ADIÇÃO DE ÁGUA EM RAÇÕES
PARA SUÍNOS EM TERMINAÇÃO
Leonardo Atta Farias1, Romão da Cunha Nunes2, José Henrique Stringhini2, Juliana Luis e Silva3, Alessandra Gimenez Mascarenhas2, Tayrone Freitas Prado3
RESUMO
Para
avaliar a adição de água em rações
fareladas na
digestibilidade de nutrientes e de energia, o desempenho, a qualidade
dos
dejetos e as características de carcaça, para suínos em terminação,
foram
utilizados 12 suínos machos, castrados, híbridos comerciais, com peso
inicial
de 64,0 ± 4,8 kg, em um ensaio metabólico, distribuídos em delineamento
em
blocos ao acaso, com base no peso inicial. Outros dezoito suínos
machos,
castrados, híbridos comerciais e dezoito fêmeas, híbridas comerciais,
com peso
inicial de 60,0 ± 3,6 kg, foram utilizados no ensaio de desempenho,
distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. Formulou-se uma
ração
para atender às exigências dos animais, a qual consistiu no tratamento
seco. O
segundo e terceiro tratamentos consistiram da mesma ração, com a adição
de
igual proporção e do dobro de água, respectivamente. Não houve
diferença
estatística entre os tratamentos para os coeficientes de
digestibilidade
aparente da matéria seca, energia bruta, extrato etéreo, cálcio e
fósforo, para
as variáveis de desempenho, umidade, nitrogênio e fósforo fecal e
características de carcaça. A redução da ingestão de água por animais
que
recebem dieta líquida foi de 27,97 %. A adição de água em rações de
suínos na
fase de terminação não influencia a digestibilidade aparente dos
nutrientes da
dieta nem o desempenho dos animais, quando o arraçoamento é realizado
duas
vezes ao dia. Além disso, não influencia na composição da carcaça,
porém
diminui a ingestão de água, levando a um menor desperdício quando os
animais
vão ao bebedouro e reduz a excreção de fósforo, podendo refletir, de
forma
positiva, no volume e no poder poluente dos dejetos.
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PALAVRAS-CHAVE:
Dejetos; desempenho; dieta líquida;
suinocultura.
WATER ADDITION TO
RATIONS
FOR PIGS
IN FINISHING PHASE
ABSTRACT
To evaluate the effects of water
addition to mash
rations on nutrients and energy digestibility, water intake, excrement
quality
and carcass traits in pigs at the finishing phase, twelve
commercial hybrid barrows with an initial
weight of 64.0 ± 4.8 kg were used for the digestibility trial, and
distributed
into randomized blocks, based on the animals´ weight. Eighteen barrows
and
eighteen hybrid females, with an initial weight of 60.0 ± 3.6 kg, were
used for
the performance test, and distributed into a completely randomized
design.
Treatment one consisted of a dry diet formulated to meet the animals´
requirement. Treatments two and three consisted of the same diet with
the
addition of the same proportion of water and the double of water,
respectively,
the proportional unit used was kg. There was no statistical difference
among
treatments for the coefficients of apparent dry matter digestibility,
gross
energy, ether extract, calcium and phosphorus, and for the variables of
performance, moisture, fecal nitrogen and phosphorus and carcass
characteristics. There was a reduction of 27.97% of fresh water intake
for
animals receiving liquid diet. The addition of water to the diet of
pigs at
finishing phase does not influence apparent nutrient digestibility, or
animal
performance when they are fed twice a day. Moreover, it does not
influence
carcass composition, but decreases fresh water intake, lessening the
waste when
the animals go to the drinker, and it reduces phosphorus excretion,
reflecting
positively on the volume and polluting power of the excrements.
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INTRODUÇÃO
Várias
vantagens são
atribuídas a esse sistema, entre eles a utilização de subprodutos da
indústria
alimentícia, efeitos positivos sobre a composição da microbiota
gastrintestinal
do animal, alternativa para elevação do consumo de ração em períodos
quentes,
melhora do desempenho, forma de diminuição do desperdício de ração pela
redução
do pó, além de maior conforto animal (BERTOL & BRITO, 1995; JENSEN
&
MIKKELSEN, 1998).
Destacam-se,
também, como
vantagens, a redução dos custos com a alimentação, a facilidade no
arraçoamento
duas ou três vezes ao dia e a possibilidade de fornecimento do alimento
nos
horários mais frescos do dia, principalmente em regiões quentes.
Permite ainda
a promoção de condições mais apropriadas para o uso de probióticos e/ou
a ação
das enzimas nas dietas e a possibilidade de diminuição da poluição
ambiental
causada pelos suínos, uma vez que esse sistema inclui a utilização mais
adequada dos nutrientes pelos animais, incrementando a digestibilidade
e
reduzindo o volume de dejetos (BROOKS et al., 2003; PLUMMED-FERRER
&
WRIGHT, 2009; MISSOTTEN et al., 2010).
BEAL et al. (2002) e FARZAN et al. (2006)
relataram que a alimentação líquida pode estender suas vantagens também
aos
aspectos sanitários, especialmente auxiliando na redução dos riscos de
contaminação microbiana para os animais. PLUMMED-FERRER & WRIGHT
(2009)
afirmaram que as alterações de pH exercidas pelos alimentos liquidos,
principalmente os fermentados, mostraram-se como uma forma complementar
para
controle de microrganismos.
Outro
fator de importância
sobre o fornecimento de dietas líquidas para suínos se refere à melhor
qualidade da carcaça que os animais podem vir a produzir, o que está
diretamente relacionado a condições de estresse; entretanto, pouco foi
pesquisado sobre essa relação. Acredita-se que, ao fornecer dietas
líquidas,
pode ocorrer a melhoria da qualidade da carcaça, devido à redução da
sensação
de calor e pelo fato de a água estar associada ao mecanismo de
termorregulação
(SILVA et al, 2011; CANIBE & JENSEN, 2012).
O
emprego de alimentação
líquida ainda depende de estudos para confirmar sua viabilidade. O
conhecimento
da adequada utilização dos nutrientes e tamanho da partícula dos
ingredientes
de uma ração umedecida com água poderá fornecer subsídios ao
pesquisador sobre
a digestibilidade dos nutrientes de uma dieta líquida (PEDERSEN &
STEIN,
2010). HAN et al. (2009) verificaram que dietas liquidas fornecidas por
10 dias
para leitões com 30 dias de idade foram suficientes para incrementar a
digestibilidade da matéria seca, da energia, da proteína bruta e da
fração
fibra em detergente neutro das dietas.
Este
trabalho foi
desenvolvido para avaliar os efeitos da adição de água em rações
fareladas na
digestibilidade de nutrientes e de energia, no desempenho, na ingestão
de água,
na qualidade dos dejetos e nas características de carcaça de suínos na
fase de
terminação.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram
realizados dois
experimentos com suínos na fase de terminação, um de digestibilidade e
outro de
desempenho, desenvolvidos no Setor de Suinocultura e Laboratório de
Nutrição
Animal do Departamento de Produção Animal da Escola de Veterinária e
Zootecnia
da Universidade Federal de Goiás.
Para
o ensaio metabólico, foram
utilizados doze suínos machos, castrados, híbridos comerciais, com peso
inicial
de 64 ± 4,8 kg, distribuídos em delineamento em blocos ao acaso, com
base no
peso dos animais, com três tratamentos (níveis de água adicionados na
ração) e
quatro repetições, totalizando 12 unidades experimentais. Para o ensaio
de
desempenho, empregaram-se 18 suínos machos castrados e 18 fêmeas, todos
híbridos comerciais, com peso inicial de 60 ± 4,6 kg, distribuídos em
delineamento inteiramente casualizado, com os mesmos tratamentos, porém
em seis
repetições, totalizando 18 unidades experimentais.
As
parcelas do ensaio de
digestibilidade consistiram em um animal alojado por gaiola metabólica
do tipo
PEKAS (1968), posicionadas em galpão de alvenaria com cortinas e forro
isotérmico.
Já para o desempenho, as parcelas foram formadas por um animal macho e
uma
fêmea alojados em baia com piso compacto, dotada de comedouro de
alvenaria e
bebedouro do tipo chupeta.
Formulou-se
uma ração para
atender às exigências dos animais, conforme a categoria e as tabelas
brasileiras de exigencias nutricionais e composição de alimentos para
aves e
suinos (ROSTAGNO et al., 2005). Um dos tratamentos foi caracterizado
por uma
ração seca. Os outros dois tratamentos consistiram na ração seca, com
adição de
igual proporção de água (relação água:ração 1:1) e com a adição do
dobro de
água (relação água:ração 2:1), caracterizados por rações úmidas e
líquidas,
respectivamente. A unidade proporcional utilizada foi o quilograma. A
composição centesimal, nutricional e a energia da ração estão
apresentadas na
Tabela 1.
Nos
galpões em que os dois
ensaios foram realizados, instalaram-se termo-higrômetros de mínima e
máxima,
na altura dos animais, para aferição da temperatura e da umidade
interna do
galpão, uma vez ao dia, durante todo o período experimental.
A
duração do ensaio
metabólico foi de 15 dias, sendo oito destinados à adaptação dos
animais às
gaiolas e às dietas experimentais e sete destinados à coleta das fezes
e de
urina. Em todo o período experimental, realizou-se o arraçoamento duas
vezes
por dia, às 7:00 e às 17:00 horas. O fornecimento de ração durante o
período de
coleta de material foi definido nos oito dias iniciais do experimento e
teve
por base o peso metabólico individual de cada animal (kg0,75).
Adicionou-se água à ração para cada refeição, sempre respeitando a
proporção
proposta pelos tratamentos (ração seca, relação água:ração 1:1 e
relação
água:ração 2:1), com posterior homogeneização e fornecimento aos
animais. A
água in natura foi fornecida à
vontade imediatamente após o consumo do alimento; no entanto, houve
controle
para cálculo de consumo de água. Tanto as quantidades de ração como a
de água
fornecidas foram sistematicamente registradas em fichas de controle
individual.
Procedeu-se
à coleta total
das fezes diariamente e as amostras foram pesadas, ensacadas,
registradas e
armazenadas, em sacos plásticos identificados, sob congelamento.
Coletou-se a
urina diariamente em recipientes plásticos com 20 mL de HCl (1:1)
adicionados,
para evitar a perda de nitrogênio e a proliferação bacteriana. Em
seguida,
foram pesadas, registradas e homogeneizadas, sendo retirada uma porção
de 200
mL para armazenamento sob congelamento.
Após
o período de coleta, as
fezes foram descongeladas e homogeneizadas para retirada de uma porção
de 20%
para pré-secagem a 55 °C, em estufa de ventilação forçada, durante 72
horas.
Procedeu-se ao descongelamento da urina, bem como sua homogeneização,
filtragem
e acondicionamento sob refrigeração. Realizaram-se análises
laboratoriais de
cálcio e fósforo da ração e das fezes, bem como da matéria seca, do
nitrogênio,
da proteína e da energia da ração, fezes e urina segundo metodologia
descrita
por SILVA & QUEIROZ (2002).
As
quantidades de alimento
fornecido, fezes e urina excretados, além dos valores das análises
laboratoriais, foram utilizados nos cálculos de digestibilidade e
metabolizabilidade descritos por SAKOMURA & ROSTAGNO (2007), de
acordo com
as seguintes fórmulas: CDA = (NI – NF) / NI x 100; onde: CDA é o
coeficiente de
digestibilidade aparente, NI é o nutriente ingerido e NF é o nutriente
fecal; e
CMA=(NI – NF – NU) / MSI x 100; em que: CMA é o coeficiente da energia
metabolizável aparente, NI é a energia bruta ingerida, NF é energia
bruta
excretada pelas fezes, NU é a energia bruta excretada pela urina e MSI
é a
matéria seca ingerida. As variáveis utilizadas para avaliar a qualidade
dos
dejetos foram os teores de umidade, nitrogênio e fósforo nas fezes.
No
experimento de desempenho,
procedeu-se ao arraçoamento duas vezes ao dia, às 7:00 e às 17:00
horas,
fornecendo-se sempre quantidades suficientes para saciar os animais,
tomando-se
por base as sobras nos comedouros. A ração para baia era pesada em
recipientes
plásticos, adicionando-se água, com posterior homogeneização, na
proporção
estabelecida para compor os tratamentos, para, então, ser servida aos
animais.
A limpeza das baias era realizada a cada dois dias e a limpeza dos
comedouros a
cada semana, com o auxílio de espátulas. Submeteram-se as sobras à
perda de
água em estufa de circulação forçada a 55 °C durante 72 horas, para se
precisar
a quantidade de ração seca não consumida pelos animais.
As
variáveis estudadas foram
o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar. O término
do
experimento ocorreu quando a média do peso dos animais de cada unidade
experimental atingiu a faixa dos 100 kg de peso vivo, ocasião em que os
animais
foram abatidos para avaliação de carcaça, seguindo metodologia descrita
por
BRIDI & SILVA (2006).
Os
resultados de digestibilidade,
de ingestão de água de bebida, de qualidade dos dejetos e de desempenho
foram
submetidos à análise de variância. Para a comparação de médias, foi
utilizado o
teste Student Newman Keuls (SNK) a 5% de probabilidade. Toda a análise
estatística foi realizada no programa estatístico SAS (SAS, 2000).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante
a análise das médias
dos coeficientes de digestibilidade dos nutrientes e da energia (Tabela
2),
verificou-se que relatos a respeito da digestibilidade de nutrientes de
dietas
líquidas para suínos em terminação ainda são escassos na literatura. O
fato de
não ter havido efeito da adição de água nas rações para os animais,
nesta fase,
sobre a digestibilidade de nutrientes e da energia pode estar
relacionado à
dieta servida, que é do tipo não fermentada. Utilizando-se dietas com
adição de
água em rações não fermentadas para leitões com peso médio aproximado
de 19,0
kg, SILVA et al. (2011) verificaram efeito apenas para o coeficiente de
metabolização
da proteína bruta, melhorado para dietas úmidas (relação água: ração
1:1) e
liquidas (relação água: ração 2:1) comparado a rações secas.
CANIBE
& JENSEN (2003)
distinguiram alimentação líquida fermentada e não fermentada: a não
fermentada
é a ração misturada com ingredientes líquidos, imediatamente antes do
fornecimento para o animal, e a fermentada é a mistura de alimento seco
com
líquido, armazenada em ambiente controlado por determinado período
antes do
fornecimento para o animal. De acordo com LAWLOR et al. (2002), o
efeito da
fermentação leve da dieta é benéfico ao animal, por promover o
equilíbrio entre
o pH da dieta e do ambiente intestinal, em função dos altos níveis de
bactérias
lácticas, leveduras e ácido láctico produzidos. Como no ensaio em
questão as
dietas experimentais são do tipo não fermentada, elas não afetaram a
ação de
enzimas pancreáticas e intestinais, além de não terem diminuído a
população de
enterobactérias, o que minimizaria os efeitos de competição por
nutrientes.
Constatou-se
que, ao se
avaliar as médias dos valores de nitrogênio retido da energia
digestível e da
energia metabolizável dos tratamentos em suínos em terminação (Tabela
2),
apesar de não ter havido diferença (P>0,05) entre as dietas, os
valores
absolutos da ração seca são menores, quando comparados aos valores em
que houve
adição de água na ração. De acordo com os resultados, a adição de água
em
rações de suínos chega a reter 3,8 g a mais de nitrogênio por dia no
organismo
do animal, representando acréscimo diário de 10,8 %. Isso também ocorre
para a
energia digestível e metabolizável, pois houve acréscimo de até 100 e
116
kcal/kg, respectivamente, nas rações umedecidas quando comparadas com a
ração
farelada. SILVA et al. (2011) verificaram efeitos positivos sobre a
digestibilidade do nitrogenio para dietas com adição de água na relação
1:1 e
2:1 para leitões na fase inicial.
Ao
se avaliar as variáveis de
desempenho de suínos, na fase de terminação, alimentados com diferentes
conteúdos de água adicionados à ração (Tabela 3),
não se constatou
diferença
significativa entre os tratamentos. Os resultados encontrados não estão
de
acordo com os relatados por NIVEN et al. (2006) a respeito de
alimentação
líquida para suíno na fase de terminação, com utilização de água
extraída do
milho por maceração como diluente (em torno de 2.293 g, 899 g e
2,55para
consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar,
respectivamente).
Provavelmente, a água extraída do milho por maceração, por apresentar
nutrientes, quando comparada com água pura, contribuiu para as
diferenças
encontradas em relação a este ensaio.
Notou-se
redução da ingestão
de água in natura de até 0,87 kg, em
animais que recebem dieta líquida, comparados com animais que
consumiram ração
seca (Tabela 3). Essa redução de 28 %,
certamente, está relacionada ao
fato de
parte da exigência diária de água ser suprida pela água adicionada às
dietas,
levado o animal a ir menos vezes ao bebedouro, o que pode ser
considerado
vantajoso para o sistema de alimentação líquida. YANG et al. (1981)
constataram
redução no consumo de água quando dietas peletizadas foram oferecidas
secas ou
misturadas com água na relação duas partes de água e uma de ração.
DYBKJÆR et
al. (2006) enfatizaram que leitões apresentam estreita relação entre o
consumo
de água e de ração e que especialmente a composição da dieta e a
temperatura
ambiente alteram a quantidade de água ingerida.
Para
umidade das fezes,
excreção de fósforo e nitrogênio fecal (Tabela 3),
não houve diferença
(P>0,05) entre os tipos de dieta fornecidos.
Constatou-se,
na ocasião do
experimento, que, após a oferta de ração, os animais consumiam
praticamente a
totalidade do que foi oferecido num período inferior a trinta minutos.
Isso
provavelmente aumentou os movimentos peristálticos, acarretando alta
taxa de
passagem do alimento, o que pode ter contribuido para o melhor
aproveitamento
dos nutrientes das dietas umedecidas. A realização do arraçoamento
imediatamente após a mistura da água à ração farelada pode ter
influenciado os
resultados encontrados.
Em
granjas comerciais que
utilizam o sistema automatizado de alimentação líquida para suínos, a
frequência diária de arraçoamento, realizado em porções menores, é de
até oito
vezes, permitindo melhor aproveitamento dos nutrientes por parte dos
animais.
BROOKS et al. (2003) mencionaram problemas quanto ao uso do sistema de
alimentação líquida, tais como a mecanização e automatização do
sistema,
dificuldade de compatibilizar a técnica da alimentação líquida com as
reais
necessidades nutricionais dos suínos e encontrar a diluição ideal, que
depende
dos ingredientes utilizados e da participação de cada um deles nas
dietas, além
da possibilidade da ocorrência de processos fermentativos.
Não
houve diferença
(P<0,05) para rendimento de carcaça, comprimento de carcaça e
espessura de
toucinho em função da água adicionada às dietas (Tabela
4), de modo que
os
valores para rendimento de carcaça estão em concordância com os
relatados por
NIVEN et al. (2006).
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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Protocolado em: 07 mar.
2010. Aceito em: 30 nov. 2012.