Este estudo investigou a presença e o
título de anticorpos contra o herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) em
bovinos em idade de abate pertencentes às dez regiões de planejamento
do Estado de Goiás. Para tanto, 660 amostras de soro foram colhidas em
frigoríficos sob inspeção federal e submetidas à pesquisa de anticorpos
neutralizantes pelo teste de vírus-neutralização. Os resultados
mostraram que 84,5% das amostras de soro foram reagentes para o BoHV-1,
ao passo que as análises regionalizadas detectaram índices que variaram
de 63,4% a 100%. Evidenciaram-se 36,3% de animais com elevados títulos
de anticorpos neutralizantes. Nesse sentido, a Região do Entorno do
Distrito Federal apresentou a maior porcentagem de animais com títulos
elevados (65,8%) e a Região do Sudoeste Goiano, a menor (13,6%). A
ocorrência de grande número de bovinos reagentes com elevados títulos
de anticorpos sugere o curso de infecções ativas ou reativadas nesses
animais.
PALAVRAS-CHAVES: Anticorpos, BoHV-1, herpesvírus bovino tipo 1, vírus-neutralização.
ABSTRACT
ANTIBODIES AGAINST BOVINE HERPESVIRUS TYPE 1 (BoHV-1) IN THE TEN PLANNING
REGIONS OF GOIÁS STATE, BRAZIL
This study investigated the presence of antibodies and antibodies
titers against bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) in bovines at
slaughter age in the ten planning regions of Goiás State. Blood samples
(660) were collected in slaughterhouses under federal inspection and
they were tested for neutralizing antibody by virus neutralization
test. The results showed that 84.5% of serum samples were positive for
BoHV-1, while the regionalized analysis found rates varying from 63.4%
to 100%. This study revealed 36.3% of animals with high titers of
neutralizing antibodies. The region surrounding Brasilia presented the
highest percentage of animals with high titers (65.8%) and the
Southeast Region of Goiás, the lowest (13.6%). The occurrence of high
percentage of reagents with high antibody levels suggests the course of
BoHV-1 active or reactivated infections among these animals.
KEYWORDS: Antibodies, bovine herpesvirus type 1, BoHV-1, virus neutralization.
INTRODUÇÃO
O herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1), que pertence à família
Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae, gênero
Varicellovirus, é um importante agente infeccioso dos bovinos que ocasiona perdas expressivas na pecuária (HAGE
et al.,
1996). Este agente pode causar manifestações respiratórias, como a
rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), e genitais (vulvovaginite e
balanopostite pustular infecciosa, IPV/IPB). Entretanto, as
consequências mais severas são as falhas reprodutivas, como abortos,
infertilidade e natimortalidade (TAKIUCHI
et al., 2005).
Após a infecção primária, o vírus permanece latente em gânglios
nervosos do hospedeiro, tornando o animal portador por toda a sua vida.
A reativação do vírus nos sítios nervosos ocorre após períodos de
imunossupressão, como estresse, transporte e parição, ocasiões em que o
portador pode excretar e transmitir o vírus para outros animais do
rebanho (ACKERMANN
et al., 1982).
Dos testes sorológicos para a identificação de anticorpos, a
vírus-neutralização (VN) e o ensaio imunoenzimático (ELISA) são os mais
frequentemente empregados, inclusive por recomendação da OIE (2007). Os
estudos realizados no Brasil com essas técnicas têm demonstrado uma
distribuição de anticorpos para o BoHV-1 variável nos rebanhos
brasileiros (TAKIUCHI
et al., 2001). Há relatos na literatura variando de 10,56% de soropositividade (KRUGER
et al., 1991) a 86% (RICHTZENHAIN
et al., 1999). Especificamente para o Estado de Goiás, ANUNCIAÇÃO
et al. (1989) encontraram um percentual de soropositividade para o BoHV-1 de 85,7%; FARIA
et al. (2003) de 69,4%; VIEIRA
et al. (2003) de 83% e BARBOSA
et al.
(2005) de 51,9% de bovinos reagentes, sendo este último a prevalência
encontrada em todo o referido estado. Essas diferenças encontradas no
percentual de bovinos soropositivos são entendidas não só como
consequência da localização da amostragem, mas também do tipo de
população estudada, idade dos animais, fatores de manejo, além das
formas diferentes da amostragem populacional e de diagnóstico (LOVATO
et al., 1995).
Em relação às medidas de controle e profilaxia da enfermidade, não existe um procedimento padrão (ALFIERI
et al.,
1998; DEL FAVA, 2002). O mais comum é a utilização de vacinas para
prevenção da manifestação de sinais clínicos, induzindo a produção de
anticorpos (SILVA
et al., 2007).
Objetivou-se com este trabalho, investigar a presença e os níveis de
anticorpos contra o BoHV-1 pelo teste de VN em bovinos em idade de
abate, estatisticamente representativos das populações das distintas
regiões de planejamento do Estado de Goiás.
MATERIAL E MÉTODOS
Amostragem
Durante o ano de 2007, foram colhidas aleatoriamente 660 amostras de
sangue bovino independentemente do sexo, com idade entre dezoito e
sessenta meses durante o abate regular em frigoríficos sob inspeção
federal, localizados na região Metropolitana de Goiânia e no município
de Rio Verde. Não havia a informação se os animais eram vacinados ou
não contra o BoHV-1. As amostras de sangue foram colhidas durante a
sangria dos animais, na quantidade de 5 mL por animal, em tubos de
vidro, os quais posteriormente foram centrifugados a 1.800 G durante
cinco minutos. Com este processo, obtiveram-se os soros que foram
separados e armazenados à temperatura de -20ºC até o momento de uso.
O número de amostras a serem colhidas foi calculado estatisticamente de
acordo com ASTUDILLO (1979). Utilizou-se uma estimativa de animais
positivos para BoHV-1 de 70% definida pela média dos extremos de
prevalências já encontradas na literatura para o Estado de Goiás
(ANUNCIAÇÃO
et al., 1989; BARBOSA
et al., 2005). Assim, o número de amostras foi definido pela fórmula n = Z
2pq / (p.d/100)
2.
Nesta fórmula, n representa o número de amostras, Z é igual a 1 - α (um
menos alfa) e refere-se ao grau de confiança, p é a estimativa de
animais positivos para BoHV-1 (70%), q é igual a 1-p e d é o erro
admitido (5%). O valor de Z foi obtido a partir de Tabelas sobre a
curva de distribuição normal. Utilizou-se um nível de confiança de α =
0,05 (95%).
O número de amostras foi adequado de acordo com a população bovina de
cada uma das regiões de planejamento, caracterizadas pela
Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação do Estado de
Goiás (GOIÁS, 2005), como apresentadas na
Figura 1. A estratificação amostral está detalhada na
Tabela 1.
Exame laboratorial
As amostras foram inativadas em banho-maria a 56ºC por trinta minutos,
e a seguir examinadas em duplicata pelo teste de VN de modo preconizado
pela OIE (2007), utilizando microplacas de 96 cavidades, a partir da
diluição 1:2 até a diluição 1:1024. Como antígeno utilizou-se a amostra
Nebraska BoHV-1, proveniente da Universidade Estadual de Londrina
(UEL), ajustada a uma concentração de 200 TCID50 por cavidade, titulado
anteriormente pelo método de REED & MUENCH (1938). Para evitar
reações falsas, em cada placa foram feitos controles de célula e de
citotoxicidade dos soros, além de uma placa de retrotitulação para o
vírus utilizado. A mistura soro-vírus foi incubada por 24 horas e, após
este período, adicionaram-se células de linhagem contínua de rins de
bovino – Madin & Darby bovine kidney (MDBK, ATCC CCL-22), mantidas
em frascos de poliestireno (TTP®), em meio essencial mínimo (MEM; GIBCO
BRL), adicionado de 10% de soro fetal bovino (SFB; GIBCO BRL) e sem a
adição de antibiótico. As microplacas foram acondicionadas em estufa
com tensão de CO2 controlada a 5%, em temperatura de 37ºC por um
período variável de 72 a 120 horas. Para a leitura, a amostra de soro
considerada reagente pela presença de anticorpos foi aquela que
neutralizou o vírus a partir da diluição 1:2. O título de anticorpos
foi expresso como a recíproca da maior diluição em que não se observou
efeito citopatogênico. Como as amostras foram testadas em duplicata,
calculou-se o título de cada amostra utilizando-se a média geométrica.
Análise estatística
O teste exato de Fisher (GraphPad® Prism v. 5.0 software) foi utilizado
para comparar as variáveis região e resultados do teste sorológico
(títulos menores ou iguais a 256 e maiores que 256).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Considerando-se que o ponto de partida para a análise de problemas de
doenças em populações depende de uma caracterização epidemiológica bem
definida da enfermidade a pesquisar-se, foi proposto o presente estudo
sobre o BoHV-1 que levou em consideração as áreas de planejamento e sua
população bovina. Para isto, pesquisaram-se os níveis de anticorpos
entre os animais em idade de abate por meio de amostragem estratificada
em dez regiões de planejamento do Estado de Goiás. O resultado geral e
específico por região está apresentado na
Tabela 2.
Detectaram-se 84,5% (558/660) de animais reagentes no teste de VN. Este
resultado foi muito semelhante aos 83% encontrados por VIEIRA
et al.
(2003) em pesquisa realizada anteriormente no mesmo estado, assim como
semelhante aos 81,7% registrados no Rio Grande do Sul (RAVAZZOLO
et al., 1989) e 86% verificados no Mato Grosso do Sul (RICHTZENHAIN
et al., 1999). BARBOSA
et al.
(2005), em estudo da prevalência dessa enfermidade para o estado,
observaram um índice de 51,9%. Todavia, quando consideraram-se apenas
animais adultos com mais de 24 meses, o coeficiente foi de 73,1%,
índice um pouco menor do obtido no presente estudo. No entanto, esse
resultado é maior que as prevalências determinadas em outras regiões do
Brasil, a saber: 42,2 % em São Paulo (MUELLER
et al., 1981); 18,8% no Rio Grande do Sul (LOVATO
et al., 1995); 58,2% em Minas Gerais (ROCHA
et al., 2001); 62,6% no Pará (MOLNÁR
et al.,
2001). Essas diferenças provavelmente são decorrentes da metodologia
empregada, principalmente no que se refere à forma de amostragem,
região selecionada para o estudo e teste sorológico empregado
(RICHTZENHAIN
et al., 1999).
A elevada soropositividade repetiu-se em todas as regiões em estudo,
sendo que em duas, na Região 4 (Nordeste Goiano) e Região 5 (Entorno do
Distrito Federal), foram identificados 100% de animais reagentes.
Demonstrou-se que a Região 8 (Sudoeste Goiano) manteve índices de
soropositividade semelhantes aos 85,7% encontrados em pesquisa
realizada na mesma região há duas décadas (ANUNCIAÇÃO
et al.,
1989). Entretanto, o resultado encontrado para a Região 1
(Metropolitana de Goiânia) foi um pouco superior aos 69,4% encontrados
por FARIA
et al. (2003), nesta mesma região. Esses dados confirmam a endemicidade e a grande dispersão desse vírus em Goiás.
Conforme indicado na
Tabela 2. e
Figura 2,
em relação à titulação de anticorpos, constatou-se que 36,3% das
amostras analisadas tiveram títulos superiores a 256. Analisando a
resposta de anticorpos induzida por diferentes vacinas para BoHV-1
disponíveis no mercado brasileiro, SILVA
et al.
(2007) observaram que em geral os títulos induzidos por estas vacinas
foram baixos. Este fato pode sugerir que os animais que apresentaram
títulos elevados podem ter passado por uma infecção recente ou que
houve uma reativação do BoHV-1 que estava em latência nos animais.
Os resultados tabulados por região, quando submetidos ao teste exato de
Fisher, mostraram diferenças significativas (p<0,05) entre as
variáveis reagentes/não reagentes e título de anticorpos maiores que
256, conforme apresentado na
Tabela 3.
As diferenças encontradas no teste estatístico entre as regiões podem
sugerir a existência de fatores responsáveis por maiores títulos de
anticorpos em uma região do que em outra. Infecções reativadas ou
atividade viral presentes nesses rebanhos podem explicar os elevados
títulos encontrados. Dessa forma destaca-se a Região 5 (Entorno do
Distrito Federal), pois apresentou diferença estatística em relação às
demais, possuindo mais de 50% das amostras com títulos elevados
(maiores que 256). Da mesma forma, as Regiões 6 (Sudeste Goiano) e 7
(Sul Goiano) também apresentaram diferença estatística, pois menos de
20% das amostras estavam com títulos elevados (
Tabela 2).
Nesse sentido, dada a elevada soropositividade e elevados títulos de
anticorpos apresentados pelos animais em todas as regiões geográficas,
torna-se difícil estabelecer os prováveis fatores envolvidos nesta
situação.
CONCLUSÃO
Os resultados do presente estudo confirmam elevada porcentagem de
animais reagentes para o BoHV-1 no Estado de Goiás. Apesar de a análise
estatística evidenciar diferenças entre as regiões de planejamento, a
ocorrência de grande número de animais soropositivos com elevados
títulos dificulta estabelecer os fatores responsáveis por essas
diferenças, sugerindo a ocorrência de infecções ativas ou reativadas
nesses rebanhos.
AGRADECIMENTOS
Aos funcionários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) de Goiânia, aos alunos Mônica Costa Oliveira e Felipe Jorge da
Silva, da pós-graduação em Medicina Veterinária Preventiva da
FCAV/UNESP, pela colaboração no desenvolvimento deste trabalho, e ao
professor doutor Francisco de Carvalho Dias Filho da Universidade
Federal de Goiás, pelo apoio no processamento das amostras. Os autores
também agradecem aos revisores anônimos pelas sugestões feitas. Apoio
financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo –
FAPESP (Proc. nº 06/55901-9).
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Protocolado em: 25 maio 2009.
Aceito em: 10 jun. 2010.