DOI: 10.1590/1809-6891v19e-43108
MEDICINA VETERINÁRIA
OCORRÊNCIA DE GENES CODIFICADORES DE ENTEROTOXINAS
ESTAFILOCÓCICAS EM AMOSTRAS DE LEITE DE VACAS
OCCURRENCE OF GENES ENCODING STAPHYLOCOCCAL ENTEROTOXINS ISOLATED FROM
COW´S MILK SAMPLES
Érica Chaves Lúcio1*
Milena Silva Albuquerque1
Júnior Mário Baltazar Oliveira1
Gisele Veneroni Gouveia1
Mateus Matiuzzi Costa1
Rinaldo Aparecido Mota1
José Wilton Pinheiro Junior1
1Universidade Federal Rural de Pernambuco,
Recife, PE, Brasil.
*Autora para correspondência - erica.c.l@hotmail.com
Resumo
Objetivou-se com este trabalho identificar a ocorrência de genes
codificadores de enterotoxinas estafilocócicas (sea, seb, sec e seg) e do
gene da toxina 1 responsável pela síndrome do choque tóxico (tst) em
isolados de Staphylococcus aureus procedentes de casos de mastite
bovina, no estado de Pernambuco, Brasil. Foram analisados 93 isolados e
observou-se a presença de genes toxigênicos em 20 (21,6%) deles, dos quais
11 (55,0%) foram positivos para o gene tst, sete (35,0%) para o gene sec e
dois (10,0%) para o gene seg. Dentre os 20 isolados que amplificaram na
PCR para presença dos genes sec, seg e tst, 16 (80,0%) foram positivos
apenas para um gene e quatro (20,0%) foram positivos para dois genes (sec
e tst). Das 17 propriedades de onde as amostras tiveram origem, sete
(41,2%) apresentaram amostras positivas para pelo menos um dos genes sec,
seg e tst. Este é primeiro registro de ocorrência dos genes codificadores
das enterotoxinas SEC e TST-1 em amostras de leite de vacas com mastite no
estado de Pernambuco, Brasil.
Palavras-chave: mastite; patogênese; PCR; Staphylococcus aureus.
Abstract
The objective of this study was to identify the occurrence of genes
expressing staphylococcal enterotoxin (sea, seb, sec, and seg) and the
toxin gene 1 of toxic shock syndrome (tst) in Staphylococcus aureus
coming from cases of bovine mastitis in the state of Pernambuco, Brazil.
We analyzed 93 isolates and we observed the presence of toxigenic gene in
20 (21.6%) samples, of which 11 (55.0%) were positive for tst gene, seven
(35.0%) for the sec gene, and two (10.0%) for the seg gene. Of the 20
isolates amplified in PCR for the presence of the sec gene, seg and tst,
16 (80.0%) were positive for only one gene and four (20.0%) were positive
for two genes (sec and tst). Of the 17 properties from which the samples
originated, seven (41.2%) had positive samples for at least one of the
genes sec, seg, and tst. This is the first record of the occurrence of the
genes encoding the enterotoxin SEC and TST-1 in milk samples from cows
with mastitis in the state of Pernambuco, Brazil.
Keywords: mastitis; pathogenesis; PCR; Staphylococcus aureus.
Recebido em: 02 de setembro de 2016
Aceito em: 08 de março de 2018
Introdução
Devido às suas propriedades de multiplicação e metabolismo, Staphylococcus aureus é a principal espécie gram-positiva causadora de mastite bovina. Possui capacidade de produzir toxinas, incluindo as enterotoxinas estafilocócicas (EEs) e a toxina 1 da síndrome do choque tóxico (TSST-1), que são classificadas como superantígenos(1).
Pesquisas em todo mundo são realizadas para identificar a presença dessas enterotoxinas em casos de mastite. Na Turquia foi verificada a ocorrência de 23,6% (25/106) de isolados de S. aureus procedentes de casos de mastite bovina subclínica positivos para o gene sea e 1,9% (2/106) para o gene seb(2). No Irã detectou-se 31,9% (29/91) de isolados positivos para os genes das enterotoxinas clássicas (sea-see)(3). Já na Alemanha foram avaliados 94 isolados de S. aureus, em que 36,2% (34/94) foram positivos para o gene tst, 3,2% (3/94) para o gene sea, 2,1% (2/94) para o gene seb, 23,4% (22/94) para o gene sec e 4,3% (4/94) para o gene sed(4).
No Brasil, o primeiro estudo a detectar a ocorrência da toxina TSST-1 foi realizado por Cardoso et al.(5), que avaliaram 127 amostras de S. aureus isoladas de casos de mastite de bovinos leiteiros em Minas Gerais, o que representou 47,2% dos isolados. Outros estudos foram conduzidos para determinar a ocorrência das principais enterotoxinas em isolados de Staphylococcus spp. obtidos a partir de leite bovino. Lamaita et al.(6) detectaram a ocorrência do gene sea e seb em 3,5% (5/138) e 9,3% (13/138) das amostras, respectivamente. Enquanto Dias et al.(7) detectaram a ocorrência de 60,0% (87/145) para o gene sea; 37,9% (55/145) para o gene seb e 6,9% (10/145) para o gene sec. No estado de Pernambuco, foram detectados os genes seg, seh, sei e sej em 80,2% (65/81) das amostras analisadas(8).
A identificação dos genes codificadores de enterotoxinas em isolados de Staphylococcus aureus procedentes de vacas com mastite é de fundamental importância uma vez que o conhecimento dos fatores de virulência de S. aureus fornece dados relevantes para os produtores de leite e derivados, indicando a necessidade de adoção de estratégias efetivas de controle e prevenção da mastite, além de prevenir casos de toxinfecções alimentares. Dessa forma, objetivou-se com este estudo verificar a ocorrência de genes que codificam enterotoxinas estafilocócicas em isolados de Staphylococcus aureus procedentes de casos de mastite bovina, no estado de Pernambuco, Brasil.
Material e Métodos
Foram utilizados no presente estudo 93 isolados de S. aureus do banco de culturas do Laboratório de Doenças Infecciosas, da Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Os isolados foram obtidos a partir de amostras de leite de vacas com mastite, em 17 propriedades do estado de Pernambuco.
Os isolados bacterianos do banco de culturas foram mantidos em microtubos de polipropileno, contendo 1,0 mL de caldo infusão de cérebro e coração (BHI) (DIFCO(r), U.S.A, Inc.), com 10% de glicerol. As culturas-estoque estavam armazenadas a 20 °C e identificadas de acordo com a numeração dos animais. A recuperação das cepas selecionadas para todas as análises foi realizada pela incubação dos microtubos por 24 horas, a 37 °C em estufa. Após essa recuperação, as bactérias foram isoladas em ágar base acrescido de 5% de sangue desfibrinado de ovino, pela técnica de semeadura em estrias por esgotamento, de modo a garantir a obtenção de colônias puras. As placas foram incubadas em estufa microbiológica, a 37 °C por 24 a 48 horas.
Para extração do DNA, dez unidades formadoras de colônias (UFC) de cultivo foram colocadas em 300µl de TE (10 mM Tris/HCL pH 8; 1 mM EDTA), sendo homogeneizadas em vórtex. Acrescentou-se 70µl de SDS 10% e novamente homogeneizou-se. Em seguida, foram adicionados 100µl de NaCl2 5M e 80µl CTAB/NaCl e incubou-se a 65 °C por 20 minutos. Posteriormente foram acrescidos 700µl de clorofórmio/álcool isoamílico (24:1) e homogeneizou-se por inversão. As amostras foram centrifugadas a 11.750g durante 5 minutos. Foi transferida a primeira fase para outro tubo e acrescentados 450µl de isopropanol 100%. Os tubos foram invertidos e deixados em gelo por 20 minutos. Após esse período, as amostras foram centrifugadas a 11.750g durante 15 minutos, desprezando-se o sobrenadante e acrescentados 500µl de etanol 70%. Em seguida, foram centrifugadas a 11.750g por 10 minutos e novamente desprezado o sobrenadante. As amostras foram eluidas em 80µl de TE e incubadas a 45 °C por 60 minutos. Ao término, foram armazenadas a -20 °C(9, 10). Para a identificação dos genes codificadores de enterotoxinas estafilocócicas (genes sea, seb, sec, seg) e da toxina 1 da Síndrome do Choque Tóxico (tst) foi realizada PCR, com um volume final de 25µl, em que 17µl foram de mix contendo 2mM de MgCl2; 0,4pmol dos primers (Tabela 1); 0,4mM dos desoxirribonucleotídeos; tampão de enzima 1X e 1.5U de Taq DNA polimerase e 8µl do DNA de cada amostra. As reações de amplificação de cada gene são observadas na Tabela 2.
Os produtos das PCRs foram submetidos à eletroforese em gel de agarose a 1,5% corado com brometo de etídio (1,0mgmL-1) (PROMEGA, U.S.A), visualizados sob luz ultravioleta e documentados em sistema de captura de imagem. O DNA de S. aureus 89cTP2FUNED e S. aureus FRI 361 foram usados como controles positivos.
Resultados
A ocorrência dos genes toxigênicos nas cepas analisadas encontra-se disposta na tabela 3. Constatou-se que as cepas não apresentaram potencial enterotoxigênico em relação às enterotoxinas clássicas SEA e SEB.
Entre os 20 isolados que continham os genes sec, seg e tst, 16 (80%) possuíam apenas um dos genes testados e quatro (20%) possuíam dois genes (sec + tst).
Os isolados foram originários de 17 propriedades leiteiras, e sete (41,2%) apresentaram amostras positivas para pelo menos um dos genes sec, seg e tst, como observado na Tabela 4.
Discussão
Ao analisar a ocorrência de genes enterotoxinogênicos, observou-se que 21,6% (20/93) das amostras possuíam ao menos um dos genes pesquisados. Este é o primeiro registro da ocorrência dos genes sec e tst em cepas de S. aureus isoladas a partir de casos de mastite bovina no estado de Pernambuco, Brasil.
A ocorrência observada neste estudo para os genes sec (35,0%) e tst (55,0%) foi superior à obtida por Lamaita et al.(6) em Minas Gerais, que detectaram 14,4% para o gene sec e 0,7% para o tst em cepas de Staphylococcus spp. isoladas de amostras de leite. Enquanto Nader Filho et al.(16) identificaram a ocorrência em 38,9% (sec) e 37,5% (tst) nas amostras analisadas. Dias et al.(7) detectaram o gene sec em 6,9% (10/145) das amostras de S. aureus isoladas de leite bovino. A presença da EEC e TSST-1 já foi associada a quadros de mastite bovina clínica e possui importância na virulência das amostras de S. aureus, sugerindo uma relação entre sua presença e a gravidade dos casos de mastite(17).
No estado de Pernambuco, outros estudos já foram conduzidos com o objetivo de detectar a presença dessas toxinas em leite bovino, sendo as amostras negativas para esses genes(18,19). A diferença identificada entre este estudo e os demais pode estar relacionada com a diversidade genética dos micro-organismos em cada localidade.
O gene seg foi o que apresentou menor ocorrência (10,0%). A pequena porcentagem de cepas de S. aureus que apresentam esse gene pode ser explicada por mutações pontuais no próprio gene ou por variações no cluster em que este gene está localizado(20). O seg pode estar localizado em elementos genéticos móveis (plasmídeos); devido à estocagem dos isolados e à temperatura mantida no armazenamento, este gene pode ter desaparecido, já que não haveria necessidade desse elemento para sobrevivência bacteriana(21).
Ao analisar a presença da associação entre genes codificadores, observou-se a associação do gene tst com o sec em quatro isolados (20%). Em estudo realizado anteriormente, isolados de S. aureus de leite de vacas com mastite bovina, foram todos positivos para a presença do gene tst associado com o gene sec(22). A presença do tst associado com outros genes enterotoxigênicos pode indicar o aumento da patogenicidade de S. aureus(15). Estudos mais específicos devem ser realizados para verificar a patogênese e a severidade da mastite bovina causada pela associação do gene tst com os demais genes das enterotoxinas estafilocócicas
A não ocorrência dos genes sea e seb foi semelhante aos resultados obtidos por outros estudos realizados em Pernambuco(18,19). No Japão, os genes das toxinas clássicas também não foram observados em 21 isolados de leite de vacas com mastite(23). Os perfis dos genes para as EEs parecem ser variáveis entre as origens geográficas. Essa diferença pode ser resultado de adaptações do hospedeiro de S. aureus nas diferentes espécies animais(24).
O leite é um excelente substrato para a proliferação de micro-organismos, sendo essencial a temperatura da glândula mamária bovina para produção das enterotoxinas e, por isto, podem ser encontradas facilmente no leite bovino(16). Apenas a detecção dos genes toxigênicos em S. aureus não implica que estes isolados produzam EEs em nível suficiente para causar quadros de toxinfecção alimentar ou outras doenças associadas às enterotoxinas. Existem também os fatores ambientais (como pH e atividade de água) que podem desencadear o desenvolvimento da toxinfecção(25).
Conclusão
Este foi o primeiro registro da ocorrência de genes codificadores da enterotoxina SEC e da toxina 1 da síndrome do choque tóxico (TSST-1) em amostras de leite de vacas no estado de Pernambuco, Brasil. Deve-se dar importância à presença de genes codificadores de enterotoxinas estafilocócicas em leite de vaca, uma vez que estas representam um potencial fator de risco para a saúde pública.
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