ESTIMATIVA DA EROSÃO ATUAL DA BACIA DO RIO PARACATU (MG / GO / DF)
Palavras-chave:
Erosão, EUPS, fator L, SIGResumo
A equação universal de perda de solo (EUPS) é amplamente utilizada na predição de perda de solo e na definição de práticas adequadas de manejo em vertentes individuais. Contudo, alguns fatores da equação são de difícil obtenção em bacias hidrográficas, como é o caso do fator de comprimento de vertente (fator L). Neste sentido, aplicou-se a EUPS para análise de uma bacia hidrográfica de médio porte, a bacia do Rio Paracatu. Em termos específicos, este trabalho visou o emprego da metodologia de cálculo automático do fator L, desenvolvido por Desmet & Govers (1996), com o suporte de um sistema de informações geográficas (SIG). Essa metodologia foi empregada na estimativa da erosão atual. Mapas temáticos existentes, juntamente com informações sobre solos, uso da terra, relevo e clima, foram utilizados para a obtenção de coberturas, que cruzadas no SIG, produziram mapas de erosão atual. Na estimativa da perda de solo, verificou-se que 67,2% da área total da bacia do Rio Paracatu ainda se encontram dentro da tolerância de perda de solo (inferior a 10 t.ha-1/ano). A adaptação do cálculo do fator de comprimento de vertente (L), seguindo a metodologia de Desmet & Govers (1996), que considera o fluxo acumulado, teve resultado satisfatório. A metodologia empregada mostrouse válida, uma vez que os aportes de sedimentos anuais calculados em seções onde havia dados sedimentométricos, ficaram próximos dos valores observados.
PALAVRAS-CHAVE: Erosão; EUPS; fator L; SIG.
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