Open-access Suplementação de fontes vegetais de fosfatidilcolina: efeito no desempenho e características de carcaça de frangos de corte

Resumo

A colina é um nutriente importante para frangos de corte e desempenha vários papéis importantes em seu metabolismo. Nos últimos anos, tem-se observado um aumento na utilização de produtos derivados de plantas ricas em colina para atender as necessidades nutricionais das aves. Dada a sua relevância, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação de duas fontes vegetais de fosfatidilcolina sobre o desempenho e as características de carcaça de frangos de corte. Mil e duzentos pintos de corte foram distribuídos em cinco tratamentos experimentais, sendo estes: Dieta basal (DB) - dieta sem suplementação com colina; DB + Biocholine (218, 197 e 143 mg/kg de dieta, respectivamente); DB + Biocholine DS1 (146, 131 e 96 mg/kg de dietas, respectivamente); DB + Biocholine DS2 (109, 98 e 72 mg/kg de dietas, respectivamente); DB + Biocholine DS3 (87, 79 e 57 mg/kg de dietas, respectivamente). Os cinco tratamentos experimentais foram compostos por doze repetições e vinte aves cada. Observou-se uma melhora significativa (P < 0,05) na conversão alimentar dos animais suplementados com Biocholine e Biocholine DS na fase de 1 a 21 dias. Entretanto, nenhuma melhora foi observada nos demais parâmetros avaliados (P > 0,05). Em conclusão, a suplementação de fontes vegetais de fosfatidilcolina melhora a conversão alimentar de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade, entretanto não apresenta nenhum efeito sobre as características de carcaça dos animais.

Abstract

Choline is an important nutrient for broiler chickens and plays several important roles in their metabolism. In recent years, there has been an observed increase in the utilization of plantderived products rich in choline to meet the nutritional requirements of poultry. Given its relevance, the objective of this study was to evaluate the effect of supplementation with two vegetable sources of phosphatidylcholine on the performance and carcass characteristics of broiler chickens. Twelve hundred broiler chicks were distributed among five experimental treatments, as follows: Basal diet (BD)-diet without choline supplementation; BD + Biocholine (218, 197, and 143 mg/kg of diet, respectively); BD + Biocholine DS1 (146, 131, and 96 mg/kg of diets, respectively); BD + Biocholine DS2 (109, 98, and 72 mg/kg of diets, respectively); BD + Biocholine DS3 (87, 79, and 57 mg/kg of diets, respectively). The five experimental treatments were composed of twelve replications and twenty birds each. A significant improvement (P < 0.05) in feed conversion was observed in animals supplemented with Biocholine and Biocholine DS during the 1 to 21-day phase. However, no improvement were noted in the other evaluated parameters (P > 0.05). In conclusion, supplementation with plant sources of phosphatidylcholine improves feed conversion in broiler chickens from 1 to 21 days of age, however, it does not have any effect on the carcass characteristics of the animals.

Keywords:
body composition; feed conversion; weight gain

1. Introdução

A colina é um nutriente que contribui para vários processos metabólicos, incluindo transporte lipídico, sinalização celular, integridade da membrana celular e biossíntese de compostos metilados (1,2,3). Esse nutriente é essencial para a formação do osso endocondral, permitindo a proliferação adequada dos condrócitos, o alongamento ósseo e a prevenção de distúrbios nas patas, como a perose (4). Além disso, a colina atua com a metionina como fator lipotrópico, melhorando a síntese de lipoproteínas e o transporte lipídico-colesterol, prevenindo a síndrome do fígado gorduroso (5,6,7).

Na nutrição de aves, a necessidade desse nutriente é atendida através da utilização dietética de produtos ricos em colina. Alguns desses produtos são derivados de plantas selecionadas, que apresentam alto teor de colina esterificada, além de biodisponibilidade. Segundo Gupta et al. (8), algumas vantagens do uso da colina vegetal, como alternativa ao uso do cloreto de colina, incluem alta eficiência de absorção, baixa higroscopicidade, baixa conversão de colina em trimetilamina (TMA) e alto teor de fosfatidilinositol e fosfatidilcolina (PC).

Em pesquisas com frangos de corte, estimou-se que um produto de origem vegetal com 1,6% de PC apresenta bioequivalência de colina de 2.520 g/kg (9). O presente estudo levantou a hipótese de que outra fonte vegetal com 3,2% de PC pode ser usada e tem pelo menos o dobro da bioequivalência de colina em dietas para frangos de corte. Portanto, objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação dietética de duas fontes vegetais de PC sobre o desempenho e características de composição corporal de frangos de corte.

2. Material e métodos

Todos os procedimentos adotados no presente estudo foram previamente avaliados e aprovados pelo comitê de ética no uso de animais de produção (Protocolo de registro: 07/2022), e estavam de acordo com os princípios éticos de experimentação animal estabelecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA). Os experimentos foram realizados em Viçosa, Minas Gerais, Brasil (20°45’57,19” S, 42°51’35,42” W e 682 m de altitude).

2.1 Design experimental, dietas e animais

Foram utilizados pintos de corte machos (Cobb 500), com um dia de idade e peso inicial de 46,1 ± 3,82 g. As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos, doze repetições e vinte aves por unidade experimental. O experimento durou 42 dias. Foram formuladas três dietas basais de milho/farelo de soja para atender às recomendações nutricionais dadas por Rostagno et al. (10) de acordo com as fases experimentais (1 a 7, 8 a 21 e 22 a 42 dias de idade), exceto para os níveis de colina (Tabela 1). Para a formulação das dietas basais foi considerada uma concentração de colina de 440 mg/kg no milho e 2559 mg/kg no farelo de soja (11). Portanto, o nível total de colina nas dietas basais foi de 550, 496 e 361 mg/kg de colina, respectivamente.

Tabela 1
Ingredientes e composição nutricional das dietas basais (DB)

As fontes vegetais de PC testadas foram Biocholine e Biocholine DS (mínimo 1,6 e 3,2% PC, respectivamente, Nutriquest, Brasil). Os tratamentos experimentais consistiram de Dietas Basais (DB) - dieta sem suplementação de colina; DB + Biocholine (218, 197 e 143 mg/kg de dieta, respectivamente); DB + Biocholine DS1 (146, 131 e 96 mg/kg de dieta, respectivamente); DB + Biocholine DS2 (109, 98 e 72 mg/kg de dieta, respectivamente); DB + Biocholine DS3 (87, 79 e 57 mg/kg de dieta, respectivamente). Os tratamentos experimentais estão ilustrados na tabela 2. Esses níveis de suplementação dos produtos consideraram a bioequivalência de colina de 2.520 mg/kg para Biocholine e 3.780, 5.040 e 6.300 mg/kg de Biocholine DS1, Bicholine DS2 e Biocholine DS3, respectivamente, e a recomendação de suplementação dada por (10) de 550, 496 e 361 mg de colina/kg de dieta, respectivamente. A adição dos produtos às rações experimentais foi feita de forma on-top.

Tabela 2
Descrição dos tratamentos experimentais

Durante a pesquisa foi adotado um programa de luz de 24 horas de 1 a 14 dias e depois 18 horas de luz até o final do experimento. Além disso, a ração e a água foram fornecidas à vontade durante todo o período experimental.

2.2 Parâmetros avaliados

2.2.1 Desempenho

As aves foram pesadas aos 7, 21 e 42 dias de idade para avaliação dos parâmetros de desempenho. Foram medidos o consumo de ração (CR), o ganho de peso (GP) e a taxa de conversão alimentar (TCA). As mortalidades foram registradas diariamente ao longo do estudo para correções nos parâmetros de desempenho. A diferença entre o peso final e o peso inicial determinou o GP. O CR foi calculado como a diferença entre toda a ração fornecida nos períodos avaliados e as sobras de ração nos comedouros ao final de cada período. Por fim, a TCA foi calculada como a razão entre CR e GP.

2.2.2 Rendimento de carcaça

Aos 42 dias de idade, duas aves por unidade experimental foram abatidas por eletronarcose para avaliar o rendimento de carcaça (RC, %), o rendimento de partes (%) e o peso relativo de alguns órgãos. O RC foi determinado pela relação entre o peso da carcaça sem vísceras, cabeça, pés e pescoço e o peso vivo antes do abate; %RC = (Peso carcaça x 100) / Peso vivo. A relação entre o peso da parte avaliada e o peso da carcaça sem vísceras, pés, cabeça e pescoço determinou o rendimento das partes; % RPart = (Peso da peça x 100) / peso da carcaça, sendo avaliado o rendimento de peito (RP, %) e rendimento de coxa mais sobrecoxa (RCS, %). O peso relativo dos órgãos foi determinado como a razão entre o peso do órgão e o peso da carcaça sem vísceras, pés, cabeça e pescoço; Peso relativo = (Peso do órgão x 100) / peso da carcaça. Foram avaliados o peso relativo do fígado (PRF) e a gordura abdominal (GA).

2.2.3 Composição corporal

A composição corporal das aves foi estimada por Absorciometria de Raios X de Dupla Energia (DXA). Aos 42 dias de idade, foi escolhida uma ave com peso mais próximo do peso médio de cada unidade experimental e abatida por deslocamento cervical. Os valores estimados de tecido adiposo e tecido magro foram utilizados para determinar o percentual de tecido adiposo e tecido magro de acordo com as equações propostas por Schallier et al. (12):

  • 1: Porcentagem total de gordura corporal = -1.288 + 0.806 x Porcentagem de gordura (DXA).

  • 2: Porcentagem do tecido magro total = 19.95 + 0.805 x Porcentagem magra (DXA).

2.3 Análise estatística

Os dados foram analisados via ANOVA unidirecional utilizando o procedimento GLM do SAS (Statistical Analysis System, versão 9.4). Além disso, foi realizada uma comparação entre as médias dos tratamentos por meio do teste de Tukey. Foi aplicado um nível de significância de 0,05.

3. Resultados e discussão

Não houve efeito dos tratamentos sobre o CR e GP das aves em nenhuma das fases estudadas (P > 0,05; Tabela 3). Entretanto, houve efeito dos tratamentos na TCA de 1 a 21 dias de idade, sendo que as aves da dieta basal apresentaram a pior TCA em relação aos demais tratamentos (P < 0,05).

Tabela 3
Resultados de desempenho observados nas fases de 1 a 7, 1 a 21, e 1 a 42 dias de idade.

Não houve efeito significativo dos tratamentos sobre o rendimento de carcaça e das partes, nem sobre os pesos relativos de gordura abdominal e fígado das aves aos 42 dias de idade. Além disso, não foram observados resultados positivos nos parâmetros de composição corporal com a suplementação de fontes de fosfatidilcolina (P > 0,05; Tabela 4).

Tabela 4
Rendimento de carcaça, partes, pesos relativos de gordura abdominal e fígado, e composição corporal dos frangos aos 42 dias de idade.

O resultado encontrado para a taxa de conversão alimentar na fase de 1 a 21 dias está de acordo com o esperado, uma vez que a colina atua no metabolismo lipídico, promovendo melhor aproveitamento da energia alimentar (13,14) e consequentemente levando a melhores resultados de desempenho. Por outro lado, não foi observada melhora no CR e no GP em nenhuma das fases avaliadas. De acordo com Igwe et al. (1), as aves jovens são mais exigentes em colina, pois é um nutriente essencial para as funções metabólicas necessárias ao crescimento.

Ao contrário da pesquisa atual, Khose et al. (15) encontraram piora em todos os parâmetros de desempenho quando as dietas eram deficientes em colina; no entanto, suas dietas continham proporções menores de aminoácidos contendo enxofre, o que poderia explicar nosso resultado. Além disso, Khosravinia et al. (13) encontraram resultados positivos para o GP sem aumento significativo no CR. Eles argumentaram que o efeito lipotrópico da colina pode ter melhorado a utilização de energia na dieta e, consequentemente, promovido melhor GP.

Quanto às características da carcaça, esperava-se que animais alimentados com DB apresentassem maiores percentuais de gordura corporal, uma vez que a deficiência de colina pode causar deposição de gordura em órgãos como o fígado e outras partes da carcaça, por ser um nutriente essencial para o transporte lipídico (13). Assim como os resultados para ganho de peso, a explicação para a falta de alterações na composição da carcaça pode ser atribuída à quantidade de aminoácidos sulfurados presentes na dieta, porém, mais estudos são necessários para corroborar nossos achados.

Pesquisas sobre o desempenho de frangos suplementados com colina apresentam resultados controversos, seja a fonte orgânica ou sintética. Estes resultados diferentes podem ser explicados pela ligação entre o metabolismo da colina e o dos aminoácidos sulfurados (9,5,16,17,18). A suplementação não promove nenhum efeito quando os animais são alimentados com dietas com alto teor de aminoácidos sulfurados, uma vez que a metionina pode suprir parcialmente a deficiência de colina, principalmente em dietas ricas em milho e soja. Embora as dietas do presente estudo sejam deficientes em colina, por considerar apenas a colina do milho e do farelo de soja, elas são ricas em metionina + cistina. Isto pode explicar a falta de resultados positivos no GP e no CR.

Na pesquisa realizada por Lima et al. (11), estimou-se a partir de equações de regressão quadrática que o nível de colina que otimiza o desempenho dos frangos foi de 1.276 e 1.010 mg/kg para as fases de 1 a 7 e 1 a 21 dias de idade, respectivamente. Como mencionado anteriormente, as dietas de milho e farelo de soja são muito ricas em colina e, embora tenham sido formuladas de acordo com Rostagno et al. (10), os níveis de colina na dieta deficiente estão acima dos recomendados por Lima et al. (11). Esses dados ajudam a explicar a falta de resultados nas pesquisas atuais e corroboram a hipótese de que a exigência de colina está desatualizada e necessita de mais estudos.

4. Conclusão

A suplementação com fontes vegetais de fosfatidilcolina melhora a conversão alimentar de frangos de corte entre 1 e 21 dias de idade. Com base nos resultados de desempenho até os 42 dias de idade, o produto Biocholine DS, que possui uma concentração de fosfatidilcolina duas vezes maior que a do Biocholine, pode ser utilizado com uma matriz de bioequivalência de 5.040 mg/kg em dietas à base de milho e farelo de soja para frangos de corte.

Agradecimentos

Os autores agradecem à Nutriquest Nutrição Animal pelo apoio financeiro para a realização deste trabalho e ao CNPq pela concessão de bolsa ao primeiro autor.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jan 2025
  • Data do Fascículo
    2024

Histórico

  • Recebido
    13 Maio 2024
  • Aceito
    30 Set 2024
  • Publicado
    11 Nov 2024
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