RESUMO
Neste trabalho objetivou-se avaliar a influência de
Spirulina platensis
como suplemento alimentar em pós-larvas de tilápia-do-nilo cultivadas
em água salina. O delineamento constou de dois tratamentos com três
repetições cada. No primeiro os animais foram alimentados com ração
contendo o andrógeno 17 a-metiltestosterona e
S. platensis e, no segundo, apenas ração com o hormônio. Ao final da reversão (28 dias), as tilápias que receberam
S. platensis
apresentaram pesos médios de 1,17 ± 0,16 g, resultados superiores
significantemente aos dos animais alimentados apenas com ração, os
quais alcançaram peso médio de 0,62 ± 0,38 g (P < 0,05). No entanto,
as taxas de sobrevivência não tiveram diferença significativa (P <
0,05). Ao final do cultivo (78 dias), a análise gonadal dos peixes
evidenciou índices de 47,5% de machos para os peixes cultivados sem a
microalga e 59,09% para os peixes cultivados com
S. platensis.
Com a realização deste trabalho, foi possível concluir que a
tilápia-do-nilo apresentou bom desenvolvimento e taxas de sobrevivência
mais satisfatórias durante a fase de reversão sexual na presença de
S. platensis,
em relação àquelas alimentadas apenas com ração, em água salina. No
entanto, não foi possível obter índices aceitáveis de reversão sexual
após a administração, por meio da ração, do hormônio masculinizante
através da ração.
PALAVRAS-CHAVES: Microalga,
Oreochromis, reversão sexual, salinidade, 17α- metiltestosterona.
ABSTRACT
USE OF Spirulina platensis AS FOOD SUPPLEMENT DURING NILE TILAPIA (CHITRALADA STRAIN)
SEX REVERSAL IN SALT WATER
This study aimed to evaluate the
Spirulina platensis
influence as a food supplement in Nile tilapia post-larvae grown in
saline water. The experiment consisted of two treatments with three
replicates. In first one the animals were fed ration containing the
androgen 17 α - methyltestosterone and
S. platensis, and in the other only diet with the hormone. At the end of the reversal (28 days), tilapia that received
S. platensis
showed average weights of 1.17 ± 0.16 g, significantly superior to the
animals fed only ration, which reached an average weight of 0.62 ± 0.38
g (P < 0.05); however, survival rates showed no significant
difference (P < 0.05). At the end of the experiment (78 days), fish
gonadal analysis showed indices of 47.5% of males for fish reared
without microalgae and 59.09% for fish reared with
S. platensis. It was conclude that Nile tilapia showed good growth and survival rate in the presence of
S. platensis,
compared to the fish fed only diet in saline water. However, it was not
possible to obtain acceptable rates of sex reversal after the
administration of masculinizing hormone through the diet.
KEYWORDS: Microalgae,
Oreochromis, sexual reversion, salinity, 17α- metiltestosterona.
INTRODUÇÃO
Com taxa de crescimento anual superior a 13% nas últimas décadas, a
tilapicultura é uma das atividades agropecuárias que mais se
desenvolvem no mundo. As tilápias são cultivadas em mais de cem países
de regiões tropicais e subtropicais, sendo a tilápia-do-nilo a espécie
mais importante do gênero
Oreochromis (FAO, 2009). A versatilidade alimentar está dentre algumas de suas principais características zootécnicas (HAYASHI
et al., 1999). SANTOS
et al. (2007) viabilizaram seu crescimento com uso de alimentos compostos da fauna acompanhante da pesca do camarão, enquanto HISANO
et al. (2008) comprovaram que a levedura íntegra pode ser utilizada como alimento funcional na dieta dessa espécie.
Um dos grandes entraves na produção de peixes é o fornecimento
impróprio de alimento durante o período pós-larval, estágio em que eles
encontram-se mais frágeis e suscetíveis à baixa qualidade de água, ao
manejo inadequado e a doenças. Todos esses aspectos devem ser
observados, uma vez que a fase de larvicultura é fundamental para o
sucesso da etapa final da produção. Durante os primeiros dias de vida,
a larva supre suas necessidades energéticas com o vitelo, pois nem a
boca encontra-se aberta nem o trato intestinal está formado. Após o
consumo das reservas proteicas, sua alimentação passa a ser exógena e é
composta principalmente por microalgas e zooplâncton (SIPAUBA-TAVARES;
ROCHA, 2003).
No caso da tilápia-do-nilo é necessária a oferta de ração contendo o
hormônio masculinizante 17 α- metiltestosterona para a obtenção de
indivíduos monosexo (machos), já que essa espécie possui alta
prolificidade e maturação sexual precoce (MAINARDES-PINTO
et al.,
2000). Uma das técnicas que vêm sendo largamente utilizadas para
aumentar a sobrevivência e o crescimento na larvicultura de peixes é a
adição de dietas naturais contendo ácidos graxos poli-insaturados, os
quais são essenciais para o bom desenvolvimento de muitas espécies
(BELAY
et al., 1996). As
pesquisas sobre a nutrição de larvas também estão sendo desenvolvidas,
buscando limitar o emprego de alimento vivo aos primeiros dias de vida,
substituindo-o por alimentos totalmente artificiais (MEURER
et al., 2003).
Uma microalga que possui grande potencial para o enriquecimento de dietas para tilápias é a
Spirulina platensis,
que tem como principal característica ser fotossintética, planctônica,
e formar populações volumosas em corpos tropicais e subtropicais
(VONSHAK, 1997). Sua composição química é responsável por seu elevado
valor nutricional (MIRANDA
et al.,
1998), destacando-se também das demais microalgas pelo alto conteúdo
proteico, alcançando até 70% de seu peso seco e possuindo considerável
teor de aminoácidos (62%), segundo PIÑERO-ESTRADA
et al., (2001).
Resultados que contradizem a vantagem do alimento natural no ambiente de cultivo foram encontrados por TENDENCIA
et al. (2005), os quais pesquisaram os efeitos da
Chlorella
sp. na diminuição de bactérias na água de cultivo de tilápia e camarão.
Os estudos mostraram que o cultivo apenas de tilápia foi mais eficiente
no controle do crescimento bacteriano que a coexistência do peixe e da
microalga.
A tilápia-do-nilo é um peixe oriundo de ambientes dulciaquícolas;
entretanto, estudos mostram que ela pode ser aclimatada em águas com
salinidade de 30 g.L
-1 ou superior a isso, embora haja mortalidade considerável a partir de 23 g.L
-1. Esse fenômeno é atribuído ao estresse hiperosmótico, que torna o animal suscetível a enfermidades (ERNST
et al., 1991; KUBITZA, 2000; FONTAINHAS-FERNANDES
et al., 2002; EL-SAYED
et al., 2005).
A expansão do cultivo da tilápia-do-nilo em água salgada e salobra tem
atraído a atenção de empreendedores aquícolas nos últimos anos, pois
tilápias cultivadas nesses ambientes apresentam qualidade de carne
superior à observada em animais mantidos em água doce. É que a água
salgada e salobra minimizam os problemas de off-flavor, ou seja, a
presença de sabores e odores indesejáveis, resultando em produtos
atrativos quanto ao aspecto sensorial (CYRINO
et al., 2004; KUBITZA, 2005).
Devido à importância da espécie em questão e à potencialidade da
S. platensis,
no presente trabalho objetivou-se avaliar a influência desse alimento
natural em pós-larvas de tilápia-do-nilo cultivadas em água salina.
MATERIAL E MÉTODOS
As pós-larvas (pl’s) de tilápia-do-nilo foram obtidas na Estação de
Piscicultura Raimundo Saraiva da Costa/DEP/CCA/UFC. A água com
salinidade de 35 g.L
-1 foi coletada na Praia de Iracema, Fortaleza, Ceará, e transportada em recipientes de polipropileno para o local da pesquisa.
Para o cultivo de
S. platensis foi preparado meio de cultura utilizando cloreto de sódio (30 g.L
-1); bicarbonato de sódio (10 g.L
-1); NPK - nitrogênio, fósforo e potássio (1 g.L
-1) e superfosfato triplo (0,1 g.L
-1). Inicialmente, os sais foram macerados e diluídos em um recipiente plástico contendo 10 L
-1
de água e, posteriormente, os fertilizantes agrícolas (NPK e
superfosfato triplo) foram macerados e adicionados à mistura. Em
seguida, a água foi submetida a forte aeração por 24 horas e finalmente
decantada. Obteve-se o inóculo inicial transferindo-se 300 mL
-1
do cultivo preestabelecido para um Erlenmeyer de 1 L. Após cinco dias,
o inóculo foi transferido para o meio de cultura, iniciando o cultivo
em larga escala. A quantidade ofertada aos peixes foi monitorada com o
auxílio de um espectrofotômetro e foi mantida constante na água de
cultivo, no valor de 20% de absorbância da luz no comprimento de onda
de 680 nm. Realizou-se coleta da microalga
S. platensis
por meio da filtração da cultura em malha de 60 µm acoplada a um
recipiente tubular de PVC. A biomassa algal retida na rede foi lavada
com água destilada para retirar o excesso de meio de cultivo e
transferida para um Becker. Filtraram-se, aproximadamente, 15 mL do
cultivo preestabelecido para cada tratamento em uma única oferta diária.
A ração comercial em pó (50% PB), nutricionalmente completa, era
composta por farelo de glúten, milho, farelo de soja, milho integral
moído, cloreto de sódio, premix vitamínico mineral, farinha de peixe e
gordura vegetal estabilizada. A composição centesimal da ração, segundo
seu fabricante, é 10% de umidade, 50% de proteína bruta, 8% de extrato
etéreo, 6% de matéria fibrosa, 13% de matéria mineral, 8% de cálcio e
1,2% de fósforo. Para a incorporação do hormônio sexual na ração, foi
preparada uma solução estoque, dissolvendo-se 6 g do hormônio 17 α-
metiltestosterona em 1 L
-1 de álcool etílico absoluto (95%). Para o preparo de 1 kg
-1 da ração, 10 mL
-1 da solução estoque foram diluídos em 500 mL
-1 de álcool comum ou comercial, segundo a metodologia de SHELTON
et al. (1981). A oferta diária de ração com hormônio, dividida em seis refeições, foi de 20% do peso vivo dos animais.
Os parâmetros físico-químicos oxigênio dissolvido (OD), temperatura e
pH da água de cultivo, em ambas as fases, foram determinados duas vezes
por semana, utilizando-se oxímetro digital modelo YSI 550A para os dois
primeiros, e um medidor de bancada modelo MARCONI PA 200 para o último.
As pl’s com peso e comprimento total médios de 0,01 ± 0,01 g e 0,8 ±
0,01 cm, respectivamente, foram distribuídas, aleatoriamente, em seis
aquários de 20 L (20 x 10 x 10 cm). Aclimataram-se os peixes nas
próprias unidades experimentais a partir de água doce declorificada,
por intermédio de substituição, elevando-se a salinidade em 5 g.L
-1 diariamente até que atingisse o nível desejado de 25 g.L
-1.
A salinidade foi regulada e aferida constantemente com o auxílio de
refratômetro modelo ATAGO (S/Mill). No início da aclimatação, as
pós-larvas já estavam recebendo ração com hormônio.
O experimento consistiu de dois tratamentos com três repetições cada
um. Para um dos tratamentos foi oferecida ração comercial e
S. platensis
e, para o outro, apenas ração comercial (controle). Cada repetição teve
vinte peixes, totalizando 120 animais no experimento. A duração dessa
fase foi de 28 dias, período necessário para a reversão sexual.
Realizou-se a biometria (peso e comprimento) no início, após quinze e
28 dias do experimento. Depois desse procedimento os animais foram
acondicionados em tanques de crescimento de 3.000 L (3 x 1 x 1 m), na
densidade de 0,03 peixe por recipiente, durante cinquenta dias. Esse
método teve por finalidade aumentar o tamanho dos animais e aperfeiçoar
a verificação da eficácia da masculinização. A análise foi realizada
por meio da observação microscópica das gônadas de cada indivíduo,
utilizando-se a técnica do aceto-carmim descrita por GUERRERO &
SHELTON (1974), adaptada e validada para tilápia-do-nilo por WASSERMANN
& AFONSO (2002).
O ganho de peso médio (GPI) foi calculado a partir da seguinte fórmula:
GPI (g) = Wf/Nf, em que Wf = peso médio da biomassa de cada tratamento
e Nf = número de indivíduos em cada biometria. Para a determinação do
comprimento médio mediam-se todos os peixes com paquímetro de precisão
0,01 cm. Para a sobrevivência (S%) foi utilizada a seguinte fórmula: S%
= 100 x Nf/Ni, no qual, Nf = número de peixes no final do experimento e
Ni = número de peixes no início do experimento. As médias de peso
e comprimento foram submetidas a análise de variância com
fator único (ANOVA) e, posteriormente, ao teste t independente para
médias. Todos os testes foram realizados no nível de 5% de
significância estatística, utilizando-se a função estatística do
programa ORIGIN® 6.0 Professional (MICROCAL SOFTWARE, 1999).
Utilizou-se transformador angular (arco seno da raiz quadrada) para
homogeneizar as variâncias dos valores de sobrevivência, porém esses
valores são aqui apresentados na sua forma original.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os parâmetros físico-químicos da água de cultivo (temperatura, oxigênio
dissolvido e pH) não apresentaram variações durante a realização do
experimento, conforme sumariza a
Tabela 1, e ficaram dentro dos limites estabelecidos para o cultivo de tilápias (KUBITZA, 2000; VINATEA, 2004).
As
Figuras 1 e
2
apresentam os valores de peso e comprimento médio das pl’s de tilápia
durante os 28 dias do cultivo. Aos quinze dias, os peixes que receberam
apenas ração e ração com
S. platensis
atingiram pesos médios de 0,42 ± 0,08 g e 0,19 ± 0,06 g,
respectivamente, observando-se diferença significativa (P < 0,05). O
peso médio dos peixes que receberam a microalga foi o dobro dos
resultados obtidos para o tratamento com a ausência de
S. platensis. Ao final da masculinização (28 dias), as tilápias que receberam
S. platensis
tiveram pesos médios finais de 1,17 ± 0,16 g, com desempenho superior
ao dos animais alimentados apenas com ração, que alcaçaram peso médio
de 0,62 ± 0,38 g (P < 0,05). Essa significativa diferença com a
média de peso dos indivíduos do tratamento com
S. platensis
continuou sendo duas vezes superior à que foi obtida para os peixes do
tratamento sem a microalga. Valores do crescimento em comprimento
também foram estatisticamente superiores (P < 0,05). Os resultados
de desempenho das tilápias alimentadas com a microalga foram maiores
que os descritos na literatura (EL-SAYED & KAWANNA, 2004; YASUI
et al., 2007; BEZERRA
et al., 2008). Recentemente MOREIRA
et al. (2010) avaliaram o efeito da inclusão de microalgas de água doce e
S. platensis, copépodos e copépodos enriquecidos com
S. platensis
como suplementos alimentares para tilápia-do-nilo. A utilização dos
alimentos naturais, in natura ou bioencapsulados, resultou em melhor
desempenho para a espécie estudada.
LU
et al. (2004) utilizaram microalgas como dieta alimentar durante o período larval da tilápia-do-nilo e constataram que
S. platensis
foi a mais eficiente. Seu caráter filamentoso facilitou a retenção
pelos rastros branquiais das tilápias, aumentando sua ingestão e
posterior assimilação.
TAKEUCHI
et al. (2002) ao alimentarem juvenis de tilápia-do-nilo com
S. platensis
seca e ração comercial observaram melhor índice de crescimento nos
peixes que consumiram a microalga. Esses bons resultados com inclusão
de
S. platensis em dietas para tilápia corroboram com os encontrados por LU
et al.
(2003), que ofertaram a microalga seca para os animais. Durante todo o
cultivo, a sobrevivência dos peixes, em ambos os tratamentos, não
apresentou diferença significativa (P < 0,05), ficando em 71,66 ±
4,72% e 83,33 ± 3,05% para o tratamento que recebeu apenas ração e o
que recebeu ração e
S. platensis, respectivamente. HENA
et al. (2005) comprovaram que
O. niloticus apresenta menor mortalidade em água de baixa salinidade.
Na análise gonadal dos peixes constatou-se que não houve indução sexual
em ambos os tratamentos. Verificaram-se índices de 47,5% de machos para
os peixes cultivados sem a microalga e 59,09% para os peixes cultivados
com
S. platensis. A falta de
eficiência do processo pode ser explicada pelo fato de a aclimatação
das tilápias ter sido realizada concomitantemente à administração do
hormônio masculino, já que foram necessárias constantes trocas de água
doce por água salgada para atingir a salinidade de 25 g.L-1. O estresse
causado pela aclimatação e pela alta salinidade pode ter inibido o
processo de masculinização. Segundo PHELPS & POPMA (2000), os
principais fatores que podem afetar a eficiência da
masculinização em tilápias são: inadequado
tamanho das larvas (>14 mm), duração do
tratamento hormonal, aspectos ambientais (temperatura, qualidade da
água e salinidade elevada) e dose hormonal. Melhores índices de
masculinização foram encontrados por SPARKS
et al. (2003), ao cultivar
Oreochromis mossambicus
em água salgada, com alimento à base de ração contendo 17
α-metiltestosterona. BOMBARDELLI & HAYASHI (2005) obtiveram 85,19%
de machos com esse andrógeno, a partir de banhos de imersão em água
doce. Índices de masculinização superiores a 95% foram conseguidos por
YASUI
et al. (2007), ao
cultivarem a tilápia-do-nilo tailandesa utilizando o hormônio incluso
na ração. Raramente há 100% de sucesso, em virtude da aparente
resistência ao hormônio da porcentagem (1-5%) de fêmeas submetidas ao
processo (BOCEK
et al., 1992).
CONCLUSÃO
Quando cultivadas em água salina durante o período de reversão sexual,
pós-larvas de tilápia-do-nilo apresentam melhor desenvolvimento e taxas
de sobrevivência na presença de ração e
Spirulina platensis,
em relação àquelas alimentadas apenas com ração. No entanto, não foi
possível obter índices aceitáveis de masculinização após a
administração do hormônio através da ração. Dessa forma, sugere-se
realizar em experimentos futuros, a aclimatação dos peixes à salinidade
desejada antes do início do tratamento hormonal e/ou trabalhar com
salinidades mais amenas.
AGRADECIMENTOS
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),
ao Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e à Fundação Cearense de apoio
e Desenvolvimento Científico (FUNCAP), pelo auxílio financeiro para a
pesquisa.
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Protocolado
em: 15 abr. 2010. Aceito em: 19 nov.
2010.