A arte como refúgio poético ante a vertigem do tempo 24/7

Autores

  • Doris Kosminsky Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

A modernização, trazida pelos trens, pela eletricidade e também pelos novos meios de comunicação como o telégrafo, o rádio e o cinema, contribuiu para a aceleração do tempo e sua contrapartida no espaço, a contração. Embora a ideia de um tempo subjetivo e descontínuo (Kairós) já estivesse presente no pensamento grego (onde o tempo quantitativo era chamado Cronos), foi apenas a partir da modernidade, na segunda metade do século XIX, que escritores e pensadores como Proust e Bergson começaram a refletir sobre outras percepções de tempo. Com o avanço da modernidade, o tempo instaurou-se como tema de discussão na vida e na arte. (...)

 

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Biografia do Autor

Doris Kosminsky, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doris Kosminsky é doutora em Design e professora do curso de Comunicação Visual Design e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (Linha Poéticas Interdisciplinares - PPGAV) da Escola de Belas Artes da UFRJ onde coordena o Laboratório da Visualidade e Visualização - LabVis / EBA-UFRJ.

Referências

BORGES, Jorge Luis. Ficções. São Paulo: Editora Globo, 1999.

CRARY, Jonathan. 24/7 - Capitalismo tardio e os fins do sono. Tradução Joaquim Toledo Jr. São Paulo: Cosac Naif, 2014. 144 pp.

HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 2003. 12a. Edição.

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Publicado

2015-12-22

Como Citar

KOSMINSKY, D. A arte como refúgio poético ante a vertigem do tempo 24/7. Visualidades, Goiânia, v. 13, n. 1, 2015. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/34176. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Resenhas