SEMENTES DE SAPOTI (Achras sapota L.): DORMÊNCIA E EMERGÊNCIA

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes métodos pré-germinativos para superar a dormência de sementes de sapoti (Achras sapota L.). Os tratamentos utilizados foram: testemunha, imersão em água a 60°C e 70°C até resfriamento à temperatura ambiente (27ºC); escarificação com lixa no 100, seguida de embebição em água à temperatura ambiente por 24 e 48 horas; e estratificação, em areia, na geladeira (10±1°C) por cinco dias. As sementes foram semeadas a uma profundidade de 2 cm, em bandejas com substrato areia + esterco (3:1) e distribuídas em quatro repetições de 25 sementes, sob condições de casa de vegetação no Setor de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da UFPB, Areia - PB. A imersão em água a 60°C até resfriamento e a escarificação com lixa no 100, seguida de embebição em água por 24 horas, apresentaram maiores percentagens de emergência (72%) em relação aos demais tratamentos pré-germinativos, embora não tenham diferido estatisticamente da testemunha (68%). Com relação ao índice de velocidade de emergência, os menores valores foram obtidos quando se utilizou a escarificação com lixa no 100 seguida de embebição por 48 horas (0,13), e a imersão em água a 70°C até resfriamento (0,18). Portanto, não devem ser usados como tratamentos pré-germinativos em sementes de sapoti.

PALAVRAS-CHAVE: Achras sapota; métodos pré-germinativos; velocidade de emergência.