O contradiscurso cultural das periferias de Lisboa
DOI:
https://doi.org/10.5216/vis.v14i1.34690Resumo
Observa-se as periferias urbanas de Lisboa como espaço de expressão de um contradiscurso contemporâneo com respeito ao imaginário simbólico e cultural nacional de Portugal. A música, como produção dos moradores das áreas periféricas, nomeadamente o rap, e o cinema contemporâneo, como meio de representação desses lugares, contribuem para o descentramento do imaginário nacional e a desconstrução da portugalidade, mostrando as mudanças da fisionomia social e cultural do país nas últimas décadas. Para abordar esta questão, o faremos a partir das discussões de alguns teóricos como Stuart Hall e Rogério Haesbaert, que refletiram respectivamente sobre o tema da diáspora e sobre o conceito de reterritorialização.
Palavras-chave: Contradiscurso, periferia, espaço pós-moderno
Downloads
Referências
BAPTISTA, Tiago. A Invenção do Cinema Português. Lisboa: Tinta da China, 2008.
BAPTISTA, Tiago. Depois do Cinema Português. Cinema em Português. Covilhã, Livros
LabCom, p.520, 2011.
BHABHA, Homi. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
CONTADOR, António Concorda. Cultura Juvenil Negra em Portugal. Oeiras: Celta Editora,
COSTA, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 1ª ed. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2004.
COSTA, Sérgio. Dois Atlânticos. Teoria social, antiracismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2006.
CIPRIANO, Miguel. Identidade e Descentramento em Pedro Costa. Novas e Velhas Tendências no Cinema Português Contemporâneo. Lisboa: Arte e Media. p. 481-484, 2012.
DE SOUZA, Angela Maria. A Caminhada é longa... e o Chão tão liso: o movimento hip hop
em Florianópolis e Lisboa. Florianópolis: UFSC, 2009.
DERRIDA, Jacques. Of Grammatology. Tradução Gayatri Spivak. Baltimore, MD: Johns
Hopkins University Press, 1974.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Modernidade e dupla consciência, São Paulo, Rio de
Janeiro, 34/Universidade Cândido Mendes – Centro de Estudos AfroAsiáticos, 2001.
HALL, Stuart. A Identidade na Pós.modernidade. Rio de Janeiro:DP&A,2011.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. 2ª ed. Belo Horizonte: Ed. da UFMG? Brasília: UNESCO, 2013.
HARVEY, David. The Condition of Postmodernity. Oxford: Blackwell, 1989.
HOBSBAWM, Eric? RANGER. Terence. The Invention of Tradition. Cambridge: Cambridge
University Press, 1983.
NO QUARTO de Vanda. Produção Pedro Costa. Lisboa: Criterion. 2010. CD.
OSSOS. Produção Pedro Costa. Lisboa: Criterion. 2010. CD.
RANCIÈRE, Jacques. O que significa estética. Ymago project. 2011 http://cargocollective.com/ymago/Ranciere-Tutti
SANTIAGO, Silvano. Uma literatura nos Trópicos. São Paulo: Editora Perspectiva, 1971.
SANTOS, Milton. O retorno do território. Observatorio Social de América Latina. Ano 6,
n.16. Buenos Aires : CLACSO, p. 251261, jan./abr. 2005.
SHOHAT, Ella? STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
JUVENTUDE em Marcha. Produção Pedro Costa. Lisboa: Criterion. 2010. CD.
ZONA J. Produção de Leonel Vieira Lisboa: MGN FILMES. 2010. CD.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação inicial nesta revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Foram feitos todos os esforços para identificar e creditar os detentores de direitos sobre as imagens publicadas. Se tem direitos sobre alguma destas imagens e não foi corretamente identificado, por favor, entre em contato com a revista Visualidades e publicaremos a correção num dos próximos números.