DISPONIBILIDADE DE ENXOFRE EM SOLOS BRASILEIROS: AVALIAÇÃO DOS POTENCIAIS DE MINERALIZAÇÃO DE NITROGÊNIO E ENXOFRE POR INCUBAÇÃO ABERTA
Resumo
Conduziram-se em laboratório dois experimentos de incubação aberta em colunas com 50 g de terra, na ausência e presença de calagem, usando solos provenientes dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, com teores de argila entre 8 e 60%, de carbono entre 0,5 e 3,0% e de enxofre entre 0,0104 e 0,0319%. No primeiro experimento utilizaram-se os lixiviados para a determinação do nitrogênio mineral (NH4+ + NO3-) e do enxofre mineral (S-SO4=). No segundo experimento adicionou-se enxofre radioativo (35S, livre de carregador, na forma de H2 35SO4), com atividade inicial de 0,62 microCi.g-1 de solo no tempo “zero” de incubação, previamente à obtenção do primeiro extrato. Estimaram-se os potenciais de mineralização de nitrogênio e enxofre por equação hiperbólica. Os solos arenosos e de baixos teores de carbono possuem pequenos potenciais de mineralização de nitrogênio e enxofre nativos, sendo afetados de forma não significativa pela calagem. Os solos argilosos e com mais altos teores de carbono têm potenciais de mineralização mais elevados, com efeitos significativos da calagem. As meias-vidas do nitrogênio e do enxofre foram modificadas pela calagem, não se verificando proporcionalidade nos índices de mineralização dos dois elementos. A mineralização do nitrogênio e do enxofre e o decaimento da atividade específica do 35S estabilizou-se por volta da oitava semana de incubação, tanto na ausência quanto na presença de calagem.
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