MORFOMETRIA
TESTICULAR DE BOVINOS MESTIÇOS JOVENS SUBMETIDOS A DIFERENTES
ESTRATÉGIAS DE SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA DE PASTAGEM DE Brachiaria brizantha
Objetivou-se com este trabalho
correlacionar as medidas testiculares e o ganho em peso, bem como as
possíveis influências do nível alimentar sobre a morfometria dos
testículos de 32 bovinos mestiços Holandês/Zebu, em fase de
desenvolvimento sexual, mantidos em pastagem de
Brachiaria brizantha
submetida a dois níveis de suplementação energética, médio e alto,
correspondendo ao fornecimento de suplemento em quantidade equivalente
a 0,5% e 1,0% do PV (TM e TA), respectivamente, durante a segunda
metade do período de chuvas. Avaliaram-se o crescimento do perímetro
escrotal
in vivo e as medidas
finais da porção glandular dos testículos em função do perímetro,
comprimento, largura, volume, peso e forma. Os coeficientes de
correlação entre as medidas testiculares e o ganho em peso foram
moderadamente positivos, variando entre 0,12 e 0,32. A análise de
frequência demonstrou que prevaleceram os testículos de formato longo
em ambos os tratamentos, respectivamente com 65% e 54% para TM e Ta.
Observou-se efeito significativo (p<0,05) do sistema alimentar sobre
o ganho em perímetro escrotal
in vivo
em favor do grupo de alto nível de suplementação (TA), que ganhou 5,93
cm versus 3,71 cm do grupo TM. Não foi observado efeito significativo
(P>0,05) do nível alimentar sobre as medidas glandulares dos
testículos. Concluiu-se que estas características são determinadas pelo
estádio de desenvolvimento sexual e não pelo nível alimentar e que as
medidas testiculares não devem ser utilizadas isoladamente como
critério de estimativa do desempenho de mestiços jovens.
PALAVRAS-CHAVES: Desempenho, perímetro escrotal, perímetro testicular, testosterona.
ABSTRACT
TESTICULAR MORPHOMETRY OF CROSSBRED YOUNG BULLS SUBMITTED TO DIFFERENT STRATEGIES OF ENERGETIC SUPPLEMENTATION OF Brachiaria brizantha PASTURE
The objective of this study was to correlate the testicular
measurements and weight gain, as well as the possible influence of the
feeding level on the morphometry of the testicles of 32 crossbred
Holstein/Zebu, in sexual development process, kept in
Brachiaria brizantha
pasture submitted to two levels of energy supplementation (0.5% and
1.0% of LW, TM and TH) during the second half of the rainy season.
In vivo
growth of scrotal perimeter and the final measures of the glandular
portion of the testicles according to the perimeter, length, width,
volume, weight and shape were evaluated. The correlation coefficients
between the testicular measures and weight gain were moderately
positive, ranging between 0.12 and 0.32. The frequency analysis showed
that long testicles of long prevailed in both treatments, with
respectively 65% and 54% for TM and TH. There was a significant effect
(p <0.05) of the feed system on the
in vivo gain
of scrotal perimeter in favor of the high level of supplementation
(TH), which gained 5.93 cm versus 3.71 cm of the TM group. There was no
significant effect (p> 0.05) of the feeding level on the testicles
glandular measures. It was concluded that these characteristics are
determined by the stage of sexual development and not by the feeding
level and the testicular measures should not be used alone as a
criterion for assessing the performance of crossbreed young bulls.
KEYWORDS: Performance, scrotal perimeter, testicular perimeter, testosterone.
INTRODUÇÃO
A qualidade das pastagens tropicais está sujeita a variações sazonais,
tornando indispensável a adoção de tecnologias específicas para que o
suprimento de nutrientes necessários ao desenvolvimento corporal e
reprodutivo dos bovinos seja alcançado. A suplementação
energético/proteica das pastagens em períodos considerados críticos
permite que o animal tenha o aporte de nutrientes necessários para a
manutenção das funções reprodutivas. No caso dos touros, a avaliação
reprodutiva é comumente estimada pela avaliação morfométrica das
gônadas que, segundo MARTIN
et al. (1994), podem variar em função do manejo nutricional.
As características morfológicas e biométricas dos testículos constituem
um dos principais parâmetros de seleção de animais nos programas de
melhoramento genético de bovinos de corte, por serem de fácil obtenção,
de alta repetibilidade e por estarem geneticamente correlacionadas com
a libido (QUIRINO
et al., 1999), qualidade seminal dos machos (VÁSQUEZ
et al., 2003), peso corporal (QUIRINO
et al., 1999), dentre outras características produtivas e, principalmente, reprodutivas.
Os aspectos biométricos dos testículos estão relacionados com a capacidade de produção hormonal (PINEDA
et al.,
2000) e os hormônios andrógenos produzidos nos testículos apresentam
efeito no incremento do ganho em peso e eficiência alimentar (RESTLE
et al., 2000). Segundo RESTLE
et al.
(2000), o efeito anabolizante dos hormônios testiculares está
relacionado à maior eficiência de utilização dos nutrientes para ganho
em peso e musculosidade. Entretanto, há necessidade de informações mais
detalhadas sobre como as secreções hormonais e os parâmetros
testiculares, avaliados nas fases iniciais de desenvolvimento sexual do
animal, podem determinar as características que se referem ao
crescimento e desempenho do animal.
Poucos estudos correlacionaram as variações da biometria testicular ao
ganho em peso de bovinos, sendo que, na literatura disponível, existem
poucos relatos abordando a influência do nível alimentar sobre os
parâmetros testiculares de bovinos mestiços em fase de crescimento.
Diante do exposto, objetivou-se com este estudo avaliar a influência do
nível nutricional na fase de desenvolvimento sexual do animal, sobre as
características morfológicas e biométricas dos testículos, bem como as
correlações entre estas características e o desempenho de mestiços em
pastagem de
Brachiaria brizantha com diferentes estratégias de suplementação energética.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi desenvolvido de 23 de fevereiro a 8 de junho de 2008,
correspondendo à segunda metade do período de chuvas, em área
pertencente à Universidade Federal de Goiás (UFG), localizada no
município de Goiânia, GO, com altitude de 771 m, latitude 16°36’ Sul e
longitude 49°15’ Oeste. Os índices meteorológicos de precipitação
acumulada, temperatura e a umidade relativa do ar estão apresentados na
Tabela 1.
Avaliaram-se as formas e a biometria dos testículos esquerdo e direito
de 32 bovinos mestiços Holandês/Zebu oriundos do mesmo rebanho, com dez
meses de idade, peso médio de 118,9 + 19,6 kg no início do experimento.
Os animais foram mantidos em pastagem de Brachiaria brizantha com dois
níveis de suplementação energética durante 126 dias.
O sistema de pastejo foi contínuo de lotação fixa, com carga animal
média de 313,6 kg de peso vivo/hectare (ha). Dividiu-se a área
experimental em dois módulos de 8,5 hectares (ha), totalizando 17 ha,
com disponibilidade de forragem (DF) média de 3.356 Kg de matéria seca
(MS)/ha. Coletaram-se as amostras de forragem aparentemente consumida
por intermédio da técnica de simulação de pastejo (GIBB & TREACHER,
1976), periodicamente, a cada 21 dias, visando coletar material
semelhante ao consumido pelo animal.
As amostras foram secas em estufa de ventilação forçada a 65 ºC, moídas
em moinho tipo Willey com peneira de 5 mm, acondicionadas em sacos
plásticos e identificadas para posteriores análises bromatológicas.
Estimou-se o percentual de proteína bruta (PB) da pastagem em aparelho
de destilação a vapor micro-Kjedahl pelo teor de nitrogênio,
utilizando-se o fator de conversão 6,25, conforme AOAC (1995). O
percentual de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente
ácido (FDA) foi determinado por análise não sequencial, segundo
metodologia de VAN SOEST adaptada por MOORE
et al.
(1987). Procedeu-se às análises dos teores de extrato etéreo (EE) e
cinzas conforme metodologias descritas por SILVA & QUEIROZ, (2002)
como demonstrado na
Tabela 2.
Para o ensaio de alimentação, distribuíram-se os animais ao acaso em
dois tratamentos, recebendo nível de suplementação alto e médio (TA e
TM), pelo fornecimento de 1,0% e 0,5% do peso vivo (PV) em MS de
suplemento energético, respectivamente. O suplemento utilizado foi o
grão de milho triturado finamente, acrescido de mistura mineral,
conforme exigências sugeridas pelo NRC (1996), fornecido diariamente em
cochos de suplementação, duas vezes, às 8 e às 17 horas.
O fornecimento do suplemento em função do PV dos animais era ajustado
com base em pesagens periódicas dos animais de 21 dias, após jejum de
sólidos de 12 horas. Na mesma ocasião, realizaram-se as mensurações de
perímetro escrotal (PE) in vivo. A medida foi tomada em brete de
contenção, na posição de maior envergadura do escroto, utilizando-se
fita métrica com escala de 0,001 metros. Após os 126 dias de
alimentação, foram realizadas as demais avaliações morfométricas
obtidas apenas na porção glandular de ambas as gônadas separadamente
após a castração, dissecação e identificação dos testículos esquerdos e
direitos.
Para a mensuração do comprimento, considerou-se a porção glandular de
ambos os testículos, excluindo a cauda dos epidídimos no sentido
dorsoventral com auxílio de paquímetro. A largura foi obtida na região
mediana de cada testículo no sentido lateromedial, também com auxílio
de paquímetro. Para o cálculo do volume, adotou-se a fórmula do
cilindro, a qual também foi usada por FIELDS
et al.
(1979), volume = 2 [(r²) x π x h], em que: r = raio calculado a partir
da largura (largura/2), h = comprimento ou altura, π (Pi) = 3,14.
Para a determinação da forma testicular, utilizou-se a metodologia descrita por BAILEY
et al.
(1996), que classificam o formato, de acordo com a razão da
largura/comprimento, em cinco classes. Na classe 1, a razão
largura/comprimento é menor ou igual a 0,5, o que classifica o
testículo como longo. Na classe 2, testículo longo-moderado, a razão
encontra-se entre 0,510 e 0,625. Na classe 3, moderado-oval, a razão
largura/comprimento está entre 0,626 e 0,750. Na classe 4,
oval-esférico, a razão é de 0,751 a 0,875. Na classe 5, com testículos
classificados como esféricos, a razão largura/comprimento é maior que
0,875.
Foram ainda considerados, para efeito de análise, o peso vivo final,
obtido após os 126 dias de experimento, o ganho em peso médio diário
(GMD), obtido pela diferença entre o peso final e inicial dividido pelo
número de dias, e o ganho em peso total, obtido pela diferença entre o
peso final e inicial.
As variáveis relativas ao efeito do nível de suplementação sobre os
parâmetros testiculares foram analisadas em delineamento
inteiramente casualizado e submetidas à análise segundo o modelo
matemático, Y
ik = µ + a
i(1;2) + E
ik, em que, Y
ik
= observações da variável dependente correspondente ao nível de
suplementação i e repetição k; µ = média de todas as observações; a
i = efeito do i nível de suplementação, sendo 1 e 2 = 0,5 e 1,0% do PV respectivamente; E
ik = erro experimental referente à observação do nível de suplementação i e repetição k.
Efetuaram-se as análises com o auxílio do software estatístico SAS®
versão 9.0 (SAS, 2002). Foram realizadas comparações de médias pelo
teste t, admitindo-se 5% como o nível de significância máximo das
análises. Realizaram-se ainda análises de frequência, regressão linear
e correlações de Pearson.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A
Figura 1 ilustra a evolução das medidas de PE
in vivo.
Não foi observada diferença significativa (P>0,05) entre os
tratamentos quando avaliado o perímetro testicular final da porção
glandular dos testículos após os 126 dias de alimentação, entretanto,
verificou-se efeito significativo (p<0,05) quando esta variável foi
estudada
in vivo em função do
crescimento de perímetro da bolsa escrotal (perímetro final – perímetro
inicial). Os animais do grupo TA ganharam 5,93 cm versus 3,71 do grupo
TM.
Nos animais do grupo TA, o crescimento maior de perímetro escrotal, em
comparação ao grupo TM, provavelmente, ocorreu em função do maior
aporte de nutrientes resultante da ingestão de energia proporcionada
pelo nível de suplementação alto. Estes resultados estão de acordo VALE
FILHO
et al. (2003), que
observaram que o manejo alimentar exerceu influência no crescimento de
perímetro escrotal de touros da raça Tabapuã aos dois anos de idade
divididos em três estratégias alimentares. O efeito da nutrição sobre o
desenvolvimento testicular, principalmente o perímetro, foi estudado
por SILVA
et al. (2002).
Esses autores relataram que a variação nutricional representada pela
maior ingestão de nutrientes influenciou o crescimento testicular. Vale
ressaltar que, segundo VALE FILHO
et al.
(2003), o perímetro escrotal não é a medida mais acurada, pois leva em
consideração outros tecidos (conjuntivo, epitelial, pêlos), que
superestimam esta avaliação.
Os valores de peso, comprimento, largura, perímetro, e volume da porção
glandular dos testículos, obtidos após os 126 dias de alimentação, são
apresentados na
Tabela 3.
Não houve diferença (P>0,05) entre as mensurações dos testículos
direitos e esquerdos, o que evidenciou a simetria dos testículos.
Os valores de biometria testicular não foram influenciados pelos
tratamentos alimentares (P>0,05) em nenhum dos parâmetros avaliados
na porção glandular das gônadas direitas e esquerdas, provavelmente em
função da idade dos animais. O crescimento não significativo das
medidas das gônadas entre dez e doze meses de idade indica que o
processo de proliferação das células germinativas encontrava-se na fase
inicial, com reduzida influência sobre a estrutura e diâmetro dos
túbulos seminíferos. Em animais de subespécie
Bos taurus taurus,
as fases iniciais da espermatogênese estão associadas a variações muito
reduzidas nas medidas testiculares (CURTIS & AMANN, 1981).
RESTLE
et al. (1999) relatam
que os órgãos genitais têm prioridade na utilização dos nutrientes nas
fases de desenvolvimento sexual. Esta afirmação também explicaria o
fato de as medidas finais da porção glandular dos testículos dos
diferentes tratamentos serem semelhantes, independente do nível
alimentar.
Na classificação do formato testicular dos animais estudados
prevaleceram os testículos longos em ambos os tratamentos (65 e 54%),
seguidos pelos longo-moderados (35 e 37%) para TM e TA, respectivamente
(
Tabela 4).
Resultados semelhantes foram observados por TORRES-JÚNIOR & HENRY
(2003), ao avaliarem o formato testicular de touros cruzados
Holandês/Zebu. Os autores observaram maior frequência do formato
testicular longo e longo-moderado em todas as idades. Em experimentos
envolvendo touros da raça Nelore de dezoito meses de idade mantidos em
pastagem tropical, prevaleceram formas intermediárias entre longo e
esférico com 70,3% (PINHO
et al., 2001). GUIMARÃES
et al.
(2003), avaliando o formato testicular em touros da raça Nelore
confinados e abatidos aos 22 meses de idade, constataram que os
formatos testiculares longo e longo-moderado representavam 91,36% dos
animais avaliados.
UNANIAN
et al. (2000),
analisando a distribuição das formas testiculares nas classes de idade,
observaram que, com o aumento da idade, o formato dos testículos vai se
modificando, tornando-se gradativamente mais ovalado. Esses mesmos
autores relataram a predominância das formas alongadas e a ausência da
forma esférica, assim como verificado neste estudo. BAILEY
et al.
(1996) observaram que animais com testículos mais alongados
apresentavam maior concentração de espermatozoides no ejaculado que
aqueles de formato testicular mais esférico.
Alterações nas formas dos testículos foram relatadas por UNANIAN
et al.
(2000). Esses autores ressaltaram a importância de mais estudos sobre
modificações neste parâmetro em função da idade e manejo alimentar, uma
vez que não há relatos semelhantes na literatura, e mudanças nas formas
testiculares poderiam prejudicar os resultados de avaliações genéticas
baseadas na biometria testicular.
PINHO
et al. (2001) observaram
que a relação comprimento–diâmetro dos testículos não apresentou
variações entre dez e doze meses, mas, a partir dessa idade, aumentou
significativamente entre doze e dezessete meses, evidenciando que há
maior crescimento do comprimento testicular com relação à largura
durante a pré-puberdade, o qual coincide com o aumento na secreção
basal de testosterona.
Observa-se, na
Tabela 5,
que todas as medidas testiculares foram correlacionadas entre si. Houve
correlação positiva de moderada intensidade e baixa significância
(P>0,05) entre o GMD e as medidas testiculares com coeficientes
variando entre 0,25 e 0,32. VALENTIM
et al.
(2002), estudando as medidas testiculares de bovinos jovens, obtiveram
resultados semelhantes de correlação entre GMD e PE. Esses autores
relataram que os coeficientes indicariam que parte dos genes envolvidos
na expressão dessas características é comum. BOURDON & BRINKS
(1986), trabalhando com animais europeus de idade média de um ano e
amplitude inferior a cem dias, também encontraram magnitudes de
correlação semelhantes entre medidas testiculares e GMD que variaram de
0,26 a 0,43. MOURA
et al. (2002) observaram que animais com maior peso de carcaça também tiveram maior peso testicular e epididimário.
Os resultados do presente estudo sugerem que apenas as medidas
testiculares não representam boa ferramenta para estimativas de
desempenho em sistemas de suplementação a pasto de animais mestiços em
idade pré-púbere. Após a puberdade, há ainda crescimento contínuo das
medidas testiculares e, como nesta fase não há mais proliferação das
células de Sertoli (PINHO
et al.,
2001), este crescimento é consequência do aumento da população de
células germinativas no interior dos túbulos seminíferos. Segundo
EVERLING
et al. (2001), não
são esperadas altas respostas correlacionadas para as características
de crescimento de efeito direto, quando o perímetro escrotal for usado
como critério único de seleção, em consequência da correlação positiva,
no entanto, de baixa magnitude.
O processo contínuo de crescimento das gônadas coincide com a elevação
nos níveis de testosterona até os dezoito meses de idade desencadeando
a puberdade (CURTIS & AMANN, 1981). Esses mesmos autores mencionam
que, em touros da raça Holandês, o comprimento dos túbulos seminíferos
aumenta significativamente entre três meses (830 ± 73 m/testículo) e
sete meses (2.010 ± 128 m/testículo), ou seja, durante a fase de
pré-puberdade, quando ocorre a elevação na síntese de testosterona.
Esse possível aumento dos níveis basais de testosterona proporcionado
pelo crescimento de PE nesta fase não significou aumento do desempenho
dos animais de ambos os tratamentos do presente estudo, como
demonstrado nas
Figuras 2 e
3.
CONCLUSÕES
As diferentes estratégias de suplementação energética de pastagem de
Brachiaria brizantha
não influenciaram o peso, as medidas e as formas dos testículos de
mestiços jovens evidenciando que, em animais em fase de crescimento,
essas características são determinadas pelo estádio de desenvolvimento
sexual e não pelo nível alimentar.
A biometria testicular não esteve correlacionada com o ganho em peso
médio diário, mostrando que essas características não devem ser
utilizadas isoladamente como critério de estimativa do desempenho de
mestiços jovens em regime de suplementação energética de pastagem.
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