DOI: 10.1590/1809-6891v19e-44583
MEDICINA VETERINÁRIA
EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA DA IVERMECTINA EM EQUINOS:
EXAMES COPROPARASITOLÓGICOS E HEMATOLÓGICOS
ANTIHELMINTHIC EFFICACY OF IVERMECTIN IN HORSES: COPROPARASITOLOGICAL
AND HEMATOLOGICAL EXAMS
Fernando Cristino Barbosa1*
Wilson Junior Oliveira1
Priscila Cristina Costa1
Antonio Vicente Mundim1
1Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia,
MG, Brasil.
*Autor para correspondência – fcbarbosa@netsite.com.br
Recebido em: 12 dezembro de 2016
Aceito em: 11 dezembro de 2017
Introdução
A equinocultura vem se tornando um importante segmento do agronegócio brasileiro. O Brasil é o terceiro país com maior população de equinos, com cerca de 5.514.601 animais, e o estado de Minas Gerais é o mais populoso, com 763.780 cabeças(1,2).
Dentre todos os fatores que devem ser levados em consideração quando o assunto é a sanidade dos equinos, o parasitismo ocupa lugar de destaque devido aos prejuízos consequentes da infecção parasitária. Os helmintos podem causar desde um pequeno desconforto abdominal acompanhado ou não de fraqueza, pelagem áspera, retardo de crescimento, diminuição do desempenho, redução da digestão e absorção de nutrientes, hiporexia, anemia, diarreias ou constipações até episódios fulminantes de cólica e morte(3,4).
Importante destacar que os equinos apresentam uma grande variedade de parasitos em sua fauna helmíntica e algumas espécies e gêneros tais como os pequenos estrôngilos ou ciatostomíneos e os grandes estrôngilos. Ainda, Parascaris equorum, Oxyuris equi, Strongyloides westeri, Trichostrongylus axei, Gasterophilus spp., Habronema spp., Anoplocephala spp.(5) são de elevada importância.
Os grandes estrôngilos, durante o estágio larvar, migram em órgãos vitais, inclusive no sistema circulatório causando lesões de gravidade variada(6). Os ciatostomíneos são considerados os helmintos de maior importância. Isso se dá pela sua atual prevalência, potencial patogênico, capacidade de resistência no meio ambiente, podendo sobreviver por longos períodos nas pastagens, e capacidade de desenvolver resistência anti-helmíntica(7,8).
A administração de anti-helmíntico aos animais é um importante componente de um programa de controle e prevenção das infecções parasitárias. Dentre os compostos disponíveis, existem quatro grupos químicos distintos que são os mais utilizados: os benzimidazóis (ex.: albendazole, fenbendazole e oxibendazole), as pirimidinas (ex.: pamoato de pirantel) e o grupo das lactonas macrocíclicas (ex.: ivermectina, moxidectina, abamectina e doramectina)(5,9).
Nas últimas décadas, o uso indiscriminado dessas drogas colaborou para o surgimento de populações de nematoides resistentes aos anti-helmínticos, principalmente os pertencentes à subfamília Cyathostominae, comumente conhecidos como ciatostomíneos, ameaçando seriamente a saúde, o bem-estar e a produção equina em diversas localidades do mundo(8,10-12).
Levando em conta que a resistência à ivermectina vem se tornando comum entre os parasitos gastrintestinais dos pequenos ruminantes e bovinos, estudiosos sugerem que a resistência à ivermectina pelos ciatostomíneos será um fato inevitável(12-14).
Outro agravante é o fato de haver pouca perspectiva de surgimento de um novo grupo químico de anti-helmínticos para equinos(15). Por isso, é muito importante o conhecimento da real situação da susceptibilidade das populações de nematódeos aos antiparasitários, dentro das diferentes características das propriedades.
A fim de determinar se um anti-helmíntico é eficiente ou não em uma determinada população de helmintos, o teste de resistência adequado para avaliar a eficácia de todas as classes de medicamentos disponíveis no mercado é o teste de redução da contagem de ovos nas fezes (TRCOF)(16-19).
O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia anti-helmíntica de uma formulação comercial à base de ivermectina 2%, na apresentação pasta, administrada por via oral, em equinos naturalmente infectados, através de exames coproparasitológicos e hematológicos.
Material e Métodos
O experimento foi desenvolvido em uma fazenda no município de Uberlândia-MG. Foram utilizados 24 equinos, de ambos os sexos de dois a oito anos de idade, naturalmente infectados por helmintos. O protocolo foi aprovado pela Comissão de Ética na Utilização de Animais (CEUA/UFU), com o registro n° 113/16.
No dia 3, antes do tratamento (D-3), os animais foram identificados e submetidos à coleta de fezes diretamente da ampola retal, em sacos plásticos descartáveis, identificados individualmente, acondicionadas em gelo reciclável e transportadas até o Laboratório de Doenças Parasitárias da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia (FAMEV-UFU). Para a contagem de ovos nas fezes (OPG), utilizou-se a técnica de Gordon e Whitloch(20) modificada, com a detecção mínima de 50 OPG, e randomização dos grupos.
Os animais foram divididos em dois grupos experimentais com 12 animais cada, conforme os valores dos OPG. Os dois animais com contagem mais elevada foram destinados à repetição número 1, os dois seguintes à repetição número 2, até que se formaram 12 repetições. Após a distribuição, foram sorteados aleatoriamente os grupos, de acordo com o tratamento proposto: Grupo T (Tratado) – 12 animais tratados com a formulação pasta à base de ivermectina 2%, com seringa dosadora específica na dose de 1,0g/100 kg de PV (200 mcg/kg), via oral. Grupo C (Controle) – 12 animais que permaneceram sem tratamento.
A análise parasitológica permitiu a seleção de animais apresentando maiores níveis de infecção por nematoides, com valores mínimos e máximos de 800 a 2150 OPG, respectivamente, e média de 1635 ± 365 OPG. Após a randomização dos grupos, o grupo tratado (GT) ficou com OPG médio de 1608 ± 327 e o grupo controle (GC) 1663 ± 413.
Para avaliar a eficácia do produto, foi usado o teste de redução na contagem de ovos por grama de fezes (TRCOF), utilizando a fórmula descrita por Coles et al.(21): % eficácia = [1-(OPGt / OPGc)] x 100.
As amostras de fezes foram coletadas no dia do tratamento (D0) e nos dias D+7 e D+14 pós-tratamento para quantificação do OPG e coprocultura. As coproculturas foram realizadas com um pool de fezes de cada grupo, segundo Roberts e Sullivan(22), para obtenção das larvas e posterior identificação dos nematódeos da subfamília Strongylinae e Cyatosthominae, de acordo com a chave dicotômica proposta por Madeira de Carvalho et al.(23,24).
Foram coletadas amostras de sangue dos 24 animais para a realização de hemogramas, visando avaliar os parâmetros hematológicos no dia do tratamento (D0) e nos dias D+7 e D+14 pós-tratamento. Coletou-se de cada animal 2 mL de sangue, por venopunção da jugular em tubos de coleta (Vacutainer®) contendo 0,1 mL de EDTA K3 (ácido etilenodiaminotetracético sal tripotássico) em solução a 10% para realização dos hemogramas em analisador automático ABC VetTM. Os seguintes parâmetros foram analisados: volume globular (VG), hematimetria (He), hemoglobinometria (Hb), volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e leucometria.
A contagem diferencial de leucócitos foi realizada em extensões sanguíneas coradas pelo método May-Grüwald-Giemsa, nas quais foram identificadas e contadas 100 células e estabelecida a fórmula leucocitária relativa(25).
Na análise estatística, foram utilizados os softwares Excel 2016 e BioEstat 5.0 para execução dos cálculos. A verificação da normalidade dos dados foi realizada pelo teste de Shapiro-Wilk. Para os dados dos OPG e parâmetros hematológicos, que apresentaram distribuição normal, foram utilizados dois testes de hipóteses, o teste de F e o teste de t de Student. Para os dados que não apresentaram distribuição normal foi utilizado o teste de Mann-Whitney.
Resultados
Na análise parasitológica, foram observados ovos morulados característicos de parasitos da família Strongylidae, segundo Hoffmann(26). O resultado da análise quantitativa de ovos por grama de fezes (OPG) no dia do tratamento (D0) foi semelhante (p > 0,05) (Tabela 1).
Nos D+7 e D+14, houve a redução significativa do OPG no grupo tratado, com a média de 8 ± 29 e 4 ± 14, respectivamente, com apenas um animal positivo, apresentando diferença significativa com o grupo tratado (p<0,05), as taxas de eficácias nos dias D+7 e D+14 foram de 99,5 e 99,7%, respectivamente.
A identificação das larvas infectantes obtidas das coproculturas, realizadas antes e após tratamento, em ambos os grupos, possibilitou identificar larvas L3 com características morfológicas da Subfamília Cyathostominae, baseada na observação do número e forma das células intestinais, comprimento total da larva, presença ou ausência de bainha e aspecto da bainha da cauda(23,24).
Observou-se que, durante o período de avaliação, o volume globular (VG) e a hemoglobina (Hb) se mantiveram abaixo dos limites mínimos de referência(27), não apresentando diferença significativa entre os grupos (p>0,05), exceto o VG e número de hemácias no dia D+14, no grupo tratado, que foram superiores ao grupo controle (P <0,05) (Tabela 2).
Na avaliação do leucograma, os leucócitos estiveram ligeiramente aumentados no grupo tratado, no dia D0, acompanhado pelos neutrófilos jovens (bastonetes) que permaneceram acima dos valores fisiológicos durante todos os momentos, em ambos os grupos, mas não apresentando diferença significativa entre eles (p>0,05) (Tabela 3).
Discussão
Apesar de os valores de OPG não serem um retrato fiel do número de parasitos presentes no hospedeiro(28), os resultados obtidos neste trabalho sugerem que os animais estavam com uma elevada infecção por formas adultas de estrongilídeos. Considerando que uma contagem de 200 OPG já é um indicativo de infecção com necessidade de tratamento anti-helmíntico(29), o grau de parasitismo dos animais foi considerado adequado para a realização do estudo.
A presença de ovos morulados característicos da família Strongylidae e a identificação de larvas L3 características de ciatostomíneos demonstram a predominância da infecção por pequenos estrôngilos nos equinos avaliados. Resultados semelhantes aos de Dornbusch et al.(30) que observaram somente larvas de ciatostomíneos nas coproculturas de equinos da raça crioula mantidos a pasto. Ferreira et al.(31) também observaram maior prevalência de parasitas da subfamília Cyathostominae do que da subfamília Strongylinae. Muitas vezes, os ciatostomíneos compreendem 95-100% da carga parasitária total nos equinos(5,32).
Estudos demonstram que, antes da utilização das lactonas macrocíclicas no controle parasitário em equinos, a prevalência dos grandes estrôngilos, principalmente do S. vulgaris, era de 80% a 100%(33). Essa prevalência diminuiu de maneira drástica no decorrer dos anos de utilização desses compostos anti-helmínticos(14,34), contribuindo para o predomínio e consequente resistência dos ciatostomíneos. Isso, possivelmente, justifica a infecção dos equinos do presente estudo pelos ciatostomíneos, pois, no controle parasitário dessa criação, utiliza-se com certa frequência os anti-helmínticos do grupo das lactonas macrocíclicas.
No teste de redução da contagem de ovos nas fezes (TRCOF), os valores de OPG individuais devem ser transformados em médias do grupo para que os dados se aproximem de uma distribuição normal. Usando esse método, o ponto de corte para determinar a eficácia anti-helmíntica é de 95% para lactonas macrocíclicas e 90% para benzimidazóis e pamoato de pirantel(35).
Adotando esse critério no presente estudo, os valores médios do OPG do grupo tratado nos dias D+7 e D+14 foram significativamente menores (p<0,05) que os do grupo controle, com eficácias de 99,5 e 99,7%, respectivamente (Tabela1); demonstrando a ação anti-helmíntica da ivermectina nos estágios adultos dos parasitos.
No grupo controle, não houve diferença (p>0,05) nos diferentes momentos de avaliação, demonstrando que a infecção se manteve inalterada durante todo o estudo, sugerindo o equilíbrio na relação hospedeiro-parasito.
Embora existam relatos de resistência dos ciatostomíneos à ivermectina(13,14,36), os resultados do presente estudo com equinos naturalmente infectados demonstram a eficácia da ivermectina avaliada pelo teste de redução da contagem de ovos nas fezes, conforme relatado por outros autores(37-41).
Um dos principais motivos para a demora no desenvolvimento da resistência a este composto pode ser explicado pelo fato de que ele não tem ação sobre as larvas de quarto estágio encistadas na mucosa intestinal, que é considerada uma grande população de refúgia(42).
Portanto, os anti-helmínticos devem ser selecionados de acordo com a sua eficiência na redução dos nematoides gastrintestinais dos equídeos, em especial os ciatostomíneos, que, na maioria das vezes, predominam na infecção parasitária e são os principais responsáveis pela resistência aos anti-helmínticos.
A hematimetria demonstrou que o número de eritrócitos se manteve próximo aos limites inferiores de normalidade em todos os momentos em ambos os grupos. No entanto, no dia D+14, o valor encontrado para o grupo tratado foi superior ao controle (p<0,05), acompanhando a recuperação do volume globular, que ficou dentro da normalidade para a espécie e maior que o grupo controle (p<0,05). A tendência à anemia nos animais desta pesquisa possivelmente pode estar relacionada ao parasitismo apresentado por eles, embora não apresentassem sintomas clínicos de verminose, pois, no D+14 pós-tratamento, observou-se no grupo tratado o retorno do volume globular aos parâmetros fisiológicos para a espécie.
Esses achados corroboram os encontrados por Reichmann et al.(43) e Lhamas et al.(44), que relatam a tendência à ocorrência de anemia e divergem dos encontrados por Sartori Filho et al.(45), que não observaram alterações hematológicas associadas à infecção natural por estrongilídeos.
O quadro leucocitário revelou discreta leucocitose, no dia D0, no grupo tratado, com neutrófilos próximos dos valores superiores e desvio nuclear de neutrófilos para a esquerda (DNNE). Achados que se assemelham aos de Reichmann et al.(43) e Lhamas et al.(44), que observaram tendência à leucocitose por neutrofilia e valores normais de linfócitos e eosinófilos. Não foi observada diferença (p>0,05) nos valores encontrados para os leucócitos, entre os grupos, em todos os momentos. No entanto, observou-se a redução do número de leucócitos no dia D+14, nos animais tratados, com valor médio dentro dos limites da normalidade e menor que o grupo controle.
A eosinofilia não foi constatada nos animais estudados, contradizendo em parte o conceito de que a mesma deva acompanhar os quadros de endoparasitismo em equinos.
Infecções experimentais maciças puras por S. vulgaris geraram quadro de eosinofilia como consequência da migração larval dos parasitos(46). No presente estudo, a infecção parasitária dos animais foi por ciatostomíneos e estes não apresentam o mesmo tipo de migração dos grandes estrôngilos. Esses achados reforçam a hipótese de que a carga parasitária e a espécie dos parasitos a que esses animais estavam submetidos não eram suficientes para alterar de forma significativa os parâmetros do leucograma.
As variações de resultados possivelmente decorrem das diferentes respostas imunológicas relacionadas com a carga parasitária, parasitos envolvidos e as condições clínicas dos hospedeiros.
Os outros parâmetros leucocitários mantiveram-se dentro dos intervalos de referência, não havendo diferenças entre os grupos (p>0,05). Esses resultados são semelhantes aos observados por Sartori Filho et al.(45) e Lhamas et al.(44), que não encontraram diferenças no leucograma entre animais parasitados e após tratamento com anti-helmíntico.
Conclusão
Os resultados deste estudo permitem inferir que a ivermectina a 2% promove o controle eficaz dos ciatostomíneos. Observou-se também que os parâmetros hematológicos avaliados não tiveram alterações significativas relacionadas ao parasitismo.
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