Raiva, ironia, alegria

modos de resistência na arte brasileira dos anos 1970

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v17.58183

Palavras-chave:

Arte e Política, Vanguarda Brasileira, Arte e Emoção

Resumo

Este artigo investiga a relação entre arte de vanguarda e resistência cultural durante os anos 1970 no Brasil. Com a vigência do Ato Institucional Número 5 (AI-5), a generalização da censura, a institucionalização da repressão e os efeitos sociais do dito “milagre brasileiro”, a produção artística assumiu muitas vezes uma retórica crítica, ainda que eventualmente alegórica, em relação ao contexto autoritário. Mediante esse contexto, defende-se aqui que parte considerável da arte brasileira dos anos 1970 reagiu às pressões de seu entorno por meio de três modos elementares de resistência: a “fúria significante”, a “forma-festa” e a “contracomunicação”, cada qual relacionado a três emoções básicas: a raiva, a alegria e a ironia.

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Biografia do Autor

Artur Freitas, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Paranavaí, Paraná, Brasil, artur.imagem@gmail.com

Doutor em História pela Universidade Federal do Paraná e professor Associado do curso de Artes Visuais e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Estadual do Paraná.

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Publicado

2020-01-27

Como Citar

FREITAS, A. Raiva, ironia, alegria: modos de resistência na arte brasileira dos anos 1970. Visualidades, Goiânia, v. 17, p. 22, 2020. DOI: 10.5216/vis.v17.58183. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/58183. Acesso em: 2 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos