EPIDEMIOLOGIA DA ESQUISTOSSOMOSE NO LITORAL DE PERNAMBUCO

Autores

  • Constança Simões Barbosa Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.
  • Reinaldo Souza Santos Laboratório de Endemias Samuel Pessoa, Escola Nacional de Saúde Pública, Pernambuco, Brasil.
  • Elainne Souza Gomes Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, Brasil.
  • Karina Araújo Universidade Federal de Sergipe,Sergipe, Brasil.
  • Jones Albuquerque Universidade Federal Rural de Pernambuco, Pernambuco, Brasil.
  • Fabio Melo Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.
  • Manoel Amarista Sevilha Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.
  • Diogo Brasileiro Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.
  • Mariana I. Barreto Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.
  • Onicio Batista Leal Neto Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.
  • Veronica Barbosa Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.
  • Wheverton Correia Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.
  • Ricardo J. P. S. Guimarães Laboratório de Geoprocessamento, Instituto Evandro Chagas, Pará, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v43i4.33607

Palavras-chave:

Esquistossomose, epidemiologia, saúde ambiental, analise espacial

Resumo

A expansão da esquistossomose para o litoral de Pernambuco vem sendo registrada desde 1992 com a detecção de casos agudos da doença em indivíduos de classe média/alta. Para diagnosticar este novo cenário de transmissão da endemia em localidades turísticas na orla marítima do estado é de fundamental importância o conhecimento prévio da distribuição georreferenciada das espécies de moluscos vetores, por meio de mapas que apontem sua exata localização, assim como é necessário espacializar as situações de risco biológico e as condições ambientais insalubres. Nos períodos de 15 a 18 de setembro de 2008 e 10 a 13 de setembro de 2013 foram realizadas caravanas expedicionárias, por epidemiologistas e parasitologistas por 11 municípios do litoral do estado, percorrendo todas as coleções de água doce distantes até 2 km da beira-mar. Os dados foram georreferenciados para posterior condução de análises espaciais. Para identificação da positividade dos exemplares de Biomphalaria glabrata, foi utilizada a técnica de exposição à luz. Os espécimes de B. straminea que permaneceram negativos até o 15º dia foram submetidos à técnica de diagnóstico molecular (PCR-single tube). Nas coletas de 2008 foram capturados 3.392 caramujos B. glabrata e 725 B. straminea, cujas taxas de infecção variaram entre 0,9% a 22,2%. Em 2013, foram coletados 948 B. glabrata e 504 B. straminea e somente foram encontrados caramujos eliminando cercarias na localidade Porto de Galinhas com taxa de infectividade de 81,4%, permanecendo como localidade de maior risco para transmissão da esquistossomose.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Constança Simões Barbosa, Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.

Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco,Brasil.

Reinaldo Souza Santos, Laboratório de Endemias Samuel Pessoa, Escola Nacional de Saúde Pública, Pernambuco, Brasil.

Laboratório de Endemias Samuel Pessoa, Escola Nacional de Saúde Pública, Pernambuco, Brasil.

Elainne Souza Gomes, Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, Brasil.

Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, Brasil.

Karina Araújo, Universidade Federal de Sergipe,Sergipe, Brasil.

Universidade Federal de Sergipe,Sergipe, Brasil.

Jones Albuquerque, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Pernambuco, Brasil.

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Pernambuco, Brasil.

Fabio Melo, Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.

Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco,Brasil.

Manoel Amarista Sevilha, Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.

Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco,Brasil.

Diogo Brasileiro, Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.

Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco,Brasil.

Mariana I. Barreto, Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.

Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco,Brasil.

Onicio Batista Leal Neto, Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.

Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco,Brasil.

Veronica Barbosa, Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.

Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco,Brasil.

Wheverton Correia, Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco, Brasil.

Laboratório de Esquistossomose, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fiocruz, Pernambuco,Brasil.

Ricardo J. P. S. Guimarães, Laboratório de Geoprocessamento, Instituto Evandro Chagas, Pará, Brasil.

Laboratório de Geoprocessamento, Instituto Evandro Chagas, Pará, Brasil.

Downloads

Publicado

2015-01-15

Como Citar

BARBOSA, C. S.; SANTOS, R. S.; GOMES, E. S.; ARAÚJO, K.; ALBUQUERQUE, J.; MELO, F.; SEVILHA, M. A.; BRASILEIRO, D.; BARRETO, M. I.; LEAL NETO, O. B.; BARBOSA, V.; CORREIA, W.; GUIMARÃES, R. J. P. S. EPIDEMIOLOGIA DA ESQUISTOSSOMOSE NO LITORAL DE PERNAMBUCO. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 43, n. 4, p. 436–445, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v43i4.33607. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/33607. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES