Comparou-se a resposta imune humoral em éguas da raça Brasileiro de Hipismo (BH) e Bretão, após a imunização com a vacina anti-Rhodococcus equi,
bem como avaliou-se o efeito da imunoprofilaxia ativa materna na
transferência de anticorpos pelo colostro em equinos recém-nascidos.
Coletaram-se amostras sanguíneas de dezesseis éguas prenhes vacinadas
contra R. equi, dezesseis
potros filhos das éguas vacinadas, oito éguas prenhes não vacinadas e
oito potros filhos das éguas não vacinadas. Determinou-se a titulação
de anticorpos anti-R. equi
utilizando-se o ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) com os dois
diferentes antígenos, APTX e antígeno da vacina comercial. Não
houve diferença quanto à produção de anticorpos entre as duas raças.
Observou-se aumento significativo na titulação de anticorpos anti-R. equi
nas éguas após a vacinação (p<0,01) sem variação com a raça, com
pico no momento do parto, seguido de diminuição até sessenta dias após
o parto, permanecendo constante até 150 dias do pós-parto. Houve
transferência significativa de anticorpos (p<0,01) via colostro para
os potros recém-nascidos das éguas vacinadas, nos quais detectou-se
diminuição dos títulos aos sessenta dias após o nascimento, a qual se
manteve constante até 150 dias. O antígeno comercial detectou títulos
de anticorpos significativamente maiores do que o antígeno APTX
(p<0,01).
PALAVRAS-CHAVES: Anticorpos, ELISA, Rhodococcus equi, imunização, potros.
The humoral immune response in ‘Brasileiro de Hipismo’ (BH) breed and Breton mares was compared after using the Rhodococcus equi vaccine,
and the effect of maternal immunoprophylaxis on antibody transfer to
newborn foals through the colostrum was evaluated. Blood samples were
obtained from 16 pregnant mares vaccinated against R. equi, 16 foals (offspring from vaccinated mares), 8 unvaccinated pregnant mares and 8 foals (offspring from control mares). R equi
serum antibody titers were determined by enzyme-linked immunosorbant
assay (ELISA) after the immunization of pregnant mares using two
different antigens, APTX and the commercial vaccine. There was no
difference in antibody production between the two breeds. Significant
increase in R. equi antibody
titers was observed in mares after vaccination (p<0.01), reaching a
peak at foaling. Afterward, titers tended to decrease for up to 60 days
after birth (dab) and then remained constant until 150 dab. Significant
antibody transfer to the vaccinated mares newborn foal occurred through
the colostrum. A slight reduction in antibody titer was observed at 60
dab, after which titers remained constant for up to 150 dab. The
commercial antigen detected significantly higher antibody titers than
did APTX (p<0.01).
KEY WORDS: Antibodies, ELISA, Rhodococcus equi, immunization, foals.
Utilizaram-se 24 éguas no último
terço da gestação, com idade média de 10,37±2,30 anos, das quais
dezesseis (oito da raça BH e oito Bretãs) pertenciam à da Fazenda São
Geraldo, localizada no município de Ipuã, São Paulo. As demais oito
éguas (mestiças de BH e Bretão) pertenciam ao Haras Pólo Regional de
Desenvolvimento Tecnológico de Agronegócios da Alta Mogiana, situado em
Colina, São Paulo, sendo deslocadas na Fazenda São Geraldo no terço
final da gestação e permanecendo em piquetes de Coast-cross, com água e
sal mineral à vontade. Distribuíram-se esses animais em três grupos: o
grupo I constituído por oito éguas da raça BH; o grupo II, formado por
oito éguas Bretãs (receptoras de embrião), ambas vacinadas contra
R. equi; o grupo III, formado por oito fêmeas mestiças de BH e Bretão não vacinadas (controle).
Também foram utilizados todos os conceptos (n=24) dos grupos I, II e
III, potros BH provenientes ou não de transferência de embrião, com
idade entre o momento do nascimento até os cinco meses de idade.
Dividiram-se os potros em três grupos (IV, V e VI), formados, cada um,
por oito animais. Os grupos IV e V foram formados pelos filhos das
éguas vacinadas e o grupo VI pelos produtos das éguas não vacinadas,
constituindo o grupo dos potros-controle.
As éguas dos grupos I e II receberam duas aplicações da vacina
Rhodovac®1, que contém antígenos associados ao plasmídeo de 85-90kb de
virulência (VapA), exoenzimas, antígenos capsulares, somáticos e ácido
micólico inativados com formol e precipitados em hidróxido de alumínio,
(1mL/dose), por via subcutânea. A primeira dose foi administrada 45
dias e a segunda 15 dias antes da data prevista para o parto.
As éguas pertencentes ao grupo III não foram vacinadas, mas receberam
administração de 1ml de solução fisiológica por via subcutânea nos
mesmos tempos referidos para vacina. Os potros pertencentes aos grupos
IV, V e VI não receberam vacinação.
Os potros foram avaliados desde o nascimento até completar cinco meses
de idade. O exame clínico consistiu em avaliação da aparência geral,
presença de secreção nasal, temperatura retal e auscultação pulmonar.
As amostras de sangue (10mL) das éguas foram colhidas por venopunção
jugular, momentos antes das vacinações, ou seja, 45 e 15 dias antes da
data prevista do parto, imediatamente após o parto, 60 e 150 dias após.
Colheu-se o mesmo volume de sangue da veia jugular dos potros, antes da
ingestão do colostro, assim como 24 e 48 horas após o nascimento, e aos
60 e 150 dias de idade. Após a separação do soro, 2 mL de cada amostra
foram separadas em duas alíquotas de 1 mL e acondicionadas em
microtubos, conservados a -20° C até a ocasião das análises
laboratoriais.
Testaram-se concomitantemente as amostras de soro com dois tipos de
antígenos: o comercial – antígenos somáticos, exoenzimas e proteínas de
virulência associadas ao plasmídeo de 85-90kb – e o APTX, que consiste
em preparação semipurificada da proteína VapA, extraído pelo detergente
Triton X e precipitado em acetona segundo o protocolo de PRESCOTT
et al.
(1997). O APTX foi produzido no laboratório de Parasitologia da
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual
Paulista, UNESP, Jaboticabal/SP e submetido à eletroforese em gel de
poliacrilamida (SDS-PAGE). Em seguida, transferiu-se o material para a
membrana de nitrocelulose2 para o “Immunobloting”, e incubação com o
anticorpo monoclonal anti-VapA cedido pelo Instituto Adolfo Lutz, São
Paulo, SP. Dessa forma, foi possível verificar a expressão da VapA em
uma banda difusa com massa molecular de 15-17kDa.
Procedeu-se à quantificação proteica do antígeno APTX por meio da
análise de aminoácidos pelo método do fenil-tio-carbamil (PTC),
utilizando-se a cromatografia líquida de alta pressão (HPLC). Já o
conteúdo proteico do antígeno comercial foi determinado pelo método de
HARTREE (1972). Realizou-se o dot blotting segundo MARTINS
et al. (2005), para verificar a reatividade dos antígenos APTX e o comercial, incubados com soros-controle positivos anti-
R. equi e negativos.
A titulação de anticorpos anti-
R. equi
foi realizada nos grupos experimentais nos momentos já referidos pelo
teste indireto ELISA, conforme a técnica preconizada por TAKAI
et al. (1985, 1986), modificada por MARTINS
et al. (2005).
As concentrações dos antígenos e dos soros-controle positivo e negativo foram preconizados por MARTINS
et al.
(2005), cujos resultados da titulação em bloco determinaram a
concentração ótima dos antígenos em 2,0 µg/mL para o ELISA IgG, em
tampão carbonato/bicarbonato. Adotou-se diluição única de 1:200 para os
soros de referência positivo e negativo e soros-teste no ELISA IgG. O
conjugado3 usado, constituído de IgG de coelho anti-IgG de equino
acoplada à fosfatase alcalina, foi diluído a 1:15000 em PBS-Tween 80
acrescido de 6% de leite em pó desnatado.4
Para obtenção dos soros de referência positivos, utilizou-se o soro
positivo-controle presente no kit de diagnóstico para imunodifusão1 e
soros de equinos (n=16), colhidos após a segunda vacinação para
R. equi.
As amostras de soros de referência negativos foram obtidas dos potros
recém-nascidos, antes da ingestão do colostro (n=16), conforme descrito
por MARTINS
et al. (2005).
Agruparam-se os valores de absorbância média dos soros em níveis de
ELISA (NE), os quais variaram de 0 (zero) a 9 (nove). O limite máximo
do nível zero foi determinado pela média dos valores de absorbância de
soros de animais não imunes ao
R. equi,
acrescidos de dois desvios-padrões. A partir desse limite, definiram-se
os intervalos entre os outros níveis de ELISA por acréscimo de 35%,
conforme preconizado por MACHADO
et al. (1997), para sistema Babesia bovis, e MARTINS
et al. (2005), para R. equi.
Os dados foram avaliados pela análise de variância (ANOVA), com o
procedimento Modelo Linear Geral (GLM) do programa computacional
Statistical Analysis Systems (SAS), segundo o delineamento em parcelas
subdivididas no tempo, tendo como parcela a combinação de dois
antígenos e na subparcela os momentos de colheita de amostras.
Utilizou-se o teste de Tukey para as comparações múltiplas das médias
dos grupos nos diferentes momentos, estabelecendo-se o nível de
significância igual a p ≤ 0,05.
RESULTADOS
Os potros não demonstraram alterações nos parâmetros avaliados até 150 dias de idade.
Os antígenos APTX e comercial não reagiram com os soros dos
grupos-controle negativos na diluição de 1:100, no entanto reagiram
fortemente com os soros do grupo-controle positivos testados.
Após a aplicação do teste indireto ELISA a dezesseis soros negativos,
obteve-se, para estes, uma média de A/P (amostra em relação ao
positivo) de 0,177 ± 0,004 para o antígeno (Ag) APTX e 0,164 ± 0,0031
para o Ag comercial. Atribuiu-se como negativos os níveis de ELISA
entre 0, 1, 2 e 3 (faixas de A/P de 0,000 - 0,450 para o Ag APTX; e
0,000 - 0,414 para o Ag comercial) e positivo o nível ≥4 (faixas de A/P
de 0,451 - 2,716 para o Ag APTX e 0,415 - 2,500 para o Ag comercial).
Não houve diferenças na resposta imune humoral entre as éguas das raças
BH e Bretão. Foram registradas diferenças significativas tanto para o
momento de colheita (p<0,01) como para o tipo de antígeno empregado
(p<0,01). Os títulos de anticorpos anti-
R. equi,
classificados em níveis de ELISA, detectados 45 dias antes do parto e
antes da administração da primeira dose da vacina, foram os mais baixos
registrados no grupo de éguas vacinadas (NE<2). Aumentos
significativos (p<0,01) foram registrados quinze dias antes do parto
(NE≥4), momento da segunda vacinação. As concentrações de anticorpos
elevaram-se discretamente após aplicação da segunda dose da vacina,
atingindo a titulação máxima no momento do parto apenas para o BH
(NE≥4) e ocorrendo um declínio nos valores observados sessenta dias
após o parto (NE<4), mantendo-se, então, constante até 150 dias
deste (3<NE<4). O antígeno comercial reagiu com maior afinidade e
avidez com os anticorpos induzidos pelo antígeno vacinal ou natural do
indivíduo, detectando títulos maiores (p<0,01) que o APTX. Os grupos
vacinados apresentaram títulos de anticorpos significativamente maiores
que o grupo-controle, no qual não se observou alteração significativa
dos títulos (
Figura 1A).
Não se notou diferença na resposta humoral entre potros das raças BH e
Bretão. Foram registradas diferenças significativas tanto para o
momento de colheita (p<0,01) como para o tipo de antígeno empregado
(p<0,01). Houve diferenças significativas nos títulos de anticorpos
entre os potros filhos de éguas vacinadas e os filhos de éguas-controle
(p<0,01). Neste último, a alteração dos títulos não foi considerada
significativa. Em relação aos títulos de anticorpos dos potros filhos
de éguas vacinadas, no momento do nascimento apresentaram os menores
títulos de anticorpos (NE<1), elevando-se significativamente
(p<0,01) após a ingestão do colostro (NE≥4). Diminuição dos títulos
de anticorpos foi observada sessenta dias após o nascimento
(2<NE<3), mantendo-se estável até 150 dias (NE≥2) (
Figura 1B).
DISCUSSÃO
Houve diminuição do número de casos de infecção por
R. equi,
diagnosticados em equinos na propriedade sob estudo, com a introdução
de vacina comercial em éguas prenhes. Entretanto, não havia comprovação
científica sobre a importância dessa vacinação na transferência de
anticorpos específicos para os potros.
Os resultados deste estudo, em relação à imunização de éguas com a
vacina comercial, mostraram elevação sérica significativa de anticorpos
anti-
R. equi após a sua
administração, mantendo os títulos altos até o momento do parto e
apresentando um ligeiro declínio aos sessenta dias pós-parto. No
entanto, nesse último período os títulos ainda foram considerados
elevados (NE≥4), quando testados para os dois antígenos.
TAKAI
et al. (1985) e CUTERI
et al. (2003) consideraram positivos, para a presença de anticorpos contra
R. equi, os valores de densidade óptica (DO) >0.3 obtidos a partir da leitura da reação do teste ELISA.
Algumas éguas pertencentes ao grupo-controle apresentaram títulos de
anticorpos elevados antes da vacinação. Tal fato pode ser justificado
pela grande variação nos títulos de anticorpos encontrada em equinos de
diversas idades, expostos naturalmente ao
R. equi (ELLENBERGER
et al., 1984, TAKAI
et al., 1987).
A vacinação das éguas foi importante no aumento do título de anticorpos anti-
R. equi,
em potros após a ingestão de colostro, o que não ocorreu nos animais
que ingeriram colostro de éguas não vacinadas. Esses achados corroboram
os de ELLENBERGER
et al. (1984) e MADIGAN
et al. (1989), os quais observaram transferência de anticorpos através do colostro de éguas imunizadas contra o
R. equi para os potros. HIETALA
et al.
(1985) relataram que os anticorpos específicos adquiridos com a
ingestão de colostro mantiveram títulos altos até os potros completarem
dois meses de idade, quando entraram em declínio gradativo, e os
anticorpos autógenos aumentaram após 45 e sessenta dias de idade,
corroborando com os achados deste estudo. Mesmo ocorrendo diminuição
dos títulos de anticorpos aos sessenta dias, as concentrações ainda
foram consideradas elevadas.
Embora a vacinação das éguas no último trimestre de gestação tenha conferido altos títulos de anticorpos anti-
R. equi
aos potros e estes tenham permanecido saudáveis no decorrer deste
estudo, não se pode afirmar que houve proteção adequada, já que os
potros não foram desafiados contra o agente patogênico. Entretanto,
acredita-se que a vacinação das éguas pode ser considerada como uma
ferramenta importante na luta contra tal enfermidade.
BECÚ
et al. (1997) observaram
um efeito significativo da vacinação de éguas prenhas com a vacina
comercial na prevenção contra a pneumonia pelo
R. equi.
Na Argentina e em outros países sul-americanos, a enfermidade é
controlada com a vacinação das éguas antes do parto, e em alguns casos
com a administração do plasma hiperimune nos potros, sendo esta
efetuada somente quando são detectados títulos baixos de anticorpos 48
horas após o nascimento (BECÚ, 1999). Embora a imunidade humoral esteja
envolvida na proteção precoce de potros jovens (ELLENBERGER
et al.,
1984; TAKAI, 1985), a imunidade mediada por células é reconhecida por
desempenhar um importante papel na eliminação da infecção por
R. equi em desafios experimentais em camundongos e sem a qual a capacidade de combate a esse agente fica comprometida (BREATHNACH
et al.,
2006). Os potros possuem capacidade de resposta celular do tipo Th1,
caracterizada pela produção de INF-γ, entretanto o limiar de
estimulação dessa resposta não é elevado (BREATHNACH
et al., 2006). HOOPER-McGREVY
et al.
(2005) estudaram a resposta imune em potros imunizados oralmente com
preparado purificado de proteínas associadas à virulência (Vaps) e
observaram que os animais imunizados não desenvolveram a doença após a
inoculação da bactéria.
Há possibilidade de a imunodeficiência em neonatos estar associada à baixa produção de citocinas Th-1 (UPHAM
et al.,
2002). Segundo MARODI (2002), os macrófagos podem apresentar
hiporresponsividade ao INF-γ. Entretanto, considera-se que as células T
neonatais possam produzir INF-γ sob condições de estimulação
apropriadas (ADKINS
et al.,
2004). Trabalhos recentes sugerem que os neonatos são Th-1
imunocompetentes, mas possuem alto limiar para ativação dessas
respostas (BREATHNACH
et al., 2006).
O teste com o antígeno comercial demonstrou melhor resultado que o
antígeno APTX. A diferença na magnitude das respostas entre os
antígenos testados deve-se possivelmente à diferença na caracterização
antigênica presente em cada um. O antígeno APTX consiste em uma
preparação semipurificada da proteína VapA, enquanto o antígeno
comercial possivelmente possui maior número de determinantes
antigênicos, além da VapA. No entanto, a cinética da resposta imune
humoral nos animais estudados foi similar em relação aos dois antígenos
testados, apresentando o mesmo ponto de corte na escala de determinação
do nível de ELISA (NE≥4).
As éguas Bretãs têm sido utilizadas por criadores de diversas raças
como receptoras de embrião e para amamentar os potros, por apresentarem
útero maior e fornecerem em média 24 litros de leite por dia. Já as
raças de sela fornecem quatorze litros e apresentam excelente
habilidade materna (REVISTA DA TERRA, 2009). Embora éguas da raça
Bretão produzam maior quantidade de leite que as outras raças, não
foram observadas diferenças quanto à concentração de anticorpos séricos
anti-
R. equi entre éguas BH e Bretãs e nem entre seus produtos.
CONCLUSÕES
A vacina Rhodovac® induziu a formação de anticorpos às éguas imunizadas. Houve transferência de anticorpos anti-
R. equi através do colostro para os potros. Os títulos de anticorpos anti-
R. equi
foram maiores nos potros que mamaram colostro oriundo de éguas
vacinadas. Não houve efeito da raça quanto à produção de anticorpos
anti-R. equi. O antígeno comercial detectou títulos de anticorpos
maiores que o antígeno APTX. Novas pesquisas devem ser realizadas no
intuito de esclarecer os fatores envolvidos no mecanismo da resposta
imune à infecção por
R. equi e contribuir para a formulação de medidas preventivas eficazes a serem adotadas.
FONTES DE AQUISIÇÃO
1 Clinica Equina SRL, Capitán Sarmiento, Argentina
2 Nitrocellulose membrane for use in ECL Westernblotting – Amersham Pharmacia Biotech
3 Conjugate Anti-Horse - Sigma A 6063
4 Molico – Nestlé.
AGRADECIMENTOS
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pelo
financiamento da presente pesquisa (Processo no 01/10120-6), à Fazenda
de Criação São Geraldo e ao Pólo Regional de Desenvolvimento
Tecnológico de Agronegócios da Alta Mogiana, pela cessão dos animais.
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Protocolado
em: 24 abr. 2009. Aceito em: 24 ago. 2009.