concordancia con las reflexiones de Herbert Marcuse, defendió la inmersión del público en el acto creador, como un ejercicio libertario capaz extraer al espectador-sujeto de estructuras sociales excluyentes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tamara Silva Chagas, Pesquisadora independente

Tamara Chagas é graduada em Bacharelado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (2008) e mestra em Artes, na linha de pesquisa "Estudos em História e Crítica da Arte", pela mesma instituição (2012).

Citas

AGUILAR, Gonzalo. Frederico Morais, o crítico-criador. Disponível em: < http://www.cronopios.com.br/site/colunistas.asp?id=3279>. Acesso em: 29 jun. 2008.

AMARAL, Aracy. Arte para quê? São Paulo: Nobel, 1984.

BARTHES, Roland. A morte do autor. In: O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004. Disponível em: < http://www.artesplasticas.art.br/guignard/disciplinas/critica_1/A_morte_do_autor_barthes.pdf >. Acesso em: 27 set. 2011.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte no tempo de suas técnicas de reprodução. In: VELHO, Gilberto (Org.). Sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1969. v. 4, p. 15-47.

CANONGIA, Ligia. (Org.). Artur Barrio. Rio de Janeiro: Modo, 2002.

______. O legado dos anos 60 e 70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea. São Paulo, Martins Fontes: 2005.

CHAGAS, Tamara Silva. Da crítica à Nova Crítica: as múltiplas incursões do crítico-criador Frederico Morais. 2012. Dissertação (Mestrado em Artes) – Programa de Pós-Graduação em Artes, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2012. Disponível em:< http://portais4.ufes.br/posgrad/teses/tese_5967_Da%20cr%C3%ADtica%20%C3%A0%20Nova%20Cr%C3%ADtica.pdf >. Acesso em: 21 jan. 2016.

FERREIRA, Glória (Org.). Crítica de arte no Brasil: temáticas contemporâneas. Rio de Janeiro: Funarte, 2006.

______. Crítica e presentação. In: FERREIRA, Glória; PESSOA, Fernando (Org.). SEMINÁRIOS INTERNACIONAIS MUSEU VALE DO RIO DOCE: CRIAÇÃO E CRÍTICA, 4., 2009, Vila Velha. Criação e crítica. Vila Velha: Museu Vale do Rio Doce, 2009. p. 189-199.

FREITAS, Artur. Contra-arte: vanguarda, conceitualismo e arte de guerrilha – 1969-1973. 2007. Tese (Doutorado em História) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=153358>. Acesso em: 3 jan. 2012.

______.(Org.). Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1997.

______. Escritos de artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

JAREMTCHUK, Dária. Espaços de resistência: MAM do Rio de Janeiro, MAC/USP e Pinacoteca do Estado de São Paulo. In: SEMINÁRIO VANGUARDA E MODERNIDADE NAS ARTES BRASILEIRAS, 2005, Campinas. Anais eletrônicos... Disponível em: < http://www.iar.unicamp.br/dap/vanguarda/artigos_pdf/daria_jaremtchuk.pdf >. Acesso em: 13 ago. 2011.

LE PARC, Julio. Guerrilha Cultural? In: FERREIRA, Glória; COTRIM, Cecília (Org.). Escritos de artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. p. 198-202.

MARCUSE, Herbert. A arte na sociedade unidimensional. In: LIMA, Luís da Costa. (Org.). Teoria da cultura de massa. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. p. 259-270.

MORAIS, Frederico. Arte no parque: Do Corpo à Terra. Diário da Tarde, Rio de Janeiro, 8 abr. 1970a.

______. Artes plásticas: a crise da hora atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

______. Artes plásticas na América Latina: do transe ao transitório. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

______. Contra a arte afluente: o corpo é o motor da obra. Revista de Cultura Vozes, Rio de Janeiro, ano 64, v. 64, n. 1, p. 45-59, jan./fev. 1970b.

______. Criatividade de maio e os Domingos da Criação. Suplemento Literário de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1º jul. 1972. p.7.

______. Cronologia das Artes Plásticas no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Topbooks, 1995.

______. Morreu Narciso, a arte está na rua. Diário da Tarde, Rio de Janeiro, 9 jan. 1970c.

______. Revisão/69-2: a nova cartilha. Diário da Tarde, Rio de Janeiro, Sem indicação de página. 6 jan. 1970d.

______. Seminário Reconfigurações do público: arte, pedagogia e participação. Rio de Janeiro, MAM-Rio, 2011. Debate. Disponível em: < http:// http://www.youtube.com/watch?v=xDVl_t5EzD8>. Acesso em 20 abr. 2012.

MUSEU DE ARTE DA PAMPULHA, 2008, p. 47; MORAIS, 1970, p. 51; CAUQUELIN, 2005, p. 127-133.

MUSEU DE ARTE DA PAMPULHA, 2008, p. 26, catálogo da exposição Neovanguardas.

O’DOHERTY, Brian. No interior do cubo branco: a ideologia do espaço na arte. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

PEDROSA, Mário. Arte Ambiental, arte pós-moderna, Hélio Oiticica. In: ARANTES, Otília (Org.). Mário Pedrosa: acadêmicos e modernos. São Paulo: Edusp, 2004. p. 355-360.

PIGNATARI, Décio. Teoria da guerrilha artística. In: ______. Contracomunicação. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1973. p. 157-166.

REIS, Paulo. Arte de vanguarda no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

REIS, Paulo Roberto de Oliveira. Exposições de arte: vanguarda e política entre os anos 1965 e 1970. 2005. Tese (Doutorado em História) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005. Disponível em: < http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/2397/tese.pdf;jsessionid=9C1CDE104A3EE0BF77F66B805DCFC7D9?sequence=1 >. Acesso em: 22 jun. 2007.

SAMPAIO, Márcio. Paiê, me leva no museu. Suplemento literário de Minas Gerais, Belo Horizonte, 8 maio 1971. p. 10.

SEFFRIN, Silvana. (Org.). Frederico Morais. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2004.

Publicado

2017-12-19

Cómo citar

CHAGAS, T. S. Para uma arte afirmativa, o exercício da liberdade: a problemática do espectador conforme Frederico Morais. Visualidades, Goiânia, v. 15, n. 2, p. 119–136, 2017. DOI: 10.5216/vis.v15i2.39493. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/39493. Acesso em: 2 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos