O lavado broncoalveolar (LBA) é uma
técnica que permite coletar o fluido epitelial pulmonar (FEP) e avaliar
a integridade do trato respiratório posterior. A instilação de solução
isotônica para a sua realização resulta numa diluição significativa do
FEP. A ureia é comumente utilizada como marcador de diluição, em
virtude do seu livre trânsito pelas membranas biológicas. Contudo, a
metodologia previamente estabelecida que faz uso dela é de difícil
reprodução, principalmente pela utilização de reagentes e equipamentos
de difícil obtenção. O objetivo deste trabalho foi descrever uma
metodologia para este cálculo utilizando um kit comercial de
determinação de ureia (ureia UV LabTest®). Foram obtidas amostras
pareadas de sangue e de lavado broncoalveolar de dezoito equinos
adultos. A partir de concentrações conhecidas de ureia no LBA de
equinos, foi estabelecida uma equação de regressão linear e sua
curva-padrão, utilizadas para cálculo das concentrações nas amostras de
LBA. O volume estimado de FEP teve média de 0,52±0,12mL. O percentual
médio obtido de FEP em relação ao volume recuperado de LBA foi de
0,39±0,08%. Estes resultados estão compatíveis com os descritos,
provando que a metodologia desenvolvida permitiu obter resultados
confiáveis, podendo ser empregada para estimar o volume de FEP e,
consequentemente, calcular a concentração ou atividade de componentes
desejados.
PALAVRAS-CHAVES: Equinos, fluido epitelial pulmonar, lavado broncoalveolar, ureia.
Bronchoalveolar lavage (BAL) is a
widespread technique that allows collection of pulmonary epithelial
lining fluid (PELF) and evaluation of integrity of the lower airways.
The instillation of isotonic solution needed for collection results in
significant dilution of the PELF. Due to its ability to
freely cross biologic membranes urea is commonly used as a marker of
PELF dilution. Nevertheless, the previously established methodology is
difficult to be reproduced, especially since it utilizes reagents and
equipments that are difficult to obtain. The objective of this study
was to describe a methodology for measuring urea utilizing a commercial
kit (Ureia UVLabTest®). Paired samples of blood and BALF were obtained
from 18 adult horses. A standard curve of known urea dilutions in
equine BALF provided a linear regression equation that allowed
calculation of unknown urea concentrations in BALF samples. The mean
estimated PELF volume was 0.52±0.12mL. The mean PELF percentage in
relation to recovery BALF was 0.39±0.08%. These results are compatible
with the ones previously described, demonstrating that the methodology
presented here produced reliable results and can be utilized to
estimate the PELF volume and consequently calculate concentration or
activity of components or substances of interest.
KEY WORDS: Bronchoalveolar lavage, horses, pulmonary epithelial lining fluid, urea.
INTRODUÇÃO
Nas vias aéreas posteriores, o fluido epitelial pulmonar (FEP) forma
uma interface entre o trato respiratório subjacente e o meio ambiente
externo (DARGAVILLE
et al.,
1999). Esse fluido contém elementos celulares e moleculares como, por
exemplo, enzimas e imunoglobulinas, os quais podem ser utilizados para
a avaliação da integridade do trato.
O lavado broncoalveolar (LBA) é um meio de diagnóstico e de estudo dos
mecanismos de inflamação em uma variedade de doenças. Esta técnica
permite coletar o FEP e avaliar seus componentes. Para a realização
desse procedimento na espécie equina, é recomendada a infusão de 200 a
500 mL de fluido isotônico (ROBINSON, 2001). Embora o volume
introduzido possa ser padronizado, o volume recuperado não pode ser
controlado, em virtude das diferenças de colapso pulmonar e drenagem
(HASLAM & BAUGHMAN, 1999), o que resulta numa diferença nos volumes
recuperados que variam de 40% a 60% do infundido (ROBINSON, 2001).
Portanto, o volume de FEP obtido por meio desse procedimento é variável
e apresenta-se intensamente diluído.
Diferenças consideráveis têm sido relatadas em contagens totais de
células e concentrações de marcadores bioquímicos, por causa da
recuperação variável de FEP. Dessa forma, a comparação quantitativa dos
componentes em diferentes amostras pode não ser válida, pois as
concentrações desses componentes no LBA dependem não somente das suas
concentrações no fluido epitelial pulmonar, mas também da proporção de
fluido epitelial pulmonar em cada amostra de lavado broncoalveolar
obtida (MILLS & LITSTER, 2006).
Desde que RENNARD
et al.
(1986) estabeleceram uma técnica utilizando a ureia como marcador
endógeno de diluição para estimar o FEP obtido, esta tem sido
amplamente utilizada em diversas espécies como suínos (HENNIG-PAUKA
et al., 2001), equinos (MC GORUM
et al.,
1993), felinos (MILLS & LITSTER, 2006) e caninos (MILLS &
LITSTER, 2005). A albumina também pode ser empregada (MC GORUM
et al., 1993), assim como marcadores exógenos como azul de metileno (BAUGHMAN
et al., 1983), inulina (KIRSCHVINK
et al., 2001) e marcadores radioativos (EFFROS
et al., 1992; WARD
et al., 1992).
A ureia é utilizada como marcador de diluição, em virtude de seu baixo
peso molecular, o que possibilita o seu livre trânsito pelas membranas
biológicas, estando em equilíbrio no plasma e no fluido epitelial
pulmonar (ADAMS
et al., 1963; STRANG
et al., 1968 apud RENNARD
et al.,
1986). Considerando, então, a concentração deste composto nitrogenado
no plasma equivalente à concentração no FEP, é possível estimar o
volume de FEP recuperado a partir da obtenção desses valores.
Em equinos, até o momento, as técnicas utilizadas para estimar o FEP (Mc GORUM
et al., 1993; KIRSCHVINK
et al., 2001; FERNANDES
et al., 2003) baseiam-se em adaptações da técnica estabelecida por RENNARD
et al.
(1986). Porém, em decorrência das alterações realizadas na metodologia
com relação aos volumes de reagente e amostra, aliados a kits de
difícil obtenção no Brasil ou necessidade de equipamentos que utilizam
reagentes bioquímicos específicos e de alto custo, há dificuldades de
aplicação das metodologias.
O objetivo deste trabalho foi estabelecer e descrever detalhadamente
uma metodologia para estimar o volume de FEP obtido por meio de LBA
utilizando-se um kit comercial de determinação de ureia disponível no
Brasil, mais acessível para utilização em equipamentos de baixo custo e
de fácil execução.
MATERIAL E MÉTODOS
Utilizaram-se dezoito equinos, sendo onze machos e sete fêmeas com
idade variando entre 3 a 21 anos, pertencentes ao Regimento de
Cavalaria de Guarda Andrade Neves EB/ME/RJ. Os animais foram mantidos
semiestabulados em baias de aproximadamente 9m², sem cama, alimentados
com 5-6kg de ração comercial com 12% de proteína bruta (PB)/animal e
2-3kg de feno de Coast Cross/animal, escovados diariamente e soltos
entre quatro e seis vezes por semana. Os equinos trabalhavam
diariamente em atividades esportivas ou de patrulha, sendo vermifugados
trimestralmente e vacinados contra influenza, tétano, encefalomielite
leste e oeste, raiva, garrotilho e leptospirose.
Para a determinação da concentração de ureia sérica, 10 mL de sangue
foram obtidos por venopunção jugular, em tubos de colheita a vácuo,
estéreis e sem anticoagulante (Vacutainer®), imediatamente antes da
sedação. O soro foi separado por centrifugação a 220 g por cinco
minutos (Fanem® 206R).
Para a obtenção dos lavados broncoalveolares, os animais foram sedados
com cloridrato de xilazina a 10% (SEDAZINE®) na dosagem de
0,5-1,0mg/kg, IV e contidos com aziar. Introduziu-se uma sonda de
silicone (Equine Broncho-alveolar Lavage Catheter, BIVONA®) ao mesmo
tempo que o trato respiratório era anestesiado com cloridrato de
lidocaína (LIDOVET®) a 0,5%. O LBA era obtido por meio da infusão e
imediata aspiração de 250 mL de solução salina 0,9% aquecida a 37ºC. As
amostras foram mantidas refrigeradas até o momento do processamento, e
consideradas adequadas quando o volume recuperado era no mínimo 40% do
infundido (ROBINSON, 2001). Submeteram-se os lavados à centrifugação
800 g por cinco minutos a 4ºC (centrífuga refrigerada HERMLE®), sendo o
sobrenadante separado para a dosagem da ureia.
As dosagens de ureia sérica foram realizadas em duplicata por
espectrofotometria (BIOPLUS 2000®), utilizando-se um kit bioquímico
comercial padronizado (ureia UV LabTest®).
Para a determinação da concentração da ureia no LBA, foi utilizado o
mesmo kit citado anteriormente. Tendo em vista a baixa concentração de
ureia encontrada em lavados broncoalveolares de equinos (McGORUM
et al., 1993), foi necessário estabelecer uma equação de regressão linear e uma curva-padrão.
A partir de concentrações previamente conhecidas deste composto nitrogenado no LBA de equinos (McGORUM
et al.,
1993) e utilizando-se o padrão fornecido pelo fabricante do kit,
diluições seriadas foram preparadas em concentrações crescentes de 0,08
a 0,16 mg/dL com intervalos de 0,02. Os padrões de ureia assim diluídos
foram utilizados como amostra, adicionando-se o reagente nas proporções
indicadas pelo fabricante. Em seguida, colocados em cubeta de 10 mm e
posteriormente submetidos à análise espectrofotométrica (MICRONAL
B280®), com leitura em comprimento de onda (λ = 340 nm). Com a
determinação dos valores de absorbância estabeleceram-se a equação de
regressão linear e a curva-padrão (
Figura 1).
Os sobrenadantes das amostras do LBA foram então analisados de forma
semelhante por espectrofotometria nas mesmas condições dos padrões de
ureia, sendo necessário incluir um blank do sobrenadante sem reagentes
para corrigir a absorbância da amostra.
Para determinar o total de ureia presente no volume de LBA recuperado
multiplica-se a concentração de ureia no sobrenadante do LBA pelo
volume recuperado. Ureia total do lavado recuperado = concentração de
ureia no LBA X volume recuperado.
O volume estimado de FEP obtido (volume total estimado de FEP presente
no fluido coletado) foi obtido dividindo-se a quantidade total de ureia
no fluido do lavado broncoalveolar pela concentração de ureia no soro
(RENNARD
et al., 1986). Volume estimado de FEP (mL) = ureia total no lavado recuperado/concentração ureia sérica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O volume recuperado correspondeu em média a 54,0±8,7% do volume
infundido. Esses valores estão de acordo com a faixa de variação de 40%
a 60% descrita por ROBINSON
et al. (2001) e também próximos aos valores obtidos por RENNARD
et al. (1986).
Na
Tabela 1
estão apresentados os resultados referentes à concentração de ureia no
lavado (mg/dL), ao volume absoluto (mL) recuperado de lavado, à
concentração total de ureia no lavado (mg) e à concentração de ureia
sérica (mg/dL).
O valor médio de concentração de ureia do lavado foi de 0,14±0,2 mg/dl,
número compatível com os previamente descritos por MC GORUM
et al.
(1993), ainda que tenham sido utilizados kits diferentes. Isto permite
concluir que a equação de regressão linear obtida permite obter
resultados confiáveis.
Na
Tabela 2, estão relacionados o volume estimado de FEP obtido (mL) e a porcentagem de FEP presente no volume de lavado recuperado.
Com base nos resultados obtidos, a média do volume estimado de fluido
epitelial pulmonar recuperado neste estudo foi de 0,52±0,12mL. O
percentual médio estimado de FEP presente no lavado está de acordo com
os obtidos por Mc GORUM
et al. (1993) em equinos, alcançando uma média de 0,4% (0,1-1,0%), o que também ratifica a técnica aqui estabelecida. RENNARD
et al.
(1986) obtiveram porcentagem superior, com média de 1,0±0,1% do fluido
infundido em humanos e volume médio de 1,7±0,2 mL de FEP. Essas
diferenças estão diretamente relacionadas ao volume infundido, uma vez
que, quanto maior o volume infundido, maior o volume recuperado e maior
a abrangência de área pulmonar atingida. Considerando as diferentes
proporções anatômicas pulmonares entre humanos e equinos, o volume
utilizado por RENNARD
et al. (1986) foi proporcionalmente maior do que o utilizado neste trabalho.
Alguns autores relatam limitações referentes à precisão da técnica do
cálculo do FEP tomando por base a ureia como marcador de diluição.
Estudos demonstram que a alta pressão hidrostática e a distorção local
do pulmão que ocorrem durante a realização do lavado bronco alveolar
levam à abertura de “poros” no epitélio que permitem a passagem de água
e outros solutos (WARD
et al.,
1992). Logo, este componente pode se difundir livremente e de forma
passiva do interstício pulmonar para o líquido infundido durante a
realização do procedimento (RENNARD
et al.,
1986). Dessa forma, o LBA pode conter ureia derivada não só do fluido
epitelial, mas também do interstício. Esta última fração pode levar a
um cálculo de volume de FEP superestimado (KIRSCHVINK
et al.,
2001). A magnitude desse fenômeno é proporcional ao tempo em que o
líquido infundido permanece em contato com o tecido pulmonar (RENNARD
et al., 1986). MARCY
et al.
(1987) demonstraram em estudo com pacientes humanos que há difusão em
quantidade significativa de ureia durante a realização do LBA. WARD
et al. (1992) verificaram que um tempo superior a dois minutos pode permitir alterações nos níveis de ureia no espaço alveolar.
Apesar dessas limitações, esse marcador de diluição ainda é empregado
uma vez que, com uma única instilação e aspiração imediata, é sabido
que um mínimo de 80 % da ureia recuperada é derivada da ureia realmente
presente no FEP (RENNARD
et al., 1986).
Por se tratar de um marcador endógeno de diluição, a ureia tem como
vantagem o fato de não ser necessária administração de nenhuma
molécula, o que torna a técnica mais simples e menos invasiva. Além
disso, a ureia apresenta-se como bom marcador de diluição por não ser
consumida ou produzida pelas células pulmonares (HASLAM
et al.,
1999). Outra vantagem é que as concentrações de ureia no plasma e,
portanto, no FEP são relativamente altas. Dessa forma, mesmo após a
diluição pelo LBA, é tecnicamente simples medir a sua concentração no
lavado recuperado (RENNARD
et al., 1986).
CONCLUSÕES
A metodologia desenvolvida utilizando o kit ureia UV LabTest® é uma
alternativa acessível para utilização em equipamentos de baixo custo e
de fácil execução e permite obter resultados semelhantes aos já
previamente estabelecidos para a espécie equina. Portanto pode ser
empregada tanto na rotina quanto na pesquisa clínica para estimar o
volume de FEP e, a partir disso, calcular a concentração ou atividade
real de componentes que se deseja investigar neste fluido.
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Protocolado
em: 1o dez. 2008. Aceito em:
22 dez. 2009.