Rotas e Desvios: mulheres artistas, leitura selvagem
DOI:
https://doi.org/10.5216/v.v20.71312Palavras-chave:
artistas mulheres, matriarcado de Pindorama, relato de viagemResumo
Esse artigo é um experimento de ficção acadêmica. Texto como percurso propositivo e imaginário que passa, entre outras reflexões, por quatro obras de quatro artistas brasileiras: Maria Martins, Rosangela Rennó, Ventura Profana, Djanira da Motta e Silva. O que acontece quando olhamos para essas obras como se elas fossem, de alguma forma, um fragmento de imagem/relato possível de/sobre Pindorama? Estamos em busca de imagens-relatos-ações que possam compor diferentes perspectivas desta Terra de Palmeiras. A partir daí, seguimos pela rota inventada onde convivem, como métodos, o desvio no tempo e a leitura selvagem: anacronismo nas datas distantes do séc. XVI e escrita como deslocamento.
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