Silvestre, de Wagner William: constelação e rastro
DOI:
https://doi.org/10.5216/v.v19.65576Palavras-chave:
História em quadrinhos, Walter Benjamin, Aby WarburgResumo
Este artigo pretende analisar a obra Silvestre, de Wagner William, a partir de noções provenientes do diálogo entre Walter Benjamin e Aby Walburg, sob a mediação das reflexões empreendidas por George Didi-Huberman. Com a ajuda destes teóricos, será possível demonstrar como as histórias em quadrinhos são territórios privilegiados para uma discussão sobre a história da cultura, suas crises e seus procedimentos de manutenção, além de estabelecer um conceito de imagem que prime por seus elementos desconfiguradores, disformes, não representáveis e pré-legíveis, que se convertem em estratégia de realização poética.
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Referências
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