COMPOSICIONALISMO SEMÂNTICO, PREDICAÇÃO E O AUTOMORFISMO DE QUINE

Autores

  • André Porto UFG

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v10i2.3258

Resumo

Este artigo oferece uma nova reconstrução para os argumentos do famoso segundo capítulo de Word and Object de Quine e sua idéia da Tradução Radical. De acordo com essa abordagem, o maior alvo de Quine é a noção de composicionalidade como sendo o elemento fundamental para qualquer teoria do significado. Em poucas palavras, não poderia haver nenhuma “teoria do significado”, para Quine, simplesmente porque a noção de composicionalidade deveria ser rejeitada como a concepção central da semântica. Além disso, tomamos o cuidado de diferenciar argumentos empíricos de argumentos a priori de natureza modal. Esses últimos constituem-se no que propomos chamar de Teorema do Automorfismo de Quine, a idéia de que há maneiras alternativas de se reconstruir a estrutura gramatical de qualquer língua incluindo predicação e que poderiam manter invariantes todas as nossas predisposições para comportamento verbal sob quaisquer estados de coisas, atuais ou meramente possíveis. Em nosso entender, é esse teorema que determina fundamentalmente a rejeição da composicionalidade por Quine e, assim, de todas as teorias do significado.

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Biografia do Autor

André Porto, UFG

Departamento de Filosofia, FCHF. Filosofia da linguagem e Lógica

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Publicado

01-02-2008

Como Citar

PORTO, A. COMPOSICIONALISMO SEMÂNTICO, PREDICAÇÃO E O AUTOMORFISMO DE QUINE. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 10, n. 2, 2008. DOI: 10.5216/phi.v10i2.3258. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/3258. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais